A pandemia provocada pela COVID-19 está repercutindo em todas as esferas da sociedade. Impactos sociais, políticos, econômicos, culturais, nunca antes vistos na história mundial, vêm à tona neste momento. No Brasil, o setor elétrico também está sentindo essas mudanças refletidas principalmente no consumo de energia. Como será o investimento em energia limpa e acessível depois da pandemia?
Como uma crise econômica se instaurou mundialmente, de acordo com estudos, sabemos que a produção de energia renovável precisa de mais terrenos do que o exigido por combustíveis fósseis e esse espaço é limitado, se tornando cada vez mais escasso nos dias atuais. Outro fator necessário é o uso de super baterias para armazenar essa energia limpa. Com toda essa crise, como isso será possível? Fora isso, além de metais comuns, seriam fundamentais alguns específicos, como o neodímio e o telúrio, usados, respectivamente, em turbinas eólicas e em células de energia solar Com isso, minerais podem se tornar o motivo de novos conflitos no futuro, visto que a necessidade de produção de energia limpa se torna cada vez mais indispensável e os desafios que o ramo precisa ultrapassar também andam crescendo.
Segundo dados da IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês), deram destaque a necessidade de países dobrarem os investimentos em fontes renováveis nessa década. Entretanto, devido à pandemia houve uma queda no investimento decorrente dessa área, o que é preocupante, pois o atual recurso de energia muitas vezes é falho, devido às secas que ocorrem regularmente. O desenvolvimento de Energia Solar e Eólica visam à sustentabilidade e conservação da natureza, por utilizarem uma fonte renovável, têm um impacto ambiental reduzido, por não recorrem aos combustíveis fósseis, causadores do “efeito estufa”. Conforme dados apresentados pelo Portal Solar, o Brasil já ocupa o quarto lugar no ranking mundial de produção de energia renovável, tendo o aumento de 30% em uma década, é importante esse investimento no setor elétrico do país, sendo que este possui uma ampla diversidade que possibilita o uso fonte mais limpas e até 2050 a capacidade elétrica através de placas solares se tornará milhares de vezes maior, atingindo uma capacidade instalada entre 78 e 128GW, pois o custo de produção está se tornando cada vez mais competitivo e estima-se que em 5 anos a energia solar será a mais barata.
O crescente aumento na busca por energias renováveis está se espalhando cada vez mais, nas casas de pessoas e até mesmo em pequenas usinas. Ao investirmos em fontes limpas haverá benefício não apenas aos cidadãos mas também ao planeta, por não ser utilizado recursos prejudiciais ao mundo.
Texto: Carol de Lima Adriano e Gabriela Gabbi
Supervisão: Professora Cláudia Herte de Moraes, pela disciplina Comunicação, Cidadania e Ambiente
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