Avanço da pandemia causa atraso no cronograma do projeto de extensão
Por Camila S. Oliveira
Pela disciplina de Redação Jornalística I.
Orientado pela professora Andréa Weber.
A perda da época ideal para a coleta de material necessário e a suspensão no desenvolvimento das práticas presenciais com alunos do curso de Engenharia Florestal são alguns dos prejuízos observados, em decorrência do avanço da pandemia da COVID-19. O projeto passa, agora, por readequação de metodologias, visando garantir sua continuidade e a segurança dos envolvidos.
Nilton César Mantovani, professor coordenador do projeto de extensão, conta que as medidas possíveis estão sendo tomadas, com o envolvimento dos discentes apenas em atividades realizadas via internet e com coletas de material nas propriedades rurais feitas somente pelo professor. Informa ainda que “dependerá o futuro do projeto da evolução do quadro de pandemia nesta região e das tomadas de decisões do governo federal em relação ao magistério público federal.”
O projeto tem como um dos objetivos viabilizar aos pequenos proprietários rurais uma fonte de renda extra, com a possibilidade de venda de sementes e mudas de qualidade superior. Com atrasos no cronograma e prorrogação de prazos para a execução de metas definidas, Mantovani relata que “a cadeia produtiva da erva-mate sofrerá bastante e terá um recuo na sua evolução, porém, continuará, pois, a erva-mate tem sido utilizada para muitos fins, além do chimarrão e, por isso, a demanda por matéria-prima de melhor qualidade continuará”.
Projeto segue em andamento, com adaptações necessárias em meio à pandemia do novo coronavírus
Com o trabalho de campo sendo realizado exclusivamente pelo professor coordenador, Nilton César Mantovani, projeto “Conservação e cultivo da erva-mate em pequenas propriedades rurais da microrregião de Frederico Westphalen” permanece em andamento. A dificuldade de coleta de material vegetal a campo e a impossibilidade de contato direto com produtores de erva-mate no interior do RS, são desafios trazidos pela pandemia da COVID-19. Para contornar essas adversidades, o coordenador do projeto atua em um número menor de propriedades rurais do que foram previamente definidas, envolvendo estudantes participantes do projeto apenas em atividades desenvolvidas pela internet.