O projeto de extensão atuaria em uma escola estadual do município, mas teve sua continuidade interrompida
Por Lucas Cláudio Postal.
Pela disciplina de Redação Jornalística I.
Orientado pela professora Andrea Weber.
Aprovado apenas no início do período de isolamento, o projeto de extensão “Mão na Mídia: educomunicação e cidadania” teve suas atividades interrompidas antes mesmo de iniciar efetivamente. O projeto ligado ao Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM-FW foi duramente afetado pela quarentena, como pontuou Claudia Moraes, coordenadora do projeto em entrevista concedida na última segunda, 11.
Focado no protagonismo juvenil e na educomunicação, o projeto já tinha feito parceria com a Escola Estadual de Educação Básica Sepé Tiaraju. Com as atividades presenciais suspensas desde março, o projeto de extensão que debate justamente sobre interação social e comunicação permanece apenas no papel. O grupo composto por docentes e graduandos irá se reunir ‒ virtualmente ‒ ainda neste mês, a fim de debater os próximos passos do projeto.
Moraes garante a volta imediata das atividades do projeto assim que a situação normalizar. O objetivo é trabalhar a cada ano em uma escola diferente, desse modo ainda seria possível recuperar o tempo perdido e manter sua duração inicial de cinco anos, sem maiores atrasos. De maneira enfática, a professora ressalta a importância da comunicação enquanto circuladora de ideias e o papel do jornalista enquanto agente social na prevenção contra o “vírus da desinformação” e no combate ao novo coronavírus.
PROJETO DE EXTENSÃO DA UFSM-FW QUE ATUARIA NA ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA SEPÉ TIARAJU É INTERROMPIDO
Ainda engatinhando quando as aulas presenciais foram interrompidas em 16 de março, o projeto de extensão do Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM-FW “Mão na mídia: educomunicação e cidadania” se viu incapacitado de continuar. Programado para iniciar suas atividades na Escola Estadual de Educação Básica Sepé Tiaraju, teve que ser adiado em decorrência do isolamento social causado pela pandemia do Covid-19. A coordenadora do projeto, professora Claudia Moraes, afirmou que tão logo as aulas presenciais retornarem, as atividades relacionadas ao projeto voltarão. Com duração prevista para cinco anos, Moraes pontua que não haverá significativo atraso nas atividades do projeto.