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Na Marcha Virtual pela Ciência, a Íntegra esteve presente.

Em um dia tão importante como este, a Agência Experimental de Comunicação não ficou de fora e participou do evento evidenciando a importância das Universidades no desenvolvimento científico e na produção de melhorias significativas para a sociedade. Como? Confira na Íntegra!



O dia 07/05, sucedeu a  Marchar, Virtual, em defesa da Ciência, a Agência Íntegra fala um pouco de sua atuação pelo desenvolvimento científico.

No decorrer do dia 07/05, aconteceu a Marcha pela Ciência, que ocorreu virtualmente devido a pandemia do  COVID-19. Em períodos de crises que afetam não só os campos políticos ou sanitários, mas também os científicos, rachando a credibilidade dos pilares da sociedade moderna. Analisando mais à fundo, atestando de outro modo para não gerar ruídos e equívocos: estamos vivenciando uma conjuntura política, em que se legitima o genocídio e a perda dos direitos civis, em um ano no qual há um vírus que causa uma pandemia com mais de 100 mil pessoas mortas no mundo. A inconveniente realidade não poderia ser pior, o jornalismo e os meios de comunicação não possuem a total credibilidade perante à sociedade e a dúvida acerca da Ciência é imensa. E bem como se diz o ditado popular: nos acostumamos com o pior.

 Em nenhum momento como agora, foi tão importante dizer que se apoia a Ciência e que se confia nos meios de comunicação. Nunca foi tão significativo uma mobilização, mesmo que digital, que defendesse a ciência e colocasse em pauta a importância dela para o desenvolvimento social, ambiental e cultural. O dia 07/05 foi marcado, em nível nacional, por este acontecimento: a Marcha Virtual pela Ciência no Brasil.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), junto a suas Secretarias Regionais e Sociedades Científicas Afiliadas, somam forças a entidades de todo o País ligadas à CT&I para a realização da Marcha Virtual pela Ciência no Brasil. Foi a primeira vez em que o evento tomou carácter digital, tendo todo o seu cronograma voltado às redes digitais.

Participaram da Marcha Virtual pela Ciência desde pessoas que uniram forças e levantaram as hashtags #paCTopelavida! e #FiqueEmCasacomCiência até instituições que transmitiram atividades pelas redes sociais ao longo do dia. O objetivo da manifestação era chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento da pandemia de COVID-19 e de suas implicações sociais, econômicas e para a saúde das pessoas.

Em um dia tão importante como este, a Agência Experimental de Comunicação não ficou de fora e participou do evento evidenciando a importância das Universidades no desenvolvimento científico e na produção de melhorias significativas para a sociedade. Como? Além dos bolsistas continuarem com suas atividades (que são científicas!) e ajudarem na divulgação da marcha, a Íntegra conversou com dois estudantes, um de cada curso, sobre a pesquisa que cada defendeu para conclusão de curso. 

O Departamento de Ciências da Comunicação do campus de Frederico Westphalen da Universidade Federal de Santa Maria é um centro de construção da Ciência, incentiva a produção acadêmica que desconstrói e possibilita novos caminhos para a Comunicação. Com Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e outras produções em disciplinas, os estudantes de Jornalismo e Relações Públicas são referência na área. 

Exemplos dessa afirmação são Eduardo Dóro e Inácio de Paula, respectivamente Relações-públicas e Jornalista formados pelo DECOM UFSM-FW. Não só esses dois TCC ganham destaque pela comunidade científica. O termo “notícias fraudulentas” toma força quando a monografia do Wellington Hack, que teve como parte da banca Manuela D’Ávila, é apresentada e aprovada. A Divulgação Institucional do campus foi fortalecida quando foi repensada de modo Experimental pela relações-públicas Bianca em seu TCC. Inovações na Comunicação são feitas todos os semestres pelos estudantes do DECOM, tanto no audiovisual, nas estratégias em plataformas digitais, em conteúdos para as mídias digitais, no construção discursiva.

Neste caso, Eduardo e Inácio, ambos que cursam pós-graduação, atuam na área de formação e seguem com suas pesquisas. Dóro, que propõe o conceito de Discurso Organizacional, compreende como as organizações falam sobre a diversidade e como isso reflete em suas práticas. Já de Paula, discute a complexidade da Divulgação Científica para compreender o papel do jornalismo no funcionamento e o processo da circulação da Ciência na sociedade. 

Veja o que os dois estudantes mandaram para a gente:

RP #1 – “O Discurso Organizacional contra a LGBTfobia das signatárias do Fórum de Empresas e Direitos LGBT+”

Divulga TCC (RP #1) – Eduardo Dóro: “O Discurso Organizacional contra a LGBTfobia das signatárias do Fórum de Empresas e Direitos LGBT+”

A monografia do PRESTES ainda não está na biblioteca da UFSM, por isso não conseguimos acesso ao resumo. De modo resumido, Dóro analisa as postagens no mês da luta LGBT+ das organizações que fazem parte do Fórum de Empreses e Direitos LGBT+ para identificar o seu posicionamento nas plataformas sociais digitais. Para isso, Eduardo conceitualiza o que seria o Discurso Organizacional e como as práticas nem sempre estão de acordo com o posicionamento discursivo.

JN #1 – “Fosfoetanolamina Sintética : Discurso de Divulgação Científica, efeitos de cientificidade e apelo social na mediação televisiva”.


Divulga TCC (JN #1) – Inácio de Paula: “Fosfoetanolamina Sintética : Discurso de Divulgação Científica, efeitos de cientificidade e apelo social na mediação televisiva”.

É sabida a problemática do espaço (não) destinado pela mídia brasileira para tratar de assuntos relacionados às ciências da saúde. Por isso, instigado pelo discurso jornalístico, mais precisamente, por reportagens televisionadas nas quais essa propagação ocorre, este estudo ampara-se na Análise do Discurso (A.D) Pêcheutiana e analisa o discurso da divulgação científica construído nas edições sobre a Fosfoetanolamina Sintética, exibidas pelos programas televisionados: Conexão Repórter – SBT e Domingo Espetacular – Record, nos dias 18 de outubro e 14 de novembro de 2015, respectivamente, quando acontece o ápice do debate sobre essa nova substância como possível tratamento contra o câncer. Ao questionar os artifícios utilizados na produção do jornalismo científico, Burkett (1990) atribui-lhe a responsabilidade, muitas vezes, pela espetacularização da ciência e pela fomentação de ilusões, como no caso da ciência médica. Para compreender isso, reflete-se sobre o processo de produção da prática jornalística quando se diz fazer divulgação científica. Identifica-se de que modo a heterogeneidade discursiva se manifesta nos dizeres e problematiza-se os possíveis efeitos de sentido dessa heterogeneidade discursiva em reportagens televisionadas. Nesse sentido, o trabalho reflete sobre o processo de produção e circulação do discurso do jornalismo científico, considerando a inter-relação da tríade apelo social, cientificidade e mediação televisiva.

Resumo do Trabalho de Conclusão de Curso

E ae, gostaram? É incrível ver como o processo do trabalho de conclusão de curso gera ótimas possibilidades para o andamento de outras etapas acadêmicas. Esperamos que este conteúdo incentive você a continuar firme em sua pesquisa. Esperamos que este conteúdo desperte a pesquisadora/o pesquisador em você. Se você é de um dos cursos e quer ver seu trabalho na Íntegra, mande-nos um e-mail: agenciaintegra@ufsm.br

Mas fique sabendo que não é só na pesquisa que tem ciência! Já viu o que fazemos no MovimentAção?

Texto por Kawê Veronezi e André Luis
Edição por Kawê Veronezi
Produção por Pâmela Francelino e F
ernanda Rodrigues
Orientado pela professora Mirian Quadros

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