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Curso de Relações Públicas incentiva e prepara para atuação internacional



“Trabalhar em um contexto internacional é desafiador, especialmente na área de Relações Públicas, porque exige uma constante adaptação cultural e estratégica”, afirma Bruna Bonadeo, relações-públicas que, atualmente, atua com comunicação institucional para uma empresa sediada na Europa e nos Estados Unidos. 

Relações Públicas Bruna Bonadeo

Segundo ela, essa experiência traz um aprendizado valioso, como compreender as diferenças culturais e desenvolver uma comunicação personalizada para cada público. “A forma como nos comunicamos no Brasil é diferente da comunicação nos Estados Unidos ou na Europa. Desde o uso de aplicativos até o tom das mensagens, tudo varia de acordo com o local”, explica. Graduada também em Jornalismo pela UFSM FW, Bruna destaca que o curso de Relações Públicas foi fundamental para essa preparação. “A disciplina de Relações Públicas Internacionais, me mostrou que existia mercado para o RP lá fora e isso me fez ter vontade de buscar essa possibilidade. Acredito que essa disciplina foi fundamental para eu construir esse olhar internacional, mas o curso, como um todo, é completo e com um grupo docente inspirador, pois muitos deles já tiveram experiência acadêmicas em outros países e isso é enriquecedor para as disciplinas e para o nosso aprendizado”.

A profissional menciona os desafios de atuar em um mercado global, especialmente de forma remota. “Tudo é resolvido por reuniões on-line, e-mails e mensagens, o que pode ser eficiente, mas, em alguns momentos, o presencial ajudaria na agilidade das demandas, especialmente na produção de conteúdo”, comenta. Outro obstáculo é o idioma, porque é “preciso entender o que é aceitável e o que não é na comunicação em outro país; é um processo de aprendizagem constante”, afirma.

Apesar disso, Bruna acredita que atuar no mercado internacional é uma oportunidade enriquecedora e recomenda que futuros profissionais estejam preparados. “É essencial desenvolver habilidades como planejamento estratégico, sensibilidade cultural e, claro, domínio de idiomas. Também estar atento às tendências globais, como a sustentabilidade, e buscar formas inovadoras de implementar ações dentro das organizações”, enfatiza.

Ao refletir sobre os impactos de sua atuação, Bruna destaca a importância de manter uma postura ética e de criar conexões rigorosas. “Sempre digo: sejam bons colegas de trabalho, façam networking e entreguem o melhor de vocês. O mercado lembra de quem faz um bom trabalho, e as oportunidades aparecem quando menos esperamos”, concluí. Acadêmicas de RP participam de congresso na Colômbia

Julia Gonsalo e Julia Weber, acadêmicas do 4o semestre do curso de Relações Públicas da UFSM FW, participaram do IX Congresso Internacional de Comunicação Estratégica, realizado de 6 a 8 de novembro de 2024, na Faculdade de Comunicação, da Universidade de Medelín, Colômbia. 

Com o tema central “Inspirar para criar, criar para inspirar”, o evento tratou de comunicação disruptiva e seus efeitos no cenário atual, abordados por meio de mesas de debates e workshops. “Tivemos a oportunidade de participar a convite da professora Andréia Athaydes,do curso de Relações Públicas de Santa Maria, com destaque para o painel do Latin American Communication Monitor (LCM), um projeto de pesquisa do qual fazemos parte na Universidade”, explica Julia Weber. Julia Gonsalo avalia que participar deste congresso foi uma experiência incrível. “Além dos dias intensos de workshops e palestras, abordando diferentes perspectivas sobre comunicação disruptiva, estar hospedada na casa de uma estudante local permitiu uma imersão completa na cultura colombiana”, exemplifica. 

Segundo a acadêmica, o evento reuniu participantes de toda a América Latina e outros países, “o que me proporcionou trocas valiosas com pessoas que nunca imaginei conhecer. Saio desse encontro com novos aprendizados, conexões profissionais e amizades que levarei comigo, uma vivência que expande horizontes e reafirma o valor da comunicação”.

Do mesmo modo, a acadêmica Julia Weber, avalia que “participar deste evento foi uma experiência enriquecedora, marcada por um grande intercâmbio cultural e troca de conhecimentos. Tivemos a oportunidade de aprender sobre diversos aspectos da comunicação estratégica nas Relações Públicas”.

Texto escrito por Renata Baggio
Fotografia por Bruna Bonadeo

“RPI foi essencial para que eu enxergasse o mundo de uma maneira diferente”

Luciana Braatz, acadêmica do 8o semestre de Relações Públicas na UFSM FW, está em intercâmbio acadêmico no curso de Estudos de Mídia, da Universität Paderborn, Alemanha. Na entrevista realizada pela acadêmica de RP Ana Beatriz Mesquita de Moraes, Luciana nos conta sobre a experiência de viver e estudar fora do Brasil.

Acadêmica de Relações Públicas Luciana Braatz

Ana Beatriz: Como está sendo a experiência de fazer intercâmbio na Alemanha?
Luciana: A cultura e os valores das pessoas aqui são diferentes dos brasileiros, então a adaptação não é fácil. Mas, é claro, poder estar em um país diferente e ter a oportunidade de conhecer vários lugares é muito gratificante, e tenho certeza de que isso contribuirá para o meu crescimento pessoal e profissional. Nas aulas, precisamos ler os textos e apresentar nosso ponto de vista. A maior dificuldade está nos termos técnicos específicos de cada disciplina. No dia a dia, o que mais me desafia é o clima muito frio.

Ana Beatriz: Você acha que a disciplina de Relações Públicas Internacionais foi importante para entender as particularidades culturais e de comunicação?

Luciana: Com certeza, a disciplina de RPI foi essencial para que eu enxergasse o mundo de uma maneira diferente e começasse a sonhar com esse intercâmbio. A cada aula em que a professora falava sobre as possibilidades de fazer Relações Públicas no exterior e a importância de ter uma língua estrangeira no currículo, meus olhos brilhavam mais e eu entendia que esse sonho era possível.

Ana Beatriz: Quais são os maiores desafios do intercâmbio?
Luciana: Minha maior dificuldade é a língua. As aulas não são tão expositivas, então cada aluno precisa interagir durante a disciplina, o que se torna mais desafiador quando a língua é uma barreira. No âmbito cultural, percebo que as pessoas aqui são muito diretas em sua comunicação, o que pode ser um pouco intimidador.

Ana Beatriz: Que dicas você daria para outros estudantes de Relações Públicas que sonham com uma experiência internacional?
Luciana: O que nós, Relações Públicas, aprendemos nas disciplinas: planejamento. Com certeza, sem um bom planejamento, esse sonho não seria realidade hoje. A importância de se preparar financeira e psicologicamente faz toda a diferença na adaptação.

Ana Beatriz: Quais são os pontos positivos de fazer intercâmbio e como essa experiência está contribuindo para o seu desenvolvimento como profissional de RP?
Luciana: Sair da zona de conforto, desafiar-se e adaptar-se a uma nova cultura – no meu caso, dividir uma casa com outras pessoas –, nos torna cada vez mais Relações Públicas. Somos desafiados constantemente e é preciso ter paciência e refletir sobre cada experiência. Fazer um intercâmbio é um grande passo para o desenvolvimento pessoal. Morar fora nos faz enxergar o próprio país de uma forma diferente, assim como o lugar onde estamos. É sensacional, e por isso, não é fácil.

Entrevista por Ana Beatriz Mesquita
Fotografia por Luciana Braatz

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