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Gestão de Crise na formação do RP



Curso de Relações Públicas: Bacharelado da UFSM Campus Frederico Westphalen é um dos poucos no Brasil a ofertar em disciplina específica o conhecimento em Gestão de Crise, demonstrando a relevância dessa temática, alinhando a formação profissional às competências demandadas pelo mercado contemporâneo. Para o professor Jones Machado, especialista na área de Gestão de Crise, a comunicação deve ser transparente, clara e assertiva, assegurando que as informações repassadas sejam verdadeiras e corretamente direcionadas para a imprensa, o que é vital para a manutenção da confiança e da credibilidade com os públicos.

O professor afirma que os profissionais de Relações-públicas são os mais qualificados para garantir que a gestão da comunicação ocorra de maneira eficaz. Para evitar ruídos comunicacionais durante uma crise, é fundamental contar com esses especialistas, para gerenciar a situação com competência. A gestão de crise é uma habilidade vital para as Relações Públicas, pois ajuda a proteger e fortalecer a reputação de uma organização diante de situações adversas.

GESTORES PRECISAM ANTECIPAR-SE ÀS CRISES

Incorporada ao currículo do curso de Relações Públicas da UFSM FW em 2016, a disciplina de Gestão de crise consolidou-se como uma competência essencial para a formação de profissionais preparados para enfrentar os desafios do mercado. “Ainda temos um longo caminho a percorrer, especialmente no que diz respeito à conscientização de gestores sobre a importância de um plano de contingência e da antecipação de crises”, pondera o professor Jones Machado, mencionando que muitos gestores ainda acreditam que crises não os afetarão.

Outro fator importante nesse contexto, é o media training na preparação de profissionais e porta-vozes para lidar com a imprensa durante crises. O professor destaca que o treinamento contínuo é essencial, mesmo para profissionais que já possuem experiência. “Media training é uma peça-chave para evitar a disseminação de informações equivocadas e garantir que a comunicação seja feita de forma clara e transparente”, ressalta Machado.

GESTÃO DE RISCOS

Durante entrevista realizada na disciplina de Relacionamento com a Mídia, o professor Jones Machado destacou que o primeiro passo para proteger uma organização contra crises é a implementação de uma gestão de risco eficaz. “Mapear os riscos é fundamental, assim como estabelecer um gabinete de crise que atue antes, durante e depois dos eventos críticos,” afirmou. Segundo ele, os erros mais comuns que levam ao agravamento de uma situação são: a crença de que eles nunca acontecerão, a falta de mapeamento de riscos, o relacionamento deficitário com a imprensa, a ausência de canais de comunicação abertos e, sobretudo,a inexistência de um plano de contingência.

GESTÃO DE CRISE COMO CAMPO DE TRABALHO E DE PESQUISA

Apesar das frequentes crises que ocorrem nas empresas diariamente, há uma escassez de pesquisas mais aprofundadas na área, o que, ao mesmo tempo, gera várias oportunidades de trabalho. Para o professor do curso de Relações Públicas, os futuros profissionais que desejam se inserir nessa área das Relações Públicas devem se especializar, consumir conteúdos relacionados ao ramo de trabalho e procurar vagas compatíveis.

OBCC

Entre os projetos vinculados ao curso de Relações Públicas da UFSM FW, o Observatório de Comunicação de Crise (OBCC) é uma ferramenta fundamental para a análise e monitoramento de crises. Lançado pela UFSM, o Observatório acompanha o desenvolvimento de crises envolvendo empresas, marcas, ONGs, governos e outras instituições, oferecendo uma visão crítica e técnica sobre a gestão dessas situações. Além de seu caráter educativo, o OBCC atua como uma ponte entre a academia e o mercado, disponibilizando dados sobre crises que afetam tanto o setor público quanto o privado. O projeto contribui para a pesquisa e a construção de conhecimento, consolidando a UFSM como uma referência no estudo e prática da comunicação de crise.

Texto escrito por Djenabu Sané, Júlia Weber, Milena Nery e Aline Iora
Fotografia por Marcos Castro

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