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Mais de 120 participantes marcam presença no III Workshop da AGR Jr.



Promovido pela empresa júnior da UFSM-FW, o momento contou com  palestras, mesa redonda e sorteios de prêmios.

Por: Gabriel Bueno

Em sua terceira edição, com o intuito de explorar sobre os estudos no campo agronômico, os colaboradores da AGR Jr. Consultoria Agronômica, acadêmicos da Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen, organizaram na quarta-feira, 18 de outubro, às 19 horas, o III Workshop da AGR Jr. Mais de 120 pessoas participaram do evento, que ocorreu na Afucoper, localizado na rua São Francisco de Assis, no bairro Aparecida.

Como parte da programação, a primeira exposição da noite foi realizada pelo Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, Coordenador do Grupo de Ecofisiologia e Manejo de Plantas Daninhas (Gempla), e editor-chefe da revista “Advances in Weed Science”, Anderson Nunes, que abordou sobre os desafios e as estratégias no controle de plantas invasoras de difícil controle.

O ambiente saturado de profissionais, os valores e a importância de herbicidas, substitutos ao paraquat, aplicação sequencial, a importância das associações, PROTOX na aceleração de dessecação, rotação de culturas, controle do rebrote, e o uso de pré-emergentes, foram os assuntos abordados por Nunes. Segundo o doutor, o uso de pré-emergentes tem uma importância significativa quando se realiza o controle de plantas daninhas nas lavouras.

“Um ponto importante nos próximos dias para quem vai semear a soja, é com relação ao uso de herbicidas pré-emergentes. O  que vocês acham que é mais fácil, ganhar na mega-sena ou uma planta daninha se tornar resistente ao herbicida? É muito mais fácil ganhar no jogo do que a planta se tornar resistente. Agora, por que não conhecemos ninguém que tenha ganhado na mega-sena, mas conhece um monte de gente que tem problema com a resistência? Porque, se eu tivesse o mesmo número de cartões da mega-sena do que eu tenho de plantas daninhas na minha lavoura, nós já teríamos ganhado nesse jogo muitas vezes. Resistência e mega-sena é uma questão de probabilidade, e a plantação tem a ver com os pré-emergentes. Se você aplicar esse glufosinato, ou 2,4-D em 5 bilhões de plantas, é uma probabilidade muito maior do que você aplicar em 1 bilhão de plantas. Então os pré-emergentes têm um papel muito interessante, que é reduzir o número de cartões da mega-sena que você não quer”.

Depois do coffee break, a segunda palestra do workshop foi realizada pelo Engenheiro Agrônomo e Doutor em Fitossanidade, Cristiano Bellé, que apresentou as experiências e os ensinamentos sobre os desafios do manejo de nematoides na cultura da soja.

Além de explicar as distribuições das raças Heterodera glycines e de nematóides na região sul, Bellé argumentou sobre o manejo químico, fotoquímico, biológico, a promoção de crescimento, as bactérias endofíticas e rizobactérias, os efeito no sistema radicular, e as plantas tigueras. O engenheiro argumenta que existem milhares de espécies de nematóides, mas apenas uma pequena porcentagem delas é que tem o poder de causar grandes estragos na cultura da soja. 

“A gente não tem só nematóide debaixo do solo, a gente tem outros problemas de outros patógenos. Os nematóides, muitas vezes, causam um ferimento no sistema radicular. Esse ferimento é uma porta de entrada para outros fungos do solo, principalmente o Fusarium, o Macrophomina e a Rhizoctonia. Então, quando a gente vê aquelas plantas mortas, em reboleiras, muitas vezes quem começou toda a festinha foi o nematóide, mas quem terminou de matá-las foram os fungos do solo. Nós temos mais de 1 milhão de espécies de nematóides; desse número, 5% são os que causam problemas na cultura da soja.”

A noite foi encerrada com uma mesa-redonda, reunindo os palestrantes e os professores da UFSM/FW, Stela Maris Kulcheski e Diecson Ruy Orsolin, que conversaram com os participantes sobre os temas abordados. Além dos sorteios dos prêmios, ocorreu uma homenagem à profª. Dra. Gizelli Moiano de Paula, que estava fazendo aniversário.

O III Workshop da AGR Jr teve o patrocínio da Agripulverize, Agrobon, Supermercado Bertoletti, Casa Comercial, Comercial Agrícola Meotti, Cooper A1, Erval Mate Alto Uruguai, Fabris Semestes, Forzare Agronegócios, Rice Rações Cerealista e Vital Agro. E contou com os apoiadores: Afucoper, Grupo Creluz, Cresol Raiz, Ecológica Jr, Grupo de Pesquisa em Plantas de Lavoura, PET ciências agrárias, Rumivet Jr – Consultoria Veterinária e UFSM/FW.

 

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