O evento contou com palestras e práticas ministradas por egresso, aluno e professores.
Por: Leonardo Toniazzo (manhã) e Emilly Rodrigues (tarde)
Fotos: Leonardo Toniazzo (manhã) e Tayná Casarin (tarde)
No dia 10 de agosto, aconteceu o 2º Dia de Campo, organizado pelo curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria – Frederico Westphalen. O evento foi dividido em duas partes: durante a manhã foram realizadas duas palestras no Cantelle Hotel, e à tarde foi desenvolvida a parte prática, nas áreas experimentais da UFSM-FW.
Com início às 9h, a primeira palestra foi ministrada pelo egresso do curso de Agronomia, Lucas Gaviraghi, Coordenador de Produção na fazenda Planalto, da empresa SLC Agrícola. A fala do engenheiro agrônomo, intitulada “A experiência do cerrado, um olhar para o solo”, ressalta a importância da pesquisa de solo e das novas tecnologias para melhorar o plantio.
“A expectativa era tentar trazer o melhor que a gente faz nas nossas fazendas lá, para introduzir no nosso sistema de produção aqui” relatou o palestrante.
Na sequência, às 10h, o acadêmico Mateus Sangiovo ministrou a palestra intitulada “Ambientes de produção, acelerando processos no sistema”. A fala do aluno aborda a variação da produtividade, diagnóstico e como fazer uma produção mais assertiva, além de ressaltar as diversas ferramentas existentes no mercado para facilitar os diagnósticos e ter melhor produtividade durante o plantio. Como aluno e palestrante, Sangiovo relata: “Sempre procurei e tive oportunidade de estar fazendo estágio ‘dentro da porteira’, acho que é um momento único e agradeço o momento de estar compartilhando conhecimento mesmo não estando formado ainda”.
No período da tarde, na Área Experimental do campus da UFSM de Frederico Westphalen, foi realizada a parte prática, por meio de três oficinas.
Uma dessas oficinas foi a de “Controle de plantas daninhas e manejo da palha”, ministrada pelos professores Diecson R. O. Silva e Gilvan Bertollo, com o objetivo de avaliar os efeitos de plantas de cobertura como aveia, centeio, mix de planta, nabo, trigo mourisco e pousio. Os professores usaram a orientação de semeadura para ter uma melhor eficiência do uso da radiação solar. O resultado observado é a baixa de ervas daninhas e o melhor aproveitamento das plantas, sem nenhum tipo de gasto.
Outra oficina foi a de “Sistemas de produção, diversidade vegetal, mineral e biológica do solo”, ministrada pelos professores Claudir José Basso e Antônio Luis Santi, com vistas a testar as plantas pré-milho e pré-soja, nas culturas de crambe, trigo mourisco, aveia e o tremoço.
Por fim, foi ministrada a oficina de “Construção do ambiente de produção e componente animal no sistema”, por parte do pelo acadêmico Mateus Sangiovo, em que foram visitados os únicos blocos de braquiárias do Rio Grande do Sul, usadas para alimentar animais.
Segundo Sangiovo, a importância do evento foi compartilhar as informações e os resultados das pesquisas realizadas na universidade para os produtores. Reunindo todas as cadeias da Agronomia nesse projeto, foram feitas discussões em cima dessas informações para buscar mais tecnologia e métodos assertivos para os próximos projetos.