Uma conversa com Dida Larruscain, gaúcha que participou do The Voice Brasil, para descobrir o que o programa mudou na vida dela e quais são os planos para 2022
Do Rio Grande do Sul para todo o Brasil. Dida Larruscain, de 26 anos, viu a sua vida mudar após a participação na décima temporada do The Voice Brasil. A gaúcha, que fez parte do time dos técnicos Iza e Michel Teló, conta que a preparação para esta experiência vai além da técnica vocal, para a qual ela se dedica há quase dez anos. “O estudo da voz continua o mesmo, mas a preparação psicológica teve que ser mais intensa, no sentido de tentar não criar tantas expectativas mirabolantes e também viver o presente, aproveitar cada etapa que a gente estava passando”, aponta.
Do Rio Grande do Sul para todo o Brasil. Dida Larruscain, de 26 anos, viu a sua vida mudar após a participação na décima temporada do The Voice Brasil. A gaúcha, que fez parte do time dos técnicos Iza e Michel Teló, conta que a preparação para esta experiência vai além da técnica vocal, para a qual ela se dedica há quase dez anos. “O estudo da voz continua o mesmo, mas a preparação psicológica teve que ser mais intensa, no sentido de tentar não criar tantas expectativas mirabolantes e também viver o presente, aproveitar cada etapa que a gente estava passando”, aponta.
Após participar do time de Iza por seis episódios, Dida foi eliminada no duelo com Luiza Dutra mas, salva por Michel Teló, continuou no programa até a última noite da fase de batalhas de técnicos. Sobre a sua passagem no programa, ela lembra com carinho do convívio que tinha com os outros participantes, ainda que este tenha sido mais escasso e distante devido à pandemia. “Às vezes a gente se encontrava no hall, na academia, mas todos nunca estiveram juntos no mesmo local”. Apesar disso, ela comenta sobre a proximidade que conseguiu com alguns: “A Geovana Rangel é uma, eu admiro muito, a gente mantém contato até hoje falando pelas redes sociais. A Luiza, a gente brinca que não foi um duelo, foi um dueto, porque foi uma troca muito legal”.
A cantora, que antes da sua participação no The Voice possuía pouco mais de dois mil seguidores no Instagram, viu esse número praticamente quintuplicar após a sua primeira aparição, contando hoje com mais de 13 mil seguidores na sua página. Além da grande visibilidade para o público em suas redes sociais, Dida também conta que o programa abriu muitas portas para ela, possibilitando conversar com pessoas importantes e conhecer bastante gente legal.
Dentre essas portas que se abriram, uma ainda parece estar um pouco secreta. Isso porque, quando perguntada se houve algum convite ou contato feito pela produção da Rede Globo ou pelos seus técnicos, ela contou que não pode se aprofundar muito, mas que teve contato sim de pessoas da produção da Globo.
Musicalmente, Dida se considera uma pessoa eclética. Como formação de berço, tem a MPB, depois estudou canto lírico. Ela afirma que não pretende se fechar e se limitar em apenas um gênero musical ou apenas um tipo de prática, seja fazendo shows, musicais ou teatro.
E não é só na música que encontramos a versatilidade em Dida. Essa característica também é marcante na atuação profissional dela. Além de performer, ela é professora de música e pesquisadora há quase dez anos, tendo concluído seu mestrado em Educação pela UFSM recentemente. Apesar de acreditar na amplitude que sua área profissional proporciona, possibilitando transitar entre ser professora, pesquisadora sobre música ou uma performer, neste momento Dida afirma que se sente pronta para mudar o foco: “Eu acho que pode mesclar sim, a gente pode fazer isso, mas no momento a minha vontade é de focar mais na questão da performance musical”.
Enquanto não é possível saber mais sobre o convite feito pela Globo, Dida nos antecipa alguns de seus outros planos para 2022 e fala, também, daqueles que já estão sendo postos em prática. A gaúcha, ainda que tenha consigo a vontade de focar na carreira de performer, optou por continuar dando aulas de canto. Dispondo agora de uma turma maior, com novos alunos e poucas vagas, ela explica o motivo da decisão. “Para eu poder transmitir, passar ou compartilhar essas minhas experiências e todo o conhecimento que eu acabei construindo dentro da universidade, com ajuda da universidade, e é da minha formação, então eu quis, sim, continuar com os meus alunos e procurei olhar naquelas pessoas, perceber o quanto aquelas pessoas precisam de música na vida delas, então essa foi a minha intenção com as aulas”. Mais voltada para a sua carreira como cantora, o planejamento da artista prevê o lançamento de músicas autorais, que já estão sendo produzidas, e, ao final do ano, a realização de óperas e musicais em todo o país, principalmente no Rio Grande do Sul. “Tentar aumentar um pouquinho essa prática pras pessoas que gostam de mim, que gostam de me ouvir e tentar fazer alguns shows aqui, e seguir aí com essa agenda com bastante novidades”, finaliza.
Reportagem: Izabella Machado e Karine Flores
Matéria produzida na disciplina Redação Jornalística II, do curso de Jornalismo do Campus da UFSM em Frederico Westphalen, no 2º semestre de 2021, ministrada pela Professora Andrea Franciele Weber.