Ir para o conteúdo Agência Da Hora Ir para o menu Agência Da Hora Ir para a busca no site Agência Da Hora Ir para o rodapé Agência Da Hora
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Entenda como são elaborados os boletins de casos em FW



Diferentes informações têm gerado dúvidas na população

Todos os dias, por volta das 17h, a Prefeitura Municipal de Frederico Westphalen divulga, em suas redes sociais, um boletim de acompanhamento de casos de Covid-19 registrados no município. Além dos casos confirmados, a postagem traz outras informações, como o número de pacientes internados e em isolamento domiciliar, testes de resultado negativo e pessoas curadas da doença. Mas, as informações nem sempre são compreendidas pela população.

Dúvidas sobre a testagem, os critérios para internação e para o isolamento domiciliar acabam surgindo. “Os boletins informativos são elaborados mediante o número de atendimentos de pacientes que, quando avaliados, foram submetidos ao isolamento domiciliar ou um acompanhamento diário após um contato via telefone”, esclarece a Secretária de saúde de FW, enfermeira Léa Elizabeth Tomschke.

As informações são coletadas pela Secretaria e pelo Hospital Divina Providência (HDP), que faz o acompanhamento das internações. Para considerar um caso como suspeito, os sintomas relatados pelo paciente devem ser avaliados pelos critérios definidos junto aos órgãos estaduais e nacionais de saúde. “Os critérios estão listados em um plano de contingência federal e estadual. Cada município construiu o seu mantendo como base esses dois planos. O caso é suspeito quando apresenta sintoma de síndrome gripal, com febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, entre outros, que estão elencados na nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde, atualizada no dia 14 de maio”, explica Léa.

Em relação a testagem, a secretária informa que nem todos os casos suspeitos são testados.

“Alguns são somente acompanhados, em especial aqueles que entraram em contato com algum paciente já positivo ou suspeito. Essas pessoas ficam em isolamento domiciliar, sendo acompanhadas diariamente para verificar se apresentam sintomas. Elas não são testadas enquanto esse paciente suspeito, com quem tiveram contato, não for definido como positivo”, aponta. “No momento que iniciarem os sintomas, será feito o teste e é iniciada uma contagem de dias. Temos três tipos de testes e cada um tem seu período específico e tipo de análise e realização. O critério da aplicação do teste é presença de sintomas ou um contato com um paciente já positivo”.

Ainda sobre o isolamento domiciliar, a secretária complementa que a medida é adotada para evitar uma maior circulação do vírus. “O isolamento domiciliar dura em média 14 dias. É o período em que a pessoa fica com o vírus no seu organismo contaminando as demais pessoas.

A partir do 14º dia, o paciente vai perdendo o seu pico de potência de contaminação”. Essa medida, explica, é adotada para todos os pacientes que apresentarem os sintomas da doença, os tornando potenciais casos positivos. “Todas as pessoas que apresentarem sintomas respiratórios, febre, dor de cabeça e os sintomas relacionado, após uma consulta médica, são postas em isolamento. E, caso necessário, fazendo uso de medicamentos”.

Por fim, a enfermeira esclarece os tipos de internações que podem ser feitos. “O que vai definir se um paciente será internado em um leito clínico ou na Unidade de Terapia intensiva, que possui respirador, é a intensidade dos sintomas apresentados. Como a doença tem uma progressão muito rápida e muito agravada de dificuldade respiratória, é essencial que ocorra a intubação imediata do paciente com sintomas graves, e que consequentemente ele seja ligado ao ventilador mecânico, que é um dos equipamentos da UTI e que não está presente no leito clínico”, finaliza.

Texto: Douglas Cavalini / Apuração: Maria Eduarda Fortes e Igor Mussolin

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-825-203

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes