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7 professores autodeclarados pretos que fazem ciência na UFSM

Conheça a trajetória acadêmica e as principais pesquisas dos docentes



Na primeira parte do dossiê sobre a representatividade de docentes negros na UFSM, a Arco apresentou dados que mostram a escassa presença desses professores na Universidade, além de fazer um apanhado histórico para entender o porquê da falta de pessoas negras em cargos e em locais de poder.

Nesta segunda parte do dossiê, destacamos a trajetória acadêmica de sete dos professores pretos da UFSM – as pesquisas, o envolvimento com projetos de extensão e o percurso até chegar ao cargo de docente. O foco está nos autodeclarados pretos, pois eles representam apenas 0,5% dos docentes ativos do Magistério Superior da Universidade, segundo dados da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. 

A lista é composta pelos docentes António Manuel Santos Spencer, Carlos Alberto da Fonseca Pires, Diego Ramires da Silva Leite, Ederval de Souza Lisboa, Leandro Conceição Pinto, Leonice Aparecida de Fátima Alves Pereira Mourad e Mônica Corrêa de Borba Barboza. Confira a seguir:

 

ANTÓNIO MANUEL SANTOS SPENCER ANDRADE

Formação: Doutor em Engenharia Elétrica 

Departamento: Coordenação Acadêmica – UFSM/CS

Trajetória e envolvimento com a Universidade: António nasceu e cresceu em Cabo Verde, país localizado em um arquipélago na costa noroeste da África. Segundo ele, é comum a migração internacional de cabo-verdianos que querem seguir seus estudos no ensino superior. Por meio do sistema Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) – que oferta vagas para estudantes de países da África, América do Sul, Europa e Ásia, António se inscreveu no curso de Engenharia de Controle e Automação e foi encaminhado para o Brasil. O docente recorda que, em suas pesquisas sobre o país, algo que chamou sua atenção foi a temperatura, que fazia frio. Em 2008, veio para o Brasil e ingressou na Universidade de Caxias do Sul: “Eu tive sorte que, quando eu vim, achei alguns companheiros de Cabo Verde que moravam aqui. Isso facilitou bastante”. Na graduação, teve seus primeiros contatos com a pesquisa nas jornadas acadêmicas e na iniciação científica, sob orientação do professor Luciano Schuch. 

Em 2013, António seguiu os passos de seu orientador e optou por realizar o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFSM, onde continuou seus estudos com o doutorado de 2015 até 2018 e, um ano depois, recebeu menção honrosa de melhor tese pela CAPES. Ainda em 2018, ingressou como professor no curso de Engenharia Elétrica da UFSM em Cachoeira do Sul e, em 2020, entrou no corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Atualmente, contribui com ensino, pesquisa e extensão. Faz parte do Núcleo Docente Estruturante do curso, é pesquisador no Grupo de Eletrônica de Potência e Controle (GEPOC) e participa de um projeto de ensino e pesquisa cuja ideia é construir um carro elétrico para se deslocar dentro do campus Cachoeira. Também é membro do corpo editorial da revista Journal of Exact Sciences and Technological Applications da UFSM e do periódico internacional Applied Sciences.

Pesquisa: Seus estudos partem da ideia de uma energia elétrica que todos possam ter, tanto nas regiões urbanas como em zonas mais distantes, onde há maior dificuldade de alcance. A solução para essa maior acessibilidade pode ser dada a partir dos sistemas de microinversores, que extraem energia recebida do sol a partir de um painel e realizam seu tratamento para que ela fique utilizável enquanto eletricidade. Ela pode ser utilizada para conectar baterias, para a energia estar reservada também no período da noite. A pesquisa investiga, portanto, a maior eficiência desse sistema, preocupando-se também com preços acessíveis. “Acredito que, no futuro próximo, todo mundo conseguirá ter acesso a esse tipo de sistema”.

 

LEANDRO CONCEIÇÃO PINTO

Formação:  Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental 

Departamento: Engenharia Sanitária Ambiental 

Trajetória e envolvimento com a Universidade: Leandro ingressou em 2001 em Engenharia Civil na Universidade Católica do Salvador (UCSAL). Já nos primeiros anos da graduação, participou de grupos de pesquisa e projetos na área de Recursos Hídricos. Seguiu nessa mesma área no mestrado e no doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental no Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

“O período de estudos foi muito desafiador, pois tive que ficar distante dos meus familiares que vivem no interior da Bahia. O apoio de meus orientadores e da minha esposa foram de fundamental importância para amenizar a saudade de casa”. Ao final do doutorado, em 2012, trabalhou como professor e pesquisador na Escola Politécnica da Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e atuou em um projeto de pesquisa financiado pela Petrobras. Em 2015, ingressou como docente na UFSM.  

Atualmente, ministra as disciplinas de graduação nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Sanitária Ambiental, além de ser colaborador no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Também trabalha em colaboração com o Grupo de Pesquisa em Modelagem Ambiental e Ecotecnologias, com estudos sobre o escoamento em sistemas de drenagem urbana.

Pesquisa: Sua linha de pesquisa é sobre modelagem matemática de escoamentos hidrodinâmicos, isto é, atua no desenvolvimento e uso de modelos numéricos computacionais para a representação física do fluxo de fluidos em geral, comuns na natureza e na engenharia. Leandro explica que a pesquisa é voltada para os processos de enchimento rápido das redes de drenagem urbana, pois são um problema frequente devido à ocorrência de falhas em função de eventos de chuva intensa combinados com o crescimento desordenado dos centros urbanos. “Identificar e entender os fenômenos hidráulicos que ocorrem em tais dispositivos pode auxiliar os engenheiros no desenvolvimento de projetos de drenagem que amenizem as falhas de tais dispositivos”.

 

LEONICE APARECIDA DE FÁTIMA ALVES PEREIRA MOURAD

Formação: Doutora em História da América Latina e em Geografia

Departamento: Metodologia do Ensino 

Trajetória e envolvimento com a Universidade: Leonice iniciou sua trajetória acadêmica, em 1986, na graduação em Direito na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e, em 1991, começou a especialização em Metodologia de Ensino. A docente comenta que não tinha boas lembranças da escola e, ao ingressar na universidade, sua relação com a educação mudou:Eu queria fazer como docente o que a escola não tinha feito comigo. Dentro da academia, descobri as propostas educacionais emancipatórias. Então, a partir disso, queria pensar em uma educação que de fato pudesse contemplar a complexidade e a diversidade”. 

Leonice possui uma carreira acadêmica vasta, passando por várias áreas de ensino. A sua primeira licenciatura iniciou em 1995, no curso de História, depois em 2005 em Ciências Sociais e, em 2014, em Geografia. Ainda naquele ano, começou a graduação em Agricultura Familiar e Sustentabilidade. Em 2002, tornou-se mestre e, em 2008, finalizou o doutorado, ambos em História da América Latina. Além disso, em 2015, recebeu o título de mestre em Geografia e, em 2019, de doutora no mesmo programa pela UFSM. Leonice também tem graduação e especialização em Serviço Social, graduação em Pedagogia, Licenciatura em Educação do Campo, em Letras e em Filosofia. 

“Minha segunda graduação é em uma licenciatura e foi uma escolha minha começar na educação básica, com escolas de assentamento, de movimentos sociais, predominantemente no campo”. Em 2012, assumiu o cargo de docente na UFSM. Além disso, na área de extensão, um dos projetos que coordenou foi o “Protagonismo Negro”, programa da Rádio Universidade, com o objetivo de evidenciar o debate sobre questões referentes à população negra. Atualmente, possui três graduações em andamento: em Educação Especial, em Relações Internacionais e em Ciências Políticas. Também está em prosseguimento com seu mestrado em Políticas Públicas e Gestão Educacional pela UFSM.

Pesquisa: Seu trabalho é voltado para a qualificação e formação de docentes no projeto de pesquisa A formação de professores de História e Ciências Sociais em Santa Maria – RS”. O objetivo é contribuir para o conhecimento específico em conjunto com o conhecimento didático-pedagógico de egressos e discentes dos cursos. Dessa forma, identifica e problematiza a formação acadêmica e as concilia com as demandas da docência. Leonice comenta que o projeto é uma maneira de a universidade chegar na educação básica de forma efetiva e qualificada. Outro projeto que a professora participa é um mapeamento de quem leciona Sociologia em Santa Maria. O mapeamento dos docentes é para pensar o lugar que a Sociologia ocupa no currículo de educação básica, especificamente em Santa Maria. É uma tentativa de evidenciar a importância desses conteúdos para o ensino”.

 

CARLOS ALBERTO DA FONSECA PIRES

Formação: Doutor em Engenharia de Minas Materiais e Metalurgia com pós-doutorado no Centro de Recursos Naturais e Ambiente em Lisboa.

Departamento: Geociências

Trajetória e envolvimento com a Universidade: Carlos iniciou seus estudos inspirado por um membro da família: “O professor negro que inspirou para almejar o posto de docente foi meu irmão Sérgio José da Fonseca Pires, que foi referência para muitos, especialmente nos duros tempos da ditadura militar”. Começou sua trajetória no Curso de Matemática da UFSM e, simultaneamente, atuou na rede estadual. Seu percurso mudou quando foi morar em Porto Alegre para ingressar na graduação de Geologia, concluída em 1990, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No curso, Carlos foi bolsista de um grupo que estudava a aplicação da matemática no entendimento dos processos de geotermia – energia obtida a partir do calor advindo do interior da Terra. 

Após a graduação, foi convidado para participar de um grupo de pesquisa no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Minas da UFRGS – onde realizou mestrado e doutorado – para fazer a reavaliação da Jazida Carbonífera do Iruí – na cidade de Cachoeira do Sul, em um convênio da Universidade com a Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Seu trabalho na Jazida Carbonífera do Iruí resultou em sua dissertação de mestrado em 1994 e, ao final do projeto, seguiu atuando junto à CRM para trabalhar no jazimento de cobre e ouro no Complexo Intrusivo Lavras do Sul. Já como docente da UFSM desde 1995, finalizou a tese de doutorado, defendida em 2002. Em 2007, foi convidado para exercer o cargo de Secretário Municipal da Educação do Município de Santa Maria. Atualmente, participa de grupos de pesquisa relacionados a estatística, geologia ambiental e recursos hídricos na UFSM.

Pesquisa: Seus estudos no mestrado e doutorado tiveram como foco a aplicação de procedimentos estatísticos para avaliar fenômenos naturais (as medidas da chuva, comparação de números de dias com muita e pouca chuva) e fazer estimativas dos resultados dessas avaliações. “Esse procedimento foi usado para propor uma metodologia para calcular o volume da jazida de carvão de Iruí; também definição dos corpos mineralizados [rochas que contém minério] na jazida de cobre e ouro em Lavras do Sul”. Essa técnica segue sendo utilizada até hoje por alunos da graduação e pós-graduação da UFSM. A relevância é identificada pela necessidade de fazer a estimativa do valor médio de uma variável numa área ou volume, estimar o valor desconhecido numa localização e usar os valores conhecidos de uma variável para basear os valores de outra. Já sua pesquisa de pós-doutorado permitiu propor mapas mensais das condições de estiagem e chuva  nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nos anos de 1963 a 2012.

 

DIEGO RAMIRES DA SILVA LEITE

Formação: Mestrado em Música na área de Criação Musical Interpretação e doutorando em Música

Departamento: Música

Trajetória e envolvimento com a Universidade: Diego é porto-alegrense, estudou na Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 2005, ingressou na graduação em Música na UFSM. Ele ressalta que, para ingressar no curso, os candidatos precisam realizar uma prova de habilidades específicas, por isso é necessário ter prática e conhecimento prévio do instrumento musical, além das teorias. Depois da sua formatura, ingressou na Universidade como docente, em 2009. “Eu tinha 23 anos quando assumi o cargo. Em um semestre eu era aluno e, já no outro, virei professor dos meus colegas e colega dos meus professores”.  

Diego participou da Banda Sinfônica da UFSM, que tem o intuito de se aproximar da comunidade ao levar a música erudita para além do ambiente acadêmico. Já atuou no projeto “Concertos didáticos de música – RSBONES – Coral de Trombones e Tubas da UFSM”, que possibilita aos alunos do curso de Música a prática de concertos em diferentes lugares do estado. Atualmente, é docente do Programa de Pós-Graduação em Especialização em Música dos Séculos 20 e 21 – Performance e Pedagogia. Em 2019, ingressou no doutorado em Música na Universidade do Estado de Santa Catarina, que está em andamento.          

Pesquisa: A sua tese de doutorado é sobre a relação do compositor e do intérprete (instrumentistas) para a construção de uma nova composição para um mesmo instrumento – no caso, o trombone. O produto final será uma peça, em conjunto com a tese sobre a relação de experiência entre esses dois olhares, “do compositor ‘solitário’ e o do intérprete que recebe as suas instruções. Estamos rompendo essa barreira, porque construímos a peça através do diálogo”.

 

EDERVAL DE SOUZA LISBOA

Formação: Doutor em Engenharia Mecânica

Departamento: Coordenação Acadêmica – UFSM/CS

Trajetória e envolvimento com a Universidade: Ederval é de Jundiaí, interior de São Paulo. Embora seus pais não tenham concluído os estudos, os sete filhos sempre foram incentivados a estudar. Antes de ser professor, vendeu salgados, trabalhou em obras com seu pai, em marcenaria, em indústria e, em 1995, iniciou curso técnico em Mecânica. Por ter gostado da área e adquirido estabilidade salarial, ingressou na graduação em Engenharia Mecânica em 2002. Seguiu o mestrado até 2012 e concluiu o doutorado em 2018. Foi professor em uma universidade particular em Porto Alegre e,  desde 2018, leciona na UFSM. 

A maior inspiração de Ederval é sua irmã, Jeane, que se formou em Pedagogia e hoje é professora de educação infantil em escola pública no interior de São Paulo. Outra pessoa que marcou sua vida foi sua professora da terceira série, Roseli. “Penso como essa professora está? Será que ela sabe que um dia foi determinante para que eu tentasse a docência?”

Dentre os três pilares principais das universidades (ensino, pesquisa e extensão), o docente destaca a extensão, porque é por meio dela que a Universidade chega à sociedade. “A universidade não é só dos universitários e professores. É de toda uma população. Enquanto unidade universitária, temos que gerar meios para alcançar essas pessoas de alguma forma”. Um projeto que ressalta é o “Emprego de autômatos na contação de histórias”, que trabalha com mecanismos, como um desenho expandido de um animal ou personagem da história que se movimenta no livro. A intenção é utilizá-los para auxiliar na contação de histórias para instigar crianças à leitura. “Eu entendo que, enquanto docente, cabe a mim também gerar nesse aluno essa preocupação com o lado social.

Pesquisa: Ederval trabalha com a otimização topológica, fazendo com que a macroestrutura e a microestrutura conversem entre si. Tais estudos buscam entender se todo material que consta naquele componente é necessário e como aquela distribuição pode ser aprimorada com a redução de materiais. Ou seja, a área visa encontrar a melhor distribuição de material, como, por exemplo, em um avião: há  uma estrutura mais leve que demanda menos energia e menos combustível para efetuar o trajeto desejado?

 

MÔNICA CORRÊA DE BORBA BARBOZA

Formação: Doutora em Educação

Departamento: Desportos Individuais

Trajetória e envolvimento com a Universidade:

Mônica é natural de Pelotas e fez toda sua formação profissional como artista, desde criança, em companhias de variados estilos de dança. Quando tinha 14 anos, ela teve suas primeiras experiências como professora em sua escola de balé clássico. “A minha professora me chamou um dia e disse: tu não queres aprender a ser professora e começar a dar aula? Assim, eu tive todo um processo antes da formação formal, já como professora de dança”. Quando ingressou na universidade, escolheu o curso de Pedagogia, em 2000 e, após, trabalhou por quase 15 anos na rede pública. Em 2006, iniciou especialização em Psicopedagogia – e ficou mais próxima das questões de acessibilidade e, em 2008, começou a segunda graduação, em Dança – Licenciatura. 

Naquele mesmo ano, fez um concurso para professora temporária. “Eu era aluna do curso, mas ingressei porque tinha toda uma trajetória na dança e ensino superior. Fui professora e aluna do curso ao mesmo tempo”. Ingressou no mestrado em 2013 e doutorado em 2015. Atualmente, atua como docente efetiva na UFSM, participou do Grupo de Dança Extremus, projeto de extensão que oportunizava experiências em dança pela inclusão social de pessoas com deficiência. Também faz parte do Laboratório Investigativo de Criações Contemporâneas em Dança, do “NÓS”, grupo de Estudos e Pesquisas em Formação de Professores(as) de Dança e desenvolve projetos relacionados à área, com foco em inclusão e acessibilidade e ênfase em audiodescrição.

Pesquisa:

Mônica tem uma pesquisa em andamento relacionada ao acompanhamento dos egressos da Licenciatura em Dança. O trabalho é para entender quais as dificuldades e os dilemas encontrados pelos alunos quando se formam. Além disso, em 2019, contribuiu para o desenvolvimento do espetáculo “Dançar As Coisas Do Pago”, de dança acessível, parceria da Universidade com o Theatro Treze de Maio. “Construímos uma obra artística com bailarinos com e sem deficiência. O espetáculo foi pensado para que todas as pessoas pudessem apreciar. Então, fizemos um trabalho de acessibilização, com audiodescrição, interpretação em Libras e tivemos toda parte da divulgação acessível”. Participou de outras produções de espetáculos e obras artísticas, muitas delas que viraram projetos na área da pesquisa.

Expediente

Reportagem: Eduarda Paz, acadêmica de Jornalismo e voluntária; e Paula Appolinario, acadêmica de Jornalismo e voluntária

Ilustração e tratamento de imagem:  Renata Costa, acadêmico de Produção Editorial e bolsista

Mídia Social: Samara Wobeto, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Eloíze Moraes, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Caroline de Souza, acadêmica de Jornalismo e voluntária; e Martina Pozzebon, acadêmica de Jornalismo e estagiária

Edição de Produção: Esther Klein, acadêmica de Jornalismo e bolsista

Edição Geral: Luciane Treulieb e Maurício Dias, jornalistas

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