As portas corta-fogo têm como função impedir a propagação de calor e fogo, devendo, por isso, ser mantidas fechadas. Elas são feitas de aço galvanizado — aço revestido por outro metal para evitar a corrosão — e têm o núcleo de fibra cerâmica refratária, desorganizada e compactada. Essa manta refratária é um material que não incendeia, leve, flexível e de baixa condutividade térmica, com um uso limite em 1260ºC e ponto de fusão em 1760ºC.
No Brasil, as portas corta-fogo são utilizadas, por força de lei, desde a década de 1970, período em que ocorreram diversos incêndios em edifícios altos no país. São indicadas para escadas de emergência, entrada de escritórios e apartamentos, áreas de refúgio e rotas de fuga. Na UFSM, em dezembro de 2015, alunos de Química Industrial fizeram uma campanha de sensibilização e informação a respeito dessas portas, e também sobre a importância de mantê-las fechadas. A professora Marta Tocchetto conta que os alunos confeccionaram cartazes que foram colados pela Universidade e passaram uma tarde prestando informações às pessoas que passavam pelo prédio da reitoria. “As pessoas que andam pelas escadas deixam as portas abertas pra não ter que abrir e fechar toda a vez. É o comodismo”, explica Marta.