Por que os gatos ronronam?
Da mesma forma que sorrimos ou choramos para expressar emoções, os gatos também têm formas de comunicação. companhado do miado, o ronronar é uma maneira de os felinos demonstrarem alegria ou tristeza. Segundo a médica veterinária Ana Paula da Silva, o ruído é produzido na laringe, região da garganta que acompanha a musculatura do diafragma e vibra quando fecha a glote – o espaço entre as cordas vocais. Essa contração, que gera o som do ronrom, é impulsionada pelo sistema nervoso.
A primeira explicação para o som é a sensação de aconchego, calor ou felicidade. Os gatos também ronronam em situações de muito estresse ou dor, como uma visita ao veterinário ou ao dar à luz. Por outro lado, as vibrações podem auxiliar na recuperação, como analgésicos, ou no fortalecimento dos músculos. O ronronar também serve para ajudar o felino a conseguir o que ele quer. Os gatos adquirem a capacidade de produzir esse som aos dois dias de vida, para chamar a atenção da mãe e pedir comida.
Você sabe como se dá a numeração de fósseis?
Após coletados, os fósseis são estudados, avaliados, adicionados ao livro tombo e, então, começam a fazer parte da coleção científica da instituição responsável pela descoberta. Cada fóssil recebe um código, que costuma usar a sigla da instituição, seguida de uma numeração específica. No caso da Universidade Federal de Santa Maria, usa-se a sigla ‘UFSM’: isso significa que o material pertence à coleção do Laboratório de Estratigrafia e Paleobiologia (LEP) da Universidade. Junto a essa sigla está o número 11, que trata da seção da coleção que lida com animais fósseis. Já o restante da numeração é em relação à ordem em que o material foi numerado. Por exemplo, o primeiro fóssil coletado pelo LEP foi tombado como ‘UFSM 11001’. Já os que vão para a coleção do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia recebem o código ‘CAPPA/UFSM’, seguido da ordem numérica. Em julho de 2023, 383 fósseis estavam registrados no livro tombo do CAPPA.
Você sabia que o curso de Educação Especial a distância da UFSM foi pioneiro no Brasil?
Em julho de 2005, a UFSM divulgou seu primeiro curso de graduação a distância. A instituição foi pioneira no país na modalidade com um curso em Educação Especial. No vestibular, foram oferecidas 120 vagas, divididas nos polos de Bagé, Santana do Livramento e Uruguaiana.
As aulas eram no ambiente de aprendizagem a distância e-ProInfo. O currículo e a duração das modalidades presencial e a distância eram quase os mesmos. Em ambas, a graduação formava o educador para atuar com pessoas com déficit cognitivo, surdez e problemas de aprendizagem.
De acordo com o professor José Luiz Padilha Damilano, coordenador do curso até hoje, depois de 2005, outras turmas foram criadas nos anos de 2010, 2012, 2014 e 2017, em cidades como Foz do Iguaçu (PR), Três Passos, Livramento, Sobradinho, Novo Hamburgo, Balneário Pinhal, Santa Vitória do Palmar, Agudo, Porto Alegre, Vila Flores e Santo Antônio da Patrulha. Atualmente, o curso é ofertado em cinco regiões: Cachoeira do Sul, Cerro Largo, Cruz Alta, Gramado e Tapejara.
Reportagem: Eloize Moraes; Gustavo Salin Nuh; Tayline Alves Manganeli
Ilustração e diagramação (impressa): Luiz Figueiró
Diagramação site: Daniel Michelon De Carli