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A palavra tambo tem origem na língua quíchua – o principal idioma indígena do Peru e da Bolívia – e é usada para designar recintos onde vacas são ordenhadas. O Tambo da UFSM compreende um prédio – mesmo que muitas pessoas pensem que se trata dos 40 hectares de pastagens da Universidade. O local, inaugurado em 1981, abriga o Laboratório de Qualidade do Leite (Lableite), onde é feita a ordenha das vacas, além de ser utilizado pelos cursos de Zootecnia, Agronomia e Medicina Veterinária como área de estudo. O Tambo ainda abriga outros dois laboratórios, nos quais são realizadas análises da ração e pesquisas sobre a pastagem, com o objetivo de influenciar no desenvolvimento dos animais. O Lableite produz cerca de oito mil litros por mês, que são vendidos para uma cooperativa. O dinheiro arrecadado com a venda sustenta a manutenção do laboratório, que praticamente não recebe verbas estatais.
Reportagem: Rossano Villagrán Dias, acadêmico de Jornalismo
Ilustração e diagramação: Noam Wurzel, acadêmico de Desenho Industrial
Locução: Marcelo De Franceschi