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Cérebro de Thauan

O documentário do projeto NeuroArTE mostra o funcionamento do sistema nervoso central através de ações do dia-a-dia



Nem sempre entendemos o que acontece no nosso corpo durante nossas atividades diárias. Pensando nisso, o projeto NeuroArTE: Museu Itinerante de Neurociência, Arte e Tecnologia, parceria entre os Programa de Pós-Graduação de Educação e Ciências (UFSM/UFRGS/FURG) e o de Artes Visuais (UFSM), realiza exposições interativas na comunidade. Jessié Gutierres, integrante do projeto e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências (UFRGS) coordenou a produção do documentário O cérebro de Thauan, que de forma lúdica e, ao mesmo tempo com linguagem científica, explica as diferentes respostas que o nosso cérebro dá às situações do cotidiano.

 

O roteiro do vídeo conta a história de um aluno do Ensino Médio que é praticante de capoeira e está se preparando para competir em um campeonato da sua região. “A produção desse documentário faz parte de minha tese de doutorado e visa encontrar as melhores formas de popularizar conceitos teóricos e mais complexos da neurociência para os estudantes”, conta Jessié.

 

Para a produção do documentário, o pesquisador contou com a participação de um grupo de capoeira do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), de uma turma do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM) e também do aluno de iniciação científica, Thauan Lopes, para atuar como protagonista do curta. Já para a estruturação do roteiro, Jessié teve a ajuda de uma produtora de audiovisual da região, que também trabalhou na trilha sonora do vídeo, junto com um bolsista do projeto, o mestre em Artes Visuais Carlos Donaduzzi. “Todo documentário foi gravado e finalizado no período de uma semana. As cenas foram filmadas em Silveira Martins e também em Santa Maria, no campus da UFSM”, conta o bolsista.

 

O documentário é reproduzido durante as visitas de escolas e da comunidade ao museu itinerante do NeuroArTE. O vídeo, segundo Jessié, tem uma linguagem científica simples, mas marcante pela forma como aborda e explora o assunto. “Deu para perceber que atingimos o coração e as mentes dos participantes e acho que nenhuma pesquisa básica é tão potente e motivadora para causar tais resultados em pouco tempo como foi este documentário”, relata ele após observar o público durante as visitas.

 

 

NeuroArTE: a neurociência próxima da comunidade

O projeto NeuroArTE surgiu a partir de inúmeras parcerias bem-sucedidas da professora do Departamento de Artes Visuais da UFSM Nara Cristina Santos e da professora do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFSM Maria Rosa Chitolina. A elaboração do Museu Itinerante surgiu da necessidade que o grupo sentiu de popularizar o conhecimento da neurociência e da tecnologia para além do meio acadêmico. Com a aprovação do projeto em edital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em 2015, eles tiveram verba para pôr suas ideias em prática, e, com ajuda de colaboradores, começaram as primeiras criações de módulos e a primeira exposição que aconteceu no Centro de Artes e Letras (CAL). Mais tarde, durante a Semana do Cérebro, chegou ao Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE)  e, por fim, ao CEFD. “No ano seguinte, nós planejamos fazer a itineração desse museu e aí ficamos vários meses trabalhando nos módulos que nós achávamos que estavam faltando e que poderiam estar segregados daquela nossa ideia inicial”, conta a coordenadora Maria Rosa.

 

As exposições são feitas por módulos que contam com jogos, como mover uma bolinha através das ondas cerebrais, ou ainda um vídeo em 3D feito em realidade virtual. Para interagir com as crianças e elas entenderem como funcionam as conduções nervosas, foi feito um tapete com um cérebro gigante, tudo voltado para o conhecimento básico sobre o cérebro. O Cérebro de Thauan também faz parte da exposição, e Jessié pretende explorar em novos vídeos como o cérebro no seu desenvolvimento evolutivo foi capaz de complexificar a linguagem humana. “Chegamos a fazer algumas filmagens com alunos estrangeiros da Espanha, França e Nigéria que estão na pós-graduação e residindo na cidade, como também de alunos de diferentes etnias indígenas para explorar os diferentes idiomas”, comenta ele.

 

Você pode conferir as ações do projeto NeuroArTE em sua página no Facebook

 

Repórter: Júlia Goulart
Foto: Divulgação

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