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5 países que têm convênios bilaterais com a UFSM

Universidade tem convênio nas mais distintas áreas do conhecimento, distribuídas em instituições de três continentes



A internacionalização é um dos desafios que a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) tem como prioridade em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2016-2026. Mais do que uma meta traçada, a internacionalização objetiva expandir áreas de atuação, realizar trocas com instituições diversas ao redor do globo, qualificar pesquisas, professores e estudantes, qualificando, ainda mais, o que é produzido na Universidade.

Uma das estratégias para efetivar e concretizar esse processo de trocas é através da mobilidade acadêmica internacional, mais conhecida como intercâmbio. Ela é feita por meio de convênios bilaterais, que podem ser solicitados por alunos ou servidores da UFSM. Acordos de cooperação bilateral são firmados entre instituições financiadoras ou de pesquisa de natureza semelhante e costumam apoiar a mobilidade internacional de pesquisadores no âmbito de projetos conjuntos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Conheça cinco países que podem ser destinos de intercâmbio para pesquisadores da UFSM:

1- Cabo Verde

A Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) é um estabelecimento público de ensino superior, com sede na capital do país, Praia. A Instituição também possui outras formas de representação em outras partes do território nacional e até fora dele. Conta com 37 cursos de licenciatura, 12 de mestrado, três de doutorado e cinco cursos profissionalizantes. A cooperação internacional da Uni-CV é desenvolvida a partir da intensificação das parcerias com instituições estrangeiras e do incremento da participação da comunidade acadêmica em programas e projetos internacionais. 

Cabo Verde é um país de enorme diversidade cultural. Localizado a cerca de 550 km da costa ocidental da África, a República de Cabo Verde é um arquipélago formado por dez ilhas – nove delas habitadas. O país foi colônia portuguesa por quatro séculos, até conquistar sua independência, em 1975. Por ser cercada de praias e ter um clima ameno – em que as médias anuais raramente ficam acima de 25ºC ou abaixo de 20ºC -, tem a economia sustentada pelo turismo. Este, está sendo retomado este ano após sofrer com impossibilidade de receber turistas na pandemia de Covid-19.  Além disso, a agricultura é  a base da economia do país, com destaque para o cultivo de banana, cana-de-açúcar, frutos tropicais, feijão, batata doce e mandioca. Já a indústria baseia-se na fabricação de produtos como aguardente, vestuário e calçados. O idioma oficial é o português.

O Acordo de Cooperação Internacional entre as universidades está em vigor desde 2021 e tem duração até 2026. O intuito é estimular e implementar programas de cooperação técnico-científica e cultural, em conformidade com a legislação vigente em seus respectivos países e com as Normas de Direito Internacional.

2 - Holanda

Localizado em Wageningen, cidade histórica na Holanda Central, o Netherlands Institute of Ecology (NIOO) realiza pesquisas ecológicas de ponta. Seus departamentos incluem a Ecologia Animal, a Ecologia Aquática, a Ecologia Microbiana e a Ecologia Terrestre. O Instituto atua desde 1954 com a missão de realizar pesquisas sobre a biodiversidade, as mudanças climáticas e o uso sustentável da terra e da água, além do estímulo à pesquisa ecológica. O NIOO é um dos maiores institutos da Royal Netherlands Academy of Arts & Sciences – Academia Real das Artes e Ciências dos Países Baixos, em português – localizada em Amsterdam, capital do país.  

 

A Holanda, ou Países Baixos, é  localizada na região da Europa Ocidental, onde faz fronteira com a Alemanha e a Bélgica.  O território apresenta clima temperado oceânico e relevo marcado pelas planícies. Já no litoral, os constantes avanços das águas do mar Negro exigiram a construção de sistemas de diques e barreiras. Também, é uma  das nações com maior índice de desenvolvimento do mundo, com uma população de cerca de  17 milhões de habitantes. São membros da União Europeia, com uma economia industrializada, com foco na área eletroeletrônica, petroquímica e alimentícia. O país também é conhecido mundialmente pelas plantações de flores, como as tulipas. O idioma oficial é o holandês. 

 

O Acordo de Cooperação Internacional da UFSM com o NIOO está em vigor desde 2018 e segue até 2023.

3- República Tcheca

A University of South Bohemia (USB) é uma universidade pública com sede na cidade de České Budějovice, na República Checa. Apresenta-se como uma instituição de ensino e pesquisa com foco nas ciências naturais, humanas e sociais. Com quase nove mil alunos, a Universidade conta com mais de 230 programas de bacharelado, mestrado e doutorado em oito faculdades – Economia, Pesca e Conservação da Água, Letras, Educação, Ciências, Teologia, Saúde e Estudos Sociais e Agricultura. Além da UFSM, a University of South Bohemia coopera com mais de 400 universidades em todo o mundo, por meio de apoio a viagens de estudo e pesquisa de estudantes e docentes. O prestígio internacional é evidenciado pela pesquisa ativa de equipes da Instituição em várias partes do planeta. Pesquisadores da Universidade publicam os resultados de seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas do mundo, como Nature, Science e Proceedings of the National Academy of Sciences. 

A República Tcheca é situada no Leste Europeu, tendo Praga como capital. É caracterizada pelas florestas temperadas em sua maior extensão, pelos planaltos e serras, e pelas montanhas fronteiriças. Já České Budějovice, também chamada de Budweis, onde a Universidade está localizada, é a cidade tcheca mais povoada na região da Boêmia do Sul.  Com mais de 10,7 milhões de habitantes, a  economia do país é baseada no comércio internacional e na indústria automobilística. Também é um país membro da União Europeia e o idioma oficial é o tcheco. 

O convênio com a Universidade Boêmia do Sul foi firmado em 2019 e segue vigente pelo menos até o ano de 2024.

4- Eslovênia

A Slovenian Forestry Institute é um instituto de pesquisa pública eslovena de importância internacional que realiza pesquisas básicas e aplicadas sobre florestas e suas paisagens e ecossistemas; ecologia da vida selvagem; caça; manejo florestal e outros usos dos recursos e serviços das florestas. O conhecimento científico desses campos ajuda a aprofundar as pesquisas sobre a biodiversidade e seu comportamento em relação às mudanças climáticas. Como parte do programa de pesquisa e estudos relacionados, o Instituto também presta serviços florestais e ambientais de interesse público, como monitorar a condição, o desenvolvimento e a proteção das florestas, manutenção de registros e bancos de dados para silvicultura e a produção de sementes florestais. O Instituto é uma referência científica, profissional e cultural para a relação da Eslovênia com as florestas. Também colabora com organizações eslovenas de silvicultura, da madeira e da conservação da natureza, bem como com outras organizações educacionais e de pesquisa no país e no exterior.

A Eslovênia possui pouco mais de 2 milhões de habitantes, também se localiza no Leste Europeu e é membro da União Europeia. A capital é Liubliana, onde fica o Slovenian Forestry Institute. O país possui clima temperado e é repleto de  paisagens de montanhas e planaltos, com extensas áreas recobertas por florestas. Já o destaque de sua economia é o setor secundário, relativo à atividade industrial. O idioma oficial é o esloveno. 

O convênio com a Slovenian Forestry Institute foi firmado em 2019 e tem validade até o ano de 2024.

5- Índia

A Chandigarh University (CU) é uma das principais universidades da Índia. Oferece ensino em dezenas de áreas de conhecimento, como Engenharia, Ciências Farmacêuticas e Mídia e Jornalismo. Seus programas são combinados com sistema de crédito, aprendizado experimental e orientação interdisciplinar. Foi fundada em 2012 com a missão de fornecer programas globais e de última geração para estudantes de todo o mundo. O campus polo da Universidade fica na cidade de Mohali, oficialmente conhecida como Sahibzada Ajit Singh Nagar. Situada no distrito de Punjab, Mohali é um centro comercial ao sudoeste de Chandigarnh. 

 

A Índia é localizada no sul do continente asiático, com Nova Déli como capital. É o segundo país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes. A economia indiana depende de atividades primárias, como a agricultura e o uso de recursos naturais. O clima predominante é o tropical de monções, com ventos sazonais úmidos ou secos, a depender das estações. Já o relevo indiano é montanhoso no norte e plano ao sul. Destaca-se a presença dos Himalaias. Ganges é o principal rio do país, com grande significado religioso para os praticantes do hinduísmo, principal religião da Índia. Os idiomas oficiais da nação são o hindi e o inglês, mas há também outras línguas nativas e locais. 

 

O Acordo de Cooperação Internacional com a Universidade indiana foi firmado em 2022, com duração de cinco anos.

O que fazer para ser um intercambista?

Visando ampliar a inserção da UFSM no cenário acadêmico-científico mundial, a Secretaria de Apoio Internacional (SAI) realizará nos dias 17 e 18 de novembro o evento “A internacionalização da UFSM: passado, presente e futuro”, com o objetivo de discutir a internacionalização e dialogar sobre oportunidades de intercâmbio. A iniciativa é voltada para a comunidade da instituição, incluindo estudantes e professores de outros campi, e também comunidade externa.

No encontro, busca-se discutir sobre as ações de internacionalização realizadas pela instituição ao longo dos últimos anos, apresentando caminhos e oportunidades disponíveis para alunos e professores que desejam realizar intercâmbios acadêmicos. Ao longo da programação, quatro regiões do mundo serão abordadas (Ásia-Pacífico, América do Norte, Europa e Sul Global), sob o viés do estímulo ao estabelecimento de parcerias que potencializem resultados de pesquisas científicas e aumentem o prestígio da Universidade.

Expediente:

Reportagem: Emilly Calderaro, acadêmica de Jornalismo e estagiária; e Gabrielle Pillon, acadêmica de Jornalismo e bolsista;

Design gráfico: Julia Coutinho, acadêmica de Desenho Industrial e voluntária;

Mídia social: Eloíze Moraes, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Gabriel Escobar, acadêmico de Jornalismo e bolsista; e Nathália Brum, acadêmica de Jornalismo e estagiária;

Edição de Produção: Samara Wobeto, acadêmica de Jornalismo e bolsista;

Edição geral: Luciane Treulieb e Mariana Henriques, jornalistas.

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