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Dissertação analisa o dizer de repórteres sobre o lugar do jornalismo diante das emergências socioambientais



Pesquisa articula o jornalismo socioambiental e uma perspectiva decolonial latino-americana para pensar os sujeitos jornalistas e sua elaboração acerca da prática diante do atual cenário ambiental

Aspecto de uma da plataforma Sumaúma, analisada na pesquisa. Fonte: reprodução.

Em dissertação defendida no Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFSM, a pesquisadora Anna Júlia Carlos da Silva se debruça sobre uma das importantes iniciativas recentes no campo do jornalismo no contexto latino-americano. Ao focalizar práticas e discursos das repórteres da plataforma amazônica independente Sumaúma: jornalismo do centro do mundo, a estudante costura uma contribuição para pensar as demandas jornalísticas que afloram diante do cenário de emergências socioambinetais da América Latina.

Desenvolvida no âmbito do milpa – laboratório de jornalismo (CNPq/UFSM), a dissertação está alicerçada na exploração do método de reportagem de plataformas independentes e não-hegemônicas e seus mecanismos de resistência à estruturas tradicionais no jornalismo. A partir disso, aponta potencialidades do campo na busca por transformação social, ambiental, econômica e política. Nas proposições analíticas, trabalha a prática jornalística não apenas como uma atividade institucional, mas como expressão da subjetividade das e dos profissionais, possuindo relação direta com os contextos social, temporal, georáfico e discursivo desse fazer.

Anna Júlia, filiada ao dispositivo teórico da Análise do Discurso de linha francesa, propõe um gesto de leitura dos dizeres de Eliane Brum, Jonathan Watts, Veronica Goyzueta, Talita Bedinelli e Carla Jiménez, co-fundadores da plataforma Sumaúma, especialmente fazendo trabalhar noções-conceito como sujeito, lugar e resistência, em uma amostra textual recolhida no primeiro ano de atividades da plataforma. Emergem daí vinte núcleos de sentido que, conceitual e analiticamente, são organizadores de cinco posições-sujeito das jornalistas: urgência e resistência, mudança de perspectivas, ação coletiva, criação de futuros e fazer jornalístico. A partir dessas aproximações, a pesquisa identifica a articulação do lugar social do jornalismo com um lugar discursivo de transformação, sendo sua formação discursiva central a da transformação e a forma-sujeito a de potencial transformador.

O trabalho teve financiamento parcial da Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, e foi orientado pelo professor Reges Schwaab. A avaliação final esteve à cargo das professoras e pesquisadoras Ana Cláudia Peres (Radis/FIOCRUZ) e Cláudia Herte de Moraes (UFSM FW).

A dissertação completa pode ser acessada aqui.

A pesquisadora, agora, amplia tal discussão em sua pesquisa de doutorado, novamente vinculada ao milpa e em andamento no POSCOM/UFSM. No doutorado, Anna Júlia Carlos da Silva segue com financiamento da CAPES para sua investigação, e mais uma vez sob orientação do professor Reges Schwaab.

 

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