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Projetos de Pesquisa

As cadeias produtivas de ruminantes dos estados do RS e SC contribuem com 5,6% do PIB nacional (IBGE, 2009). Esses são os Estados da Federação que concentram a maior área de uso pastoril dentro do tipo climático mesotérmico subtipos Cfa e Cfb) e onde a ocupação pecuária é uma das atividades econômicas mais importantes. Essa produção se concentra, nesses estados, em dois Biomas representativos do território nacional, os Biomas Pampa e Mata Atlântica (IBGE, 2004). Além de ser uma fonte de renda e de ocupação de mão-de-obra, a atividade pecuária representa uma forma importante de preservar culturas regionais do território brasileiro. Destacam-se entre esses atores produtivos, os pecuaristas familiares, sejam de bovinos de corte, leite ou ovinos (Ribeiro, 2003). A pecuária familiar tem sido marginalizada dos avanços tecnológicos e dos setores voltados à extensão rural, ao longo de muitas décadas do século XX e na primeira década do século atual. Esse processo tem sido investigado por alguns pesquisadores (Ribeiro, 2003 Borba, 2002), que tem proposto estratégias de desenvolvimento e apropriação de alternativas tecnológicas adequadas ao setor. Nesse contexto, várias iniciativas individuais de Instituições de pesquisa regionais têm contribuído para construir um diagnóstico de indicadores sócio-econômico-ambientais que permitam caracterizar o setor e construir alternativas sustentáveis para promover melhorias nos mesmos (Borba, 2002; Brum et al., 2007 e Castilhos et al., 2009). Existe, no entanto, a falta de integração entre essas iniciativas, apesar da possibilidade de que as mesmas possam reunir-se para criar um banco de dados que, depois de analisado, contribua com o avanço do setor. A formação de uma rede de pesquisas, que integre os esforços já empreendidos pelas Instituições parceiras, permitiria ampliar o escopo de informações coletadas visando a construção de indicadores locais do desenvolvimento técnico-econômico e sócio-ambiental dos sistemas de produção.

Resumo

A produção pecuária em pastagens naturais tem grande importância econômica no sul do Brasil, com a produção principalmente de bovinos e ovinos. Além disso, as pastagens naturais constituem um ecossistema de grande importância, tanto em biodiversidade (BOLDRINI, 2009), como em beleza cênica além de possuir uma forte ligação com a cultura do Rio Grande do Sul. Pillar et al.(2006), relatando a influência das pastagens naturais na cultura do estado evidenciam que o “gaúcho existe pelo pampa”. Outros benefícios das pastagens naturais também podem ser citados, como fixação de carbono e manutenção do ciclo hidrológico. Pela importância de tal ecossistema, e pelo conhecimento insuficiente sobre a biologia e a dinâmica da flora e da fauna, sua conservação é de grande importância (PILLAR et al., 2006).

O uso da pecuária com o manejo adequado dos distúrbios (pastejo e fogo) parece ser uma boa alternativa para a manutenção dos campos, sendo que sem esses há uma tendência de aumento da vegetação arbustiva, e talvez florestal (PILLAR et al., 2006). Outros autores também concordam que a melhor forma de conservação desta ambiente é seu uso para a produção pecuária (NABINGER et al., 2009; QUADROS et al., 2009).

As pastagens naturais estão sofrendo perdas consideráveis de área, pelo aumento das áreas de lavouras (culturas anuais, principalmente a soja), florestamento, substituição de áreas de pastagem nativa por pastagens cultivadas, além da invasão biológica (principalmente capim annoni – Eragrostis plana Nees). A região do Alto Camaquã está situada na região fisionômica da Serra do Sudeste. Tal região por apresentar limitações edafo-climáticas, entre outros fatores, mantém a maior área com vegetação natural no Rio Grande do Sul, sendo utilizada para a exploração pecuária. Essas características tornam necessária a avaliação de diferentes alternativas de manejo desse ecossistema para uma produção pecuária durável.

Santos (2007) questiona a baixa capacidade de interferência da pesquisa científica, nas ações dos produtores, ou pelo menos na maioria destes. Desta forma, o conhecimento das corretas práticas de manejo e suas interações, bem como o envolvimento direto dos “manejadores” tem grande importância para o uso de práticas adequadas, tanto do ponto de vista produtivo como conservacionista.

Equipe

Executor:

Régis Maximiliano Roos de Carvalho – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: regism1@hotmail.com

Orientador:

Fernando Luiz Ferreira de Quadro – Engº Agrônomo, Dr., Professor Associado do Departamento de Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: flfquadros@yahoo.com.br

Colaboradores:

José Pedro Pereira Trindade – Engenheiro Agrônomo, Doutor em Zootecnia, Pesquisador Embrapa Pecuária Sul – CPPSUL, Bagé, RS. E-mail: jptrindade@cppsul.embrapa.br

Émerson Mendes Soares – Médico veterinário, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: emersoares@gmail.com

Alessandro Freire Moterle – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Agrobiologia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: alessandro moterle@hotmail.com

Cezar Wancura Barbieri – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: cezarbarbieri@yahoo.com.br

Bruno Castro Kuinchtner – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: brunobck@hotmail.com

Augusto Miranda Fernandes – Bolsista, aluno de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail:augusto_mirandafernandes@hotmail.com

Pedro Trindade Casanova – Bolsista, aluno de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: ptcasanova@bol.com.br

João Bento Pereira – Aluno de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. Bolsista de apoio técnico nível B. E-mail: joa obentopereira@hotmail.com

Paula de Oliveira Severo – Bolsista, aluna de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: gringa-35@hotmail.com

Resumo 

 O experimento tem como propósito avaliar o efeito de alternativas de manejo da pastagem natural sobre o desenvolvimento de novilhas de corte e suas relações com a puberdade destas. No período primavera/verão, duas alternativas de pastoreio serão avaliadas, sob intensidades semelhantes de pastejo da pastagem natural, visando à conservação de sua biodiversidade. Os tratamentos testados serão duas alternativas de pastoreio – rotativo e contínuo. O delineamento experimental utilizado será em blocos completamente casualizados, com dois tratamentos (pastoreio rotativo e continuo) em 2 dois blocos(repetições) com as medidas repetidas no tempo. O fator de bloqueamento será a posição do relevo em cada área experimental (Pinheiro Machado e Bagé). Essas serão analisadas separadamente e, posteriormente, como um conjunto de experimentos. Serão utilizadas como animais-teste 48 fêmeas Brangus, provenientes do rebanho da EMBRAPA, com idade inicial de 12 meses. Será avaliado o ganho médio diário, escore de condição corporal, ganho de peso vivo por hectare, carga animal, ganho de perímetro torácico, ganho de altura da garupa, incremento na relação peso-altura, escore do trato reprodutivo, espessura do útero, ganho de área pélvica e níveis séricos de progesterona. Para análise estatística será utilizado o programa estatístico SAS.

Equipe

Émerson Mendes Soares (mestrando)

 

Resumo

A produção pecuária em pastagens naturais tem grande importância econômica no sul do Brasil, com a produção principalmente de bovinos e ovinos. Além disso, as pastagens naturais constituem um ecossistema de grande importância, tanto em biodiversidade (BOLDRINI, 2009), como em beleza cênica além de possuir uma forte ligação com a cultura do Rio Grande do Sul. Pillar et al.(2006), relatando a influência das pastagens naturais na cultura do estado evidenciam que o “gaúcho existe pelo pampa”. Outros benefícios das pastagens naturais também podem ser citados, como fixação de carbono e manutenção do ciclo hidrológico. Pela importância de tal ecossistema, e pelo conhecimento insuficiente sobre a biologia e a dinâmica da flora e da fauna, sua conservação é de grande importância (PILLAR et al., 2006).

O uso da pecuária com o manejo adequado dos distúrbios (pastejo e fogo) parece ser uma boa alternativa para a manutenção dos campos, sendo que sem esses há uma tendência de aumento da vegetação arbustiva, e talvez florestal (PILLAR et al., 2006). Outros autores também concordam que a melhor forma de conservação desta ambiente é seu uso para a produção pecuária (NABINGER et al., 2009; QUADROS et al., 2009).

As pastagens naturais estão sofrendo perdas consideráveis de área, pelo aumento das áreas de lavouras (culturas anuais, principalmente a soja), florestamento, substituição de áreas de pastagem nativa por pastagens cultivadas, além da invasão biológica (principalmente capim annoni – Eragrostis plana Nees). A região do Alto Camaquã está situada na região fisionômica da Serra do Sudeste. Tal região por apresentar limitações edafo-climáticas, entre outros fatores, mantém a maior área com vegetação natural no Rio Grande do Sul, sendo utilizada para a exploração pecuária. Essas características tornam necessária a avaliação de diferentes alternativas de manejo desse ecossistema para uma produção pecuária durável.

Santos (2007) questiona a baixa capacidade de interferência da pesquisa científica, nas ações dos produtores, ou pelo menos na maioria destes. Desta forma, o conhecimento das corretas práticas de manejo e suas interações, bem como o envolvimento direto dos “manejadores” tem grande importância para o uso de práticas adequadas, tanto do ponto de vista produtivo como conservacionista.

Equipe

Executor:

Régis Maximiliano Roos de Carvalho – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: regism1@hotmail.com

Orientador:

Fernando Luiz Ferreira de Quadro – Engº Agrônomo, Dr., Professor Associado do Departamento de Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: flfquadros@yahoo.com.br

Colaboradores:

José Pedro Pereira Trindade – Engenheiro Agrônomo, Doutor em Zootecnia, Pesquisador Embrapa Pecuária Sul – CPPSUL, Bagé, RS. E-mail: jptrindade@cppsul.embrapa.br

Émerson Mendes Soares – Médico veterinário, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: emersoares@gmail.com

Alessandro Freire Moterle – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Agrobiologia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: alessandro moterle@hotmail.com

Cezar Wancura Barbieri – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: cezarbarbieri@yahoo.com.br

Bruno Castro Kuinchtner – Zootecnista, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: brunobck@hotmail.com

Augusto Miranda Fernandes – Bolsista, aluno de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail:augusto_mirandafernandes@hotmail.com

Pedro Trindade Casanova – Bolsista, aluno de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: ptcasanova@bol.com.br

João Bento Pereira – Aluno de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. Bolsista de apoio técnico nível B. E-mail: joa obentopereira@hotmail.com

Paula de Oliveira Severo – Bolsista, aluna de graduação em Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS. E-mail: gringa-35@hotmail.com