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Pesquisadores alertam sobre risco elevado de desastres hidrológicos no Rio Grande do Sul



Um estudo realizado pelo Laboratório de Geologia Ambiental (LAGEOLAM) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com a Universidade do Porto (Portugal), traz à tona dados preocupantes sobre a ocorrência de desastres hidrológicos no estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa, desenvolvida durante trabalhos de Pós-doutorado e apoiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do Programa de Internacionalização CAPES-PrInt, sistematiza a ocorrência desses eventos em um livro que organiza informações cartograficamente, além de apresentar tabelas e gráficos que destacam os municípios mais afetados e as épocas do ano mais críticas.

Dividido em quatro capítulos, o livro aborda desde a ocupação inicial dos municípios do Rio Grande do Sul até as bases legais para o tratamento de áreas de risco. O primeiro capítulo apresenta conceitos básicos como Perigo, Vulnerabilidade e Risco, além de uma classificação dos riscos hidrológicos. No segundo capítulo, os autores detalham as condições climáticas e características das principais bacias hidrográficas que influenciam a ocorrência de grandes volumes de chuvas. O terceiro capítulo faz uma análise temporal dos eventos hidrológicos, identificando os anos e meses com maior incidência de desastres. Por fim, o quarto capítulo oferece uma análise espacial das áreas mais suscetíveis e as capacidades socioeconômicas dos municípios para enfrentar esses eventos.

Os resultados do estudo destacam a complexa interação entre os processos naturais e a intervenção humana, que amplifica o risco de desastres hidrológicos. A ocupação de áreas vulneráveis e a falta de manejo integrado dos recursos naturais são apontadas como fatores críticos que potencializam esses riscos. A pesquisa sublinha a importância de políticas públicas voltadas para a preservação ambiental e o ordenamento territorial como medidas essenciais para mitigar os impactos desses desastres e proteger as comunidades afetadas.

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