1. Separar a lavoura em áreas homogêneas: Cada amostra de solo deve representar uma área com características semelhantes, considerando-se:
a) Tipo de solo: solos diferentes devem ser amostrados separadamente. Eles podem ser diferenciados pela cor, teor de argila, profundidade do perfil, topografia do terreno e vegetação existente;
b) Histórico de utilização da lavoura: Áreas com adubação e calagem diferentes ou rotação de culturas diferentes devem ser amostradas separadamente;
c) Tamanho da área amostrada: cada amostra de solo não deve representar áreas maiores que 20 hectares, pois em áreas maiores a representatividade da amostra fica comprometida.
2. Profundidade de coleta das amostras:
Análise Química:
a) De 0 a 20 cm para cultivo convencional, arroz irrigado, hortaliças, frutíferas e essências florestais;
b) De 0 a 10 cm para plantio direto, campo nativo e melhoramento de campo nativo.
Análise Física:
a) De 0 a 40 cm.
3. Procedimento de coleta de solo:
a) Em cada área homogênea, coletar várias sub-amostras (em torno de 15) de diversos locais, retirando em cada local uma pequena coluna de solo desde a superfície do solo até a profundidade desejada;
b) colocar as sub-amostras em um balde, misturar, destorroá-las, eliminando pedras, restos de plantas e raízes;
c) Secar à sombra;
d) Transferir para uma embalagem limpa (preferencialmente saco plástico) em torno de 400 gramas de solo para ser enviada ao laboratório. Nesta embalagem deve constar o nome do produtor, CPF, localidade, Município, telefone para contato, análise básica ou completa, área amostrada, nome da gleba, profundidade de coleta e sistema de cultivo. O arquivo para completar as informações supracitadas está disponível na aba “Documentos”.