ENGENHARIA NATURAL
– Início: 01.01.2017
– Término: 15.01.2022
– Órgãos financiadores: ENGIE BRASIL (UHE ITÁ e UHE MACHADINHO); UFSM
A Engenharia Natural consiste em um conjunto de soluções técnicas que utilizam materiais construtivos vivos, como plantas ou partes destas, que podem ser combinados com materiais inertes, em construções simples. Podem ser utilizadas para controle de processos erosivos superficiais, estabilização hidráulica, estabilização geotécnica e recuperação de áreas degradadas. Os materiais inertes são utilizados na dependência dos objetivos e da disponibilidade local. Estes, além de conferir estabilidade imediata ao solo, oferecem proteção e suporte ao posterior desenvolvimento da vegetação, que deverá complementar, ou mesmo, gradativamente substituir as funções estabilizantes dos materiais inertes. As intervenções de Engenharia Natural, no entanto, só podem ser realizadas, com sucesso quando as propriedades técnicas das plantas são conhecidas e, assim, corretamente aproveitadas. Este projeto pretende, através da pesquisa e extensão universitária, desenvolver e aperfeiçoar os modelos de intervenção, monitorar obras implantadas e investigar as características biotécnicas das plantas, bem como o seu desenvolvimento nas obras. Pretende buscar recursos para a pesquisa de novos modelos de intervenção de Engenharia Natural e gerar a transferência de conhecimento por meio de extensão, palestras, cursos, realização de estágios e consultorias. Transferência de conhecimentos e formação de alunos do Laboratório de Engenharia Natural.
CARACTERIZAÇÃO BIOTÉCNICA DA VEGETAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DA ENGENHARIA NATURAL NA ESTABILIZAÇÃO DE MARGENS EM TRAVESSIAS DE DUTOS TERRESTRES NO BIOMA MATA ATLÂNTICA
– Início: 20.03.2013
– Término: 12.05.2017
– Órgãos financiadores: CENPES; ANP; UFSM
Gerar conhecimento técnico-científico, metodologias e procedimentos, bem como capacitação técnica e transferência de conhecimentos necessários para a aplicação de técnicas de engenharia natural como solução para casos de instabilidade geotécnica, erosão de fundo e margem em travessias de dutos terrestres no bioma da mata atlântica. Especificamente: a) identificar as espécies vegetais do bioma mata atlântica com maior potencial biotécnico para intervenções em ambientes fluviais. b) estudar a aptidão biotécnica da vegetação potencial. c) confecção de um catálogo biotécnico. d) projetar obras piloto-experimentais em áreas de travessia de faixas de dutos terrestres e fornecer consultoria técnica durante sua execução. e) realizar uma análise técnico-financeira das obras piloto-experimentais comparando-as aos parâmetros técnicos e custos de alternativas tradicionalmente em uso. f) iniciar neste projeto a observação dos efeitos dos sistemas radiculares de algumas espécies vegetais sobre o sistema de proteção catódica dos dutos. g) procedimentar a apropriação de conhecimento e interpretar os resultados desse projeto, possibilitando assim, a criação de diretrizes de trabalho e matrizes de conflito que possam auxiliar na tomada de decisões e subsidiar a elaboração de especificações técnicas. h) iniciar uma rede de trabalho com o objetivo de difundir as pesquisas na área de engenharia natural no ambiente técnico e acadêmico brasileiro, com auxílio da expertise já alcançada pela ufsm e por outras instituições de fora do país. i) capacitar recursos humanos especializados na área de engenharia natural para o setor de transporte de petróleo e gás natural, por meio da concessão de bolsas de graduação e mestrado, cujos trabalhos finais estarão relacionados à temática do projeto. j) transferir o conhecimento gerado neste projeto aos técnicos do setor de transporte de petróleo e gás por meio de cursos de educação continuada na universidade petrobras. k) obter experiência para a futura expansão da pesquisa, tornando possível a transferência e aplicação da metodologia desenvolvida para outros biomas brasileiros.
PESQUISA EM ENGENHARIA NATURAL PARA O SETOR DE TRANSPORTE DE PETRÓLEO E GÁS – PENSPETRO
– Início: 04.05.2012
– Término: 04.05.2017
– Órgãos financiadores: CENPES; ANP; UFSM
O brasil conta, atualmente, com uma malha de dutos de transporte de óleo e gás superior a 14.000 Km de extensão (sem incluir os dutos de transferência e distribuição). A exposição de dutos nas áreas de travessia de faixas terrestres causa preocupação em toda malha mantida pelo sistema PETROBRAS. Dutos expostos estão muito mais suscetíveis a riscos decorrentes da ação de terceiros, fenômenos hidáulicos-geotécnicos (perda de suportabilidade, vibração em decorrência de vórtices, corrida de detritos e outros movimentos de massa) e deterioração de integridade mecânica (variação térmica e danos aos elementos de proteção catódica). O grau desses riscos é ainda potencializado pelas consequências de enventuais rupturas, o que pode resultar em perdas humanas e materiais e ainda impactos ambientais altamente nocivos. Atualmente a prevenção, manutenção e recuperação desses pontos de travessia empregam técnicas tradicionais de engenharia semelhantes às soluções adotadas em outras obras de infraestrutura básica, especialmente do setor rodoviário. Essa abordagem tradicional, muitas vezes, é onerosa e em alguns casos não se justifica técnico-deontologicamente. Ou seja, nem sempre as práticas em uso solucionam o problema e, quando o fazem, em geral, isso se dá de modo dispendioso quanto aos aspectos técnicos, ambientais e financeiros. Uma significativa parte dos problemas ocorridos em áreas de travessia de dutos pode ser solucionada com intervenções tecnologicamente mais simples, empregadas pela engenharia natural. Como engenharia natural entende-se uma disciplina da engenharia que se ocupa com a perenização de cursos de água e estabilização mecânica dos solos em geral, através do emprego de material vegetal vivo, combinado com estruturas inertes. O objetivo deste projeto é gerar conhecimento técnico-científico, metodologias e procedimentos, bem como a capacitação técnica e transferência de conhecimentos necessários para aplicação de técnicas de engenharia natural como solução para casos de instabilidade geotécnica, erosão de fundo e margem em travessias de dutos terrestres.
ENGENHARIA NATURAL (BIOENGENHARIA DE SOLOS)
– Início: 11.05.2010
– Término: 31.12.2017
– Órgãos financiadores: CORSAN; CENPES; ANP; UFSM
Desenvolver e aprimorar técnicas para a perenização de cursos de água, estabilização de encostas, tratamento de voçorocas e controle da erosão dos solos, através do emprego de material vegetal (vivo) como elemento construtivo e combinado com estruturas inertes e modelos tradicionais de engenharia. Buscar espécies aptas e investigar suas características biotécnicas.