Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Horizontes Atlânticos, grupo de estudos sobre a Ibero-américa moderna

HORIZONTES ATLÂNTICOS, GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A IBERO-AMÉRICA MODERNA

Pesquisa Em Atividade

Contato:

adriano.comissoli@ufsm.br Prédio:74A Sala:2114

Projetos

Pesquisa

A proposta deste projeto é contribuir para o conhecimento histórico ao analisar a política de informação dos impérios de Portugal e de Espanha relativa ao extremo sul da América. Para tanto, optou-se por estudar a atividade de espiões e de informantes entre final do século XVIII e início do XIX nos territórios da capitania do Rio Grande de São Pedro e do vice-reino do Rio da Prata. Estes agentes destinavam-se a coletar e repassar informações aos comandantes militares e governadores hierarquicamente superiores os quais as remetiam a autoridades em Portugal e Espanha, configurando uma rede de comunicação permanente. O estudo se destina a verificar como ocorria a obtenção de informações e seu consequente repasse e como abastecia os centros de poder das monarquias para que pudessem tomar decisões sobre estes distantes territórios.

Esse projeto de pesquisa em História tem por objeto analisar as políticas empregadas para o combate da predação marítima no Atlântico português entre os séculos XVII e XVIII. O objetivo é investigar como se criaram dinâmicas políticas que viabilizaram a conservação e o desenvolvimento desses territórios durante um contexto de intensificação das disputas entre os impérios coloniais. Apresenta-se a hipótese de que a progressiva extensão jurisdicional de autoridade do governo-geral, sediado na Bahia, foi fundamental para articulação das relações entre poderes locais e os outros governos do Atlântico. Desse modo, considera-se que a crescente ampliação da esfera de influência do governo-geral, para além de sua jurisdição no Estado do Brasil, foi o caminho para a inserção dos poderes locais em dinâmicas imperiais e a forma da monarquia assegurar seus interesses e territórios no Atlântico luso. Para tanto, serão utilizadas ampla gama de fontes impressas e manuscritas, compostas por correspondências, cartas régias, patentes e provisões, regimentos, consultas do Conselho Ultramarino, e relatos de viagem feitos por estrangeiros. Os resultados apresentados serão: a produção de uma base de dados online com as informações coletadas, a produção de materiais didáticos para o ensino básico a partir dos resultados da pesquisa, a produção de um podcast para divulgação e comunicação com um público amplo, além de artigos em periódicos com os resultados do projeto.

Confira o ciclo de palestras Encontros Piratas.