COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL (GCINCO)
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Investigar as apropriações midiáticas em contextos organizacionais emergentes representa uma incursão profunda no cenário social contemporâneo, onde as organizações se encontram imersas em um ecossistema midiático em constante evolução. Seus estudos visam desvendar as complexas maneiras pelas quais agentes e atores organizacionais se apropriam e utilizam a mídia, explorando as lógicas e affordances que orientam essas práticas.
As abordagens dessa linha de pesquisa se destacam pela integração de teorias e metodologias da Comunicação, oferecendo um olhar crítico sobre os fenômenos que surgem cotidianamente a partir das tecnologias. Particularmente, são explorados temas como plataformização, inovação, transformação digital, inteligência artificial e seus impactos na sociedade e nas organizações.
Observamos como as organizações se adaptam a esse contexto midiatizado, explorando as oportunidades e desafios apresentados pela inversão dos polos emissor-receptor. Suas pesquisas buscam compreender não apenas como a mídia é consumida, mas como é ativamente utilizada como ferramenta estratégica por esses agentes, influenciando dinâmicas organizacionais.
Nossa ênfase nas tecnologias emergentes, como inteligência artificial, destaca o compromisso dessa linha de pesquisa com a compreensão das transformações profundas que afetam o modo como as organizações interagem com a mídia. A inteligência artificial, por exemplo, não apenas modifica a produção de conteúdo, mas também influencia a personalização da comunicação, impactando as relações entre organizações e seu público.
Ao acionar as teorias e metodologias da Comunicação, nossas pesquisas buscam uma compreensão mais profunda das dinâmicas subjacentes. Isso inclui a reflexão sobre o papel das plataformas digitais na disseminação da informação, os efeitos da inovação na comunicação organizacional e as implicações éticas da transformação digital.
As pesquisas dedicadas às estratégias de comunicação e visibilidade midiática representam o profundar metodológico no universo da comunicação institucional, onde as relações intricadas entre visibilidade e legitimidade de instituições são cuidadosamente examinadas à luz das estratégias de comunicação midiática e da cultura organizacional.
No âmago dessa linha de pesquisa, encontramos a análise das práticas de comunicação institucional, que se tornam o epicentro para a construção e consolidação da imagem pública das organizações. Essas pesquisas não apenas desvelam as estratégias adotadas para a projeção dessas instituições nos meios de comunicação, mas também emerge nas nuances da cultura organizacional que fundamenta e influencia essas estratégias.
As estratégias de comunicação midiática são escrutinadas em sua amplitude, contemplando desde a gestão de mídias tradicionais até a presença digital, levando em consideração a rápida evolução do cenário midiático contemporâneo. Seus estudos buscam compreender como as organizações utilizam o ecossistema midiático para não apenas promover sua visibilidade, mas também para construir narrativas coerentes que solidifiquem sua legitimidade perante o público.
A interação entre visibilidade e legitimidade pode ser explorada em detalhes, reconhecendo que a presença nos meios de comunicação não é apenas uma questão de exposição, mas também um fator primordial na construção da confiança e credibilidade institucional. Como as estratégias de comunicação moldam a percepção pública e, por conseguinte, a legitimidade das instituições, é um aspecto central dessas análises.
As pesquisas não se restringem apenas à superfície da visibilidade midiática, mas se aprofunda na complexidade da cultura organizacional que sustenta e, por vezes, desafia essas estratégias. A cultura organizacional, entendida como os valores, normas e práticas compartilhadas em uma instituição, emerge como uma força influente na forma como a comunicação é concebida e implementada.
Estudos interdisciplinares entre comunicação organizacional e ecologia da mídia emerge como um campo de pesquisa que visa aprofundar a compreensão das intricadas interfaces entre o ecossistema midiático e os ambientes organizacionais, lançando luz sobre as implicações decorrentes da interdependência e inter-relação dinâmica entre indivíduos e suas organizações com as tecnologias contemporâneas.
Em suas investigações, encontra-se a exploração das dinâmicas complexas que moldam a interação entre os ambientes midiáticos e as estruturas organizacionais. Compreender como as organizações se inserem e se adaptam aos contextos midiáticos modernos, bem como utilizam as ferramentas comunicacionais disponíveis, torna-se crucial para desvendar as nuances dessa interconexão.
As estratégias de comunicação organizacional, nessa linha de pesquisa, são examinadas no contexto da ecologia da mídia, revelando como as organizações moldam suas narrativas, gerenciam suas imagens e cultivam relacionamentos em um ambiente midiático em constante evolução. Essa análise não apenas abrange a presença digital e as estratégias de marketing, mas também explora como as organizações incorporam as tecnologias emergentes para fortalecer seus laços com stakeholders, adaptando-se às demandas de uma sociedade cada vez mais conectada.
A interdependência entre indivíduos e organizações com as tecnologias é desvendada à medida que se examina como as mudanças nas práticas comunicacionais e no consumo de mídia impactam as estruturas organizacionais e, reciprocamente, como as organizações influenciam e são influenciadas pelos padrões de comunicação emergentes. Essa simbiose entre a ecologia da mídia e a comunicação organizacional revela não apenas desafios, mas também oportunidades para a inovação e o desenvolvimento estratégico.
A interseção entre comunicação institucional e universidade se dedica à análise aprofundada dos processos e práticas comunicativas adotadas pelas instituições de ensino superior. Esta linha de pesquisa abarca uma miríade de facetas, desde como as universidades estabelecem e cultivam relacionamentos com diversos públicos até as estratégias implementadas para a produção e disseminação do conhecimento científico.
Nesse contexto, a comunicação institucional emerge como estratégia fundamental na construção da reputação e identidade das instituições acadêmicas. As pesquisas orientadas sob essa perspectiva buscam desvelar as nuances da comunicação organizacional midiatizada, examinando como as universidades articulam suas mensagens para diferentes audiências, sejam elas estudantes, corpo docente, colaboradores, parceiros acadêmicos ou a sociedade em geral. Para mais, essas investigações abrangem as práticas inovadoras empregadas na divulgação da ciência.
À medida que as universidades se tornam epicentros de descobertas e avanços, compreender as estratégias de comunicação voltadas para tornar a ciência acessível e compreensível para um público mais amplo torna-se essencial. Isso inclui desde a utilização de plataformas digitais e redes sociais até a criação de eventos e iniciativas que promovam a integração entre a academia e a sociedade.
Dessa forma, a interligação entre comunicação institucional e universidade não apenas desvela a complexidade das relações comunicativas no ambiente acadêmico, mas também evidencia o papel crucial desempenhado por estratégias eficazes na construção de pontes entre a academia e a sociedade, promovendo assim uma comunicação enriquecedora e um intercâmbio de conhecimentos profícuo.
Investigar a comunicação, midiatização e o desenvolvimento emerge como um campo de estudo abrangente, dedicado a refletir sobre as estratégias comunicacionais delineadas por organizações e instituições, tanto públicas quanto privadas. Este domínio tem como foco principal impulsionar o desenvolvimento em âmbitos locais, regionais ou territoriais, visando fortalecer pilares fundamentais, tais como a comunicação pública, a mobilização social, a cidadania, a cultura e a identidade territorial, abrangendo, ademais, as complexidades das ruralidades contemporâneas.
As pesquisas aprofundadas nessa linha procuram decifrar não apenas a natureza das estratégias adotadas, mas também a eficácia e o impacto dessas práticas no tecido social e no desenvolvimento sustentável. Isso implica analisar como as organizações, públicas e privadas, fazem uso da comunicação para catalisar mudanças positivas em comunidades específicas, reconhecendo a singularidade de cada contexto local, regional ou territorial.
No cerne dessa investigação, destaca-se o fortalecimento da comunicação pública como uma força propulsora para o engajamento cidadão e a construção de uma esfera pública robusta. Além disso, a mobilização social é compreendida como um elemento essencial para a promoção de iniciativas colaborativas que visam o desenvolvimento sustentável em suas diversas facetas.
A valorização da cultura e identidade territorial surge como um componente essencial, reconhecendo que o desenvolvimento efetivo não pode ser dissociado das raízes culturais e identitárias das comunidades. Nesse sentido, as estratégias comunicacionais são moldadas para preservar e enaltecer a riqueza cultural, contribuindo para a construção de uma identidade territorial sólida e inclusiva.
Investigar as relações entre comunicação, mídia e cidadania representam um campo de estudo dinâmico que se debruça sobre as intricadas estratégias comunicacionais engendradas pelos diversos atores e campos sociais. Este domínio de pesquisa concentra-se especialmente nas iniciativas voltadas para questões inerentes à cidadania, destacando-se movimentos sociais, iniciativas populares e políticas públicas dedicadas à promoção da comunicação comunitária, popular e/ou alternativa.
Ao desvendar as estratégias comunicacionais desses atores sociais, as pesquisas vinculadas a esta linha buscam entender como as mensagens são concebidas, disseminadas e recebidas no contexto das dinâmicas cidadãs. Isso abrange desde os métodos inovadores empregados na divulgação de movimentos sociais até as práticas eficazes adotadas por iniciativas populares para sensibilizar e mobilizar a sociedade.
Para mais, a investigação aprofundada desse campo explora o papel fundamental desempenhado pelas políticas públicas orientadas à comunicação comunitária, popular e alternativa. Essas políticas visam não apenas democratizar o acesso à informação, mas também fomentar a diversidade de vozes e perspectivas no cenário midiático. Compreender como essas políticas são formuladas, implementadas e impactam a esfera pública é fundamental para avaliar a eficácia das estratégias adotadas na promoção de uma cidadania participativa e informada.
Dessa forma, a interseção entre comunicação, mídia e cidadania transcende a mera observação das práticas comunicacionais; ela constitui uma incursão profunda nas dinâmicas sociais que permeiam a construção ativa e reflexiva da cidadania, proporcionando percepções valiosas para a compreensão da interconexão entre comunicação e participação cidadã na contemporaneidade.