GRUPO DE AGROMETEOROLOGIA
Pesquisa Em Atividade
Contato:
nstreck1@gmail.ufsm.br (55) 3220-8357 Prédio:77 Sala:02 – Departamento de FitotecniaProjetos
Pesquisa
O objetivo geral deste projeto é auxiliar o Programa de Genética e Melhoramento de Batata da Universidade Federal de Santa Maria na seleção de clones avançados de batata mais produtivos e adaptados às condições climáticas de cultivo. O experimento será realizado na primavera de 2010 e no outono de 2011, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, com os tratamentos combinados em um bifatorial com dois níveis do fator A (cultivo de safra e cultivo de safrinha ) e dez níveis do fator B (clones).
O número de clones de batata que serão plantados dependerão da quantidade de tubérculos colhidos na safra de outono de 2010. As variáveis a serem analisadas nas plantas marcadas dentro da parcela são: data de emergência, número de folhas visíveis acumuladas na haste principal, número de folhas na data do início da senescência, data do início da senescência e do ponto de colheita, número de hastes por cova, número de tubérculos por planta e a massa fresca e seca de tubérculos. Nas plantas localizadas na bordadura será contado o número de folhas e medida a área foliar no dia em que ocorrer o início da tuberização. Espera-se selecionar clones avançados de batata que possuam uma fase vegetativa curta, com elevado índice de área foliar no início da tuberização e que se adaptem tanto aos cultivos de primavera, como aos cultivos de outono na região Central do Rio Grande do Sul. Apesar de neste projeto serem realizados apenas dois experimentos, a contribuição ao Programa de Genética e Melhoramento de Batata da Universidade Federal de Santa Maria será relevante.
Início: 2010
Natureza: Pesquisa.
Integrantes:
Bruno Kraulich
Alencar Júnior Zanon
André Trevisan de Souza
Nereu Augusto Streck – Coordenador
Financiador(es):
Universidade Federal de Santa Maria – Remuneração
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa.
Há um crescente consenso na comunidade científica de que o clima terrestre está mudando e deverá continuar em processo de mudança até o final deste século. Assim, a agricultura é um setor que deverá sofrer alterações e adaptações consideráveis durante este século em decorrência da mudança climática projetada. O desenvolvimento foliar, representado pela emissão de folhas é um importante parâmetro do desenvolvimento vegetativo das culturas que ainda carece de estudos visando sua quantificação em cenários de mudança climática, já que esta associado com a evolução do índice de área foliar (IAF) das culturas que intercepta a radiação solar usada na fotossíntese que é a etapa química para crescimento dos órgãos na planta. O objetivo neste projeto é estimar o impacto de cenários de mudança climática sobre a emissão de folhas nas culturas de trigo, soja, milho, arroz, batata, mandioca, girassol, e cana-de-açúcar em Santa Maria, RS. Este projeto tem duração prevista para cinco anos no período de 08/2009 a 07/2014.
A emissão de folhas das culturas será estimada por um modelo multiplicativo com funções de reposta não lineares (modelo de Wang e Engel e versões modificadas por outros autores) em que se calcula a taxa diária de aparecimento de folhas (LAR, folhas dia-1) e o número de folhas acumulada (NF) é calculada somando-se os valores diários de LAR até o surgimento da última folha (folha bandeira). A emissão de folhas será calculada em 100 anos de cada um dos cenários climáticos: Sem mudança (clima atual), +1 C, +2 C, +3 C, +4 C e +5 C. As variáveis de interesse no estudo são o NF e a duração (em dias) da fase emergência surgimento da última folha (folha bandeira). A análise dos dados constará do cálculo dos desvios destas duas variáveis (diferença entre os cenários com mudança climática e o cenário sem mudança climática). Ao final do projeto espera-se entender como o desenvolvimento foliar sofrerá impacto de climas futuros.
Início: 2009.
Natureza: Pesquisa.
Integrantes:
Arno Bernardo Heldwein – Integrante / Isabel Lago – Integrante / Cleber Maus Alberto – Integrante / Lidiane Cristine Walter – Integrante / Hamilton Telles Rosa – Integrante / Felipe Brendler Oliveira – Integrante / Ana Paula Schwantes – Integrante / Luana Fernandes Gabriel – Integrante / Taise Cristine Buske – Integrante / Alencar Júnior Zanon – Integrante / Joana Graciela Hanauer – Integrante / Nereu Augusto Streck – Coordenador.
Financiador(es):
Universidade Federal de Santa Maria – Remuneração.
A batata-doce é uma hortaliça tuberosa com alto potencial energético, podendo ser utilizada na alimentação humana in natura ou processada industrialmente, na alimentação animal ou como alternativa para a produção de etanol biocombustível. Modelos matemáticos de desenvolvimento vegetal são importantes ferramentas para a estimativa dos principais estágios de desenvolvimento e das interações entre a planta e o ambiente. Os objetivos deste projeto são: Calibrar um modelo não linear (WE) e um modelo linear (plastocrono) para simular a emissão de nós em batata-doce; Avaliar a resposta de duas versões de dois modelos (WE e plastocrono) e determinar qual destes simula mais adequadamente a emissão de nós em batata doce, em condições de campo;
Identificar um indicador morfológico baseado no número de nós acumulados para o início de tuberização em batata doce cultivada em diferentes épocas de plantio. Duas versões de dois modelos serão utilizados para estimativa da emissão de nós na planta: o modelo do plastocrono, que é um modelo linear e utiliza o conceito da soma térmica, e o modelo de WE, que é um modelo não linear multiplicativo. Os coeficientes dos modelos são dependentes da espécie e serão estimados através de dados de um experimento realizado na safra de 2010/2011. Para avaliar a performance dos modelos serão utilizados os dados de um experimento conduzido no ano agrícola 2009/2010 e de um experimento a ser conduzido no ano agrícola 2011/2012. O desempenho das duas versões dos modelos será avaliado por quatro estatísticas: raiz do quadrado médio do erro (RQME), índice de concordância (dw), índice BIAS e índice de confiança (c).
Início: 2010
Naturaza: Pesquisa
Integrantes:
Ligia Erpen
Nereu Augusto Streck – Coordenador
Financiador(es):
Universidade Federal de Santa Maria – Remuneração
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Bolsa
A mandioca (Manihot esculenta L. Crantz) é uma cultura agrícola que pode ter um papel decisivo na futura sustentabilidade do Brasil, tanto em grandes propriedades rurais como na agricultura familiar, como alimento e como cultura agroenergética. É uma espécie rústica e tem desempenho satisfatório em condições de solos com baixa fertilidade e em diferentes climas. Parece haver um consenso cada vez maior na comunidade científica que o clima terrestre está mudando e que a temperatura do ar está aumentando em muitas regiões do Planeta devido ao aumento da concentração de CO2 e outros gases do efeito estufa. O objetivo dessa proposta é simular a produtividade de raízes tuberosas de mandioca em cenários de mudança climática para as diferentes regiões produtoras do estado do Rio Grande do Sul. Serão utilizados cenários de mudança climática criados pelo projeto CLIMARS, baseados nos cenários A2 e B2 do IPCC.
A produtividade de raízes de mandioca será simulada pelo modelo proposto por MATTHEWS & HUNT (1994), sendo modificados os submodelos de aparecimento de folhas e de desenvolvimento. Uma série de experimentos de campo que serão usados para o ajuste e teste do modelo estão sendo conduzidos no Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, desde o ano agrícola 2005/2006 e se estenderão até o ano agrícola 2010/2011. As simulações serão realizadas para a cultivar de mandioca Fepagro RS 13, em três datas de plantio (01/09, 15/10, 01/12) nas diferentes regiões produtoras do Estado e cenários de mudança climática
Início: 2011
Natureza: Pesquisa.
Financiador(es):
Universidade Federal de Santa Maria – Bolsa /
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa /
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – Bolsa.
Integrantes:
Luana Fernandes Gabriel
Michel Rocha da Silva
Nereu Augusto Streck – Coordenador.
Projeções sobre possíveis mudanças climáticas indicam que a concentração atual de CO2 (350ppm) deverá dobrar até o final deste século, proporcionando um aumento no rendimento das culturas agrícolas pelo incremento na fotossíntese. Porém como conseqüência negativa do aumento da concentração de CO2 é esperado um aumento no efeito estufa, já que este gás é um dos responsáveis por este efeito. Com o aumento do efeito estufa estima-se um aumento de até 6 C na temperatura do ar nos próximos 100 anos, o que poderia anular os efeitos positivos do aumento da concentração de CO2 nas culturas agrícolas, como já tem sido visto para diferentes espécies como a soja, o trigo e o milho. A cultura do arroz irrigado (Oryza sativa L.) ocupa uma importante posição no cenário agrícola mundial, sendo um dos três cereais mais produzidos e consumidos no mundo.
O estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor Nacional, e é responsável por cerca de 60% de todo arroz produzido no País. No entanto não foi encontrado na literatura nenhum trabalho que indicasse qual o impacto de mudanças climáticas no rendimento de grãos da cultura do arroz irrigado nas condições do Sul do Brasil, apesar da importância desta cultura para a região. Assim, este trabalho tem como objetivo simular o impacto de mudanças climáticas no rendimento de grãos de arroz irrigado em Santa Maria, RS. Serão utilizados cenários de mudança climática criados por Streck & Alberto (2006a,b), onde dobrou-se a quantidade de CO2, com diferentes aumentos de temperatura do ar. O rendimento de grãos da cultura será simulado com um modelo matemático disponível na literatura, chamado InfoCrop e proposto por Aggarwal et al. (2006). As simulações serão realizadas para três genótipos de arroz (IRGA 421, IRGA 417 e EPAGRI 109) em três datas de semeadura (20/09, 20/10 e 20/11)
Período: 2008/2010
Natureza: Pesquisa
Integrantes:
Lidiane Cristine Walter – Integrante / Hamilton Telles Rosa – Integrante / Nereu Augusto Streck – Coordenador
Financiador(es):
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.
Número de orientações: 1.