Na bacia do Ibirapuitã temos contemplados três situações, na parte inicial da bacia permanece os sistemas pecuários, ao centro temos um grande aglomerado urbano e na parte final o cenário do uso intensivo do solo associando a produção pecuária, mas tendo os cultivos como agentes principais deste uso. O projeto adota como metodologia uma abordagem transdisciplinar e participativa, portanto, refere-se a investigar o que é autêntico e relevante para o mundo real. Assim, as ações não serão limitadas por assuntos tradicionais, mas serão suportadas e enriquecidas por eles. Assim, delimita-se a bacia do Rio Ibirapuitã como área do estudo e a compreensão da sua realidade como principal foco resultante das interações entre o homem e a natureza. Ao partimos destas premissas podemos explorar fatores ligados a importância da água, da energia e do alimento e suas interrelações, conforme a abordagem multidisciplinar do “Nexus Água-Energia-Alimento” que ressalta que para uma avaliação tenha algum impacto a longo prazo, deve ser realizada como parte de um processo mais amplo de envolvimento e discutido com principais interessados e especialistas.
Mapa de localização da bacia hidrográfica do Rio Ibirapuitã. (TRENTIN & ROBAINA, 2016)