Sobre o OBJETIVO DO TCR: desenvolver estudos (PESQUISA, INTERVENÇÃO e VIVENCIAS) que permitam agregar valor na produção de conhecimentos e de tecnologias tanto ao processo de formação do residente bem como para os serviços da Rede Pública de saúde. 

Sobre a ESTRUTURAÇÃO DO TCR (segundo Regimento da RMIS/UFSM):

• A elaboração do Projeto inicial do TCR terá como suporte cientifico a disciplina de Metodologia da Pesquisa, ministrada no segundo semestre do primeiro ano;

• O projeto inicial deverá ser estruturado a partir de um projeto guarda-chuva, composto por no mínimo três núcleos profissionais (multiprofissional) da mesma área de concentração, prioritariamente, mas não obrigatoriamente;

  • O ideal é constituição de grupos até 3 integrantes, e em casos especiais até no máximo 4 componentes.

• Sugere-se que o “Projeto guarda-chuva” apresente  Objetivos Específicos que permitam orientar/conduzir as especificidades dos estudos de cada um dos residentes a fim de subsidiar seus respectivos TCR individuais (ou seja, 01 objetivo especifico para cada residente desenvolver);

• No mínimo um dos objetivos específicos deverá subsidiar um subprojeto de intervenção e os demais poderão ser de pesquisa, ou seja, um dos TCR do grupo deverá ser de caráter interventivo, com interface ou com interface aos projetos de pesquisa (interdependência);

• O projeto de intervenção deve contemplar, preferencialmente, dois níveis de atenção da Rede Pública (atenção primaria em saúde, atenção especializada/ambulatorial e atenção hospitalar), ou um nível de atenção e outro de gestão municipal ou estadual (CRS): regulação; vigilância; setor de politicas de saúde; educação permanente  entre outros segmentos da gestão. 

Sobre a ESCOLHA DO ORIENTADOR E COORIENTADOR do Projeto:

• O ORIENTADOR do Projeto guarda-chuva e respectivos TCRs deverá ser docente vinculado as atividades do Programa de residência multiprofissional, com no mínimo, titulação de mestrado, observando a seguinte ordem de prioridade de escolha:

1.  Ser tutor de campo da respectiva área de concentração em que os residentes estão vinculados;

2. Nos casos de existência de dois ou mais tutores de campo de referência, distribuídos entre primeiro e segundo ano, recomenda-se a orientação conjunta do projeto guarda-chuva e após distribuição das orientações individuais de cada projeto de modo que os dois ou mais orientadores de campo sejam contemplados bem como, o objeto de estudo contemple os diferentes cenários vivenciados nos dois anos.

3.  Na impossibilidade destes, poderá ser o(s) respectivos docentes que ministram as disciplinas transversais ou tópicos; 

4.  Na impossibilidade destes, poderá ser tutor de núcleo da respectiva área de concentração que atua;

Obs: para passar de um nível ao outro, deverá ter a negativa por escrito do nível anterior ou então informado, por escrito a coordenação do curso (núcleo gestor).

• O COORIENTADOR deverá ser:

  1. Prioritariamente o preceptor de campo ou cogestor de referência da respectiva área de concentração em que os residentes estão vinculados, com formação mínima de especialista;

  2. na impossibilidade deste, poderá ser o respectivo preceptor de núcleo da respectiva área de concentração que atua.

Sobre a ESCOLHA DA TEMÁTICA que norteará o projeto guarda chuva e respectivos TCRs: 

• A escolha da temática tem como Princípio orientador o processo de Integração Ensino-serviço. Neste sentido, deverá ter origem ou ser socializado e acordado em discussões nas Tutorias de campo, com participação do respectivo preceptor de campo/coorientador. Este critério de escolha tem a finalidade de problematizar/valorizar/priorizar o contexto vivido no processo de formação, contribuindo assim, para o desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias afins, que reflitam e contribuam tanto para formação como para a qualificação dos serviços;

• A discussão e definição do tema, nas respectivas tutorias de campo, deverá ser registrada em ata de tutoria;

• Os temas do Projeto Guarda-Chuva e dos respectivos TCRs, devem estar alinhados à proposta político-pedagógica do programa de residência, considerando os objetivos gerais da residência e os objetivos comuns entre as áreas de concentração que compõe a mesma.

• Considerando os aspectos acima, os temas devem prioritariamente, ter origem nas demandas de campo de saber-fazer profissional e não de núcleo. Entretanto, se o residente, em seu TCR individual, entender ser importante fazer uma interface com seu núcleo de saber, esta discussão deve ser alinhada com orientador e coorientador bem como com demais integrantes do projeto.

SOBRE OS PRAZOS DE ENCAMINHAMENTOS DO PROJETO DOS TCRs:

• Até final de abril do segundo ano de residência, todos os projetos deverão ser finalizados e encaminhados para coordenação da Residência, e até MAIO para os respectivos comitês de avaliação (cadastro no sistema);