UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS – PPGOP
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO PPGOP (2025-2030)
Breno Augusto Diniz Pereira – Coordenador
Reisoli Bender Filho
Greici Sarturi
David Lorenzi Junior
José Alexandre M. Pigatto
Santa Maria, RS, Brasil 2025
MISSÃO E OBJETIVOS DO PROGRAMA:
O Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas (PPGOP) tem como competência central a capacitação e qualificação dos profissionais da área pública para a promoção de aprimoramento e de inovação na gestão de tecnologias, sistemas, processos, avaliação de políticas e implementação e, principalmente, práticas cotidianas das organizações públicas.
- Incentivar o desenvolvimento de uma visão transformadora, de uma atitude proativa na busca de novos conhecimentos, e da disseminação da prática do conceito de sustentabilidade, para a implementação de mudanças e o atendimento responsável das demandas da sociedade civil;
- Ampliar a autonomia, o nível de conhecimento e as habilidades técnicas visando a formação de profissionais aptos para a gestão eficaz de organizações públicas;
- Promover a capacitação para a ação técnica (desenvolvimento atitudinal) em prol da sociedade (desenvolvimento social), promovendo mudanças mais abrangentes do que aquelas que se restringem ao espaço ocupacional de trabalho;
- Apresentar um rol de conceitos, métodos e técnicas que aflorem a reflexão sobre as atuais práticas gerenciais e operacionais no ambiente das organizações públicas, de modo a proporcionar alternativas possíveis à morosidade e aos problemas pertinentes à área pública;
- Instrumentalizar para o uso de métodos, tecnologias e práticas inovadoras nos processos de modernização da gestão de organizações públicas;
- Incrementar a qualidade e a produtividade na gestão de organizações públicas, proporcionando aos discentes o conhecimento necessário para a aplicação e a prática da qualidade no serviço público; e
- Estimular mudanças incrementais no ambiente das organizações públicas de modo a favorecer a transferência do conhecimento para as organizações, por meio de seminários vivenciais e da realização de trabalhos de conclusão a partir de formatação de propostas alternativas concretas dos problemas por elas vivenciados.
O PPGOP assume como papel central a missão acadêmica e científica de formação de profissionais e pesquisadores de alto nível que respondam às demandas sociais da área de Administração Pública. Não obstante, articula essa missão específica do escopo universitário ao compromisso político-social de qualificar profissionais em nível de excelência para atuar nas estruturas da Administração Pública, as quais requerem reiteradamente a elevação do patamar de qualificação de seus quadros, subsidiados por referenciais epistemológicos, éticos, teórico-práticos e metodológicos condizentes com paradigmas que possam contemplar as questões contemporâneas. Tem assim, como missão:
MISSÃO: Formar profissionais e pesquisadores de alto nível, com atuação nacional e internacional, que possam assumir responsabilidades pela execução e liderança nas atividades públicas, levando soluções inovadores para a melhoria da qualidade de vida da população.
A missão reflete o compromisso do programa com a busca constante pela qualidade. Entendemos que a melhoria da qualidade do programa, através de propostas/modelos oriundas (os) dos trabalhos desenvolvidos, irá influenciar significativamente a melhoria da qualidade da gestão pública brasileira impactando na melhoria dos serviços prestados à população e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida de todos. Nesse sentido, o PPGOP, por seu caráter profissional e com clara aplicação empírica dos resultados dos trabalhos, assume um papel de destaque para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e com melhor qualidade de vida, promovendo propostas de metodologias de trabalho, junto a seu foco de atuação, que é a Administração Pública.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A estrutura proposta no Planejamento do PPGOP já se refere as questões relativas à: Coordenação do programa e das linhas de pesquisa, os docentes e seus papéis, os projetos de pesquisa que envolvem participação ativa dos discentes e que geram planos de ensino, produções científicas, atividade de inserção social e de atuação internacional. Mais especificamente, a questão do papel dos docentes é central na proposta, já que ela prevê parcerias nas escalas regionais, nacionais e internacionais e, uma convergência evidente entre as atividades de pesquisa, o design das disciplinas, a participação dos discentes, publicações de impacto e ações de inserção e que geram visibilidade. As atividades em pesquisa, ensino e extensão criam a sinergia necessária para um alcance integrado e focado de impacto, em todas as atividades prescritas pelo planejamento.
Assim, o planejamento do PPGOP para o período (2020-2030) estabelece objetivos, ações e métricas claras para o desenvolvimento e avaliação do programa. Esse planejamento leva em consideração o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal de Santa Maria (PDI-UFSM -2016-2026) e as novas exigências da sistemática de avaliação da CAPES.
No caso do Planejamento Estratégico do PPGOP a abordagem pretende ser a mais simples e didática para que todos os stakeholders possam entendê-lo e aplicá-lo. Isso significa que a proposta metodológica de planejamento aplicada no PPGOP será um pouco diferente dos modelos tradicionais, já que o programa partirá do fim para o início. Ou seja, a pergunta básica que irá nortear o Planejamento Estratégico será a seguinte: Quais as ações e procedimentos o PPGOP deverá tomar a curto, médio e longo prazo, baseada nas dimensões apresentadas pela Capes e de acordo com o PDI da UFSM para consolidar-se no conceito 5 da Capes até 2030?
Para isso, a proposta metodológica do Planejamento Estratégico do PPGOP tem os seguintes passos:
- Definição da missão do PPGOP;
- Definição das dimensões que afetam/regulam o PPGOP;
- Elaboração dos Planos de ação, baseada nas dimensões apresentadas. No caso do PPGOP essas dimensões são o documento de área da Capes, o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSM e o Plano de Pós-Graduação da Capes.
- Desenvolver mecanismo para a execução dos planos, tendo o horizonte de curto, médio e longo prazos.
- Implementar sistemáticas de avaliação do
Do ponto de vista da análise ambiental, além dos pontos levantados pela pesquisa de autoavaliação realizada todo o ano junto com os outros PPGs e egressos (item 1.4 do presente relatório), serão ouvidos através de pesquisas, as organizações onde os discentes realizam o seu trabalho. Com base nos elementos captados, o Planejamento Estratégico do PPGOP tem como linha norteadora três documentos principais: 1) O Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSM; 2) O documento da área 27 (Administração
Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo) e 3) O Plano Nacional de Pós- Graduação da Capes (PNPG).
1. Dimensões transversais ao Planejamento Estratégico do PPGOP
A definição de caminhos a serem seguidos, na esfera de Programas de Pós- Graduação é desafio permanente aos gestores e aos membros dos corpos docente, discente e de técnicos administrativos, na medida em que, aspectos relacionados ao atendimento de quesitos dispostos no Plano de Desenvolvimento Institucional, nos elementos presentes no Marco de Regulação e nos condicionantes estabelecidos no Comitê de área necessitam ser observados e incorporados.
No contexto das Universidades Públicas, as instâncias deliberativas superiores e as decisões colegiadas demandam esforço maior de gestores dos programas, dada a redução da autonomia gerencial e administrativa, além do Plano de Desenvolvimento Institucional ser elemento balizador para escolha de prioridades e alocação de recursos, em sintonia com os propósitos da Universidade.
O resgate dos elementos estruturantes do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM, para o período de 2016 – 2026 é fator determinante para gerar alinhamento do conjunto das atividades projetadas, particularmente, em relação as Diretrizes das Políticas Institucionais, quais sejam: Planejamento e Avaliação Institucional; Governança; Controle Interno e Gestão de Riscos; Organização Administrativa; Gestão de pessoas; Gestão Orçamentária; Tecnologia da Informação; Assistência Estudantil; Infraestrutura; Gestão Ambiental; Comunicação; Acessibilidade; Inovação; Empreendedorismo e Transferência de Tecnologias.
A partir das 15 (quinze) dimensões anteriormente nominadas, foi delineado o Plano de Desenvolvimento Institucional- PDI, para o período 2016 – 2026, com o propósito de alcançar os desafios institucionais centrais, quais sejam:
I. Internacionalização;
II. Educação Inovadora e transformadora com excelência acadêmica;
III. Inclusão Social;
IV. Inovação, geração de conhecimento e transferência de tecnologia;
V. Modernização e desenvolvimento organizacional;
VI. Desenvolvimento local, regional e nacional; e
VII. Gestão Ambiental.
Com o propósito de delinear ações e atividades em aderência com os objetivos expressos no PDI da UFSM, bem como, atender aos ditames da CAPES e da autoavaliação realizada (item 1.4 do presente relatório), em relação aos processos do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas da UFSM, apresentamos os elementos orientadores do Planejamento Estratégico do PPGOP.
Pensar um Curso de Pós-Graduação é trazer para o arco do pensamento o desenvolvimento de atividades de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, de forma integrada e em aderência aos propósitos do Saber e do Saber Fazer, enquanto dimensão essencial para configurar o espaço da Universidade, enquanto Arena da Transformação Política, Social e Econômica, no território.
Portanto, fazer escolhas para a projeção de atividades de ensino, de pesquisa e de extensão do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas, implica na definição e análise prévia de estratégias transversais ao conjunto de atividades projetadas, nos estabelecimentos de metas de curto (2 anos), médio (4 anos) e de longo prazo (10 anos) e na definição de indicadores de resultados para acompanhamento e monitoramento interno e o controle social. Não menos importante é definir e alinhar impactos esperados nas esferas tecnológica, cultural, econômica e social do conjunto de atividades projetadas.
Portanto, foi proposto que a definição de objetivos e de seus elementos correspondentes para o processo de gerenciamento estratégico do PPGOP estava balizada pelas seguintes dimensões:
- O PPGOP e a Internacionalização;
- O PPGOP e a Educação Inovadora e transformadora com excelência acadêmica;
- O PPGOP e a Inclusão Social;(Gestão Social e a Responsabilidade Social)
- O PPGOP e a Inovação, geração de conhecimento e transferência de tecnologia;
- O PPGOP a Modernização e Desenvolvimento Organizacional;
- O PPGOP e o Desenvolvimento Local, Regional e Nacional; e
- O PPGOP e a Gestão Ambiental – Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
A definição de ações, dos conjuntos de atividades, da alocação de recursos e do atendimento dos propósitos institucionais, no PPGOP necessita estar amparada em perguntas que permitam aos atores identificar a realidade atual, a projetada, os pontos fortes, as ameaças e debilidades imanentes ao contexto organizacional e do programa. Ressalta-se que este trabalho foi feito e está exposto no item 1.4 do presente relatório.
A coordenação do PPGOP entende que o compromisso e o sucesso da implementação do planejamento estratégico não basta que os planos e estratégias sejam plena e racionalmente articulados, é preciso que ele seja uma responsabilidade básica da administração e que seja difundido por toda a organização, em vez de ser visto apenas como tarefa exclusiva dos planejadores centrais. Dessa forma, a condução, direção e avaliação do Planejamento Estratégico do programa fica/ficará a cargo do coordenador e dos membros do Colegiado do Programa, o qual a cada bimestre irão avaliar os resultados e propor novas estratégias de execução.
O planejamento deve ser construído e aperfeiçoado por todos os membros. Não é uma política de gestão e sim, uma política do PPGOP. Por isso, a sua construção e desenvolvimento, bem como a definição de planos e metas foi realizada de forma coletiva com todos os docentes, representações de discentes e técnicos-administrativos da UFSM além de ouvida a comunidade em geral.
Dessa forma, foram realizadas diversas reuniões com os membros do PPGOP (docentes, discentes, técnicos-administrativos e comunidade em geral) com vista a elaborar a proposta, definir estratégias de atuação, propor planos de ações e indicadores de avaliação. Esse processo iniciou-se em 2019 e ele vem sendo discutido anualmente, por todos os docentes, com vista as refazer os planos, modificar o curso de ação e preparar o programa para um futuro mais promissor.
Depois de elaborada de forma coletiva, através da coparticipação de todos os agentes envolvidos, iniciou-se o processo de sensibilização para a implementação da nova forma de gestão do programa, baseada nos indicadores. Hoje, existe uma Comissão de Acompanhamento do Planejamento, encarregada de avaliar e verificar os indicadores de avaliação. Anualmente, esta comissão reúne-se com todos os discentes, normalmente, no início de cada ano, para apresentar os números do programa, as mudanças nos critérios de avaliação e definir ou redefinir as metas, ou seja, o que se espera deles, em cada período. Essa comissão é composta pelo coordenador do programa e os membros do colegiado. A cada dois meses, essa comissão se reúne e são discutidos os indicadores, baseado em mudanças na legislação e outros aspectos e são apontados pontos de correções. A cada semestre também é realizada uma reunião com todos os docentes para expor o andamento do planejamento, identificar pontos fracos e apontar soluções para os problemas que possam vir a surgir. Dessa forma, a participação se torna democrática, coparticipativa (coprodução), tendo sempre o fundo da busca do valor público.
A seguir é apresentado o Planejamento Estratégico do PPGOP iniciado em 2020 e com horizonte focado até 2030. Algumas metas já foram atingidas e serão demonstradas no planejamento. Logicamente, outras ações foram incorporadas ao planejamento, tendo em vista a autoavaliação do programa, os critérios de avaliação da Capes para os próximos anos e a ficha de avaliação da última avaliação quadrienal (2017-2020). Ressalta-se que as ações do programa não se limitam apenas ao que foi aqui planejado. Todavia, o direcionamento proposto é guia para a mudança cultural que ocorreu no programa, envolvendo docentes, discentes e técnico-administrativos de forma a facilitar e dar maior efetividade nas atividades desenvolvidas.
2. Planejamento Estratégico do PPGOP
O PPGOP assume como central a missão acadêmica e científica de formação de profissionais e pesquisadores de alto nível que respondam às demandas sociais da área de Administração Pública. Não obstante, articula essa missão específica do escopo universitário ao compromisso político-social de qualificar profissionais em nível de excelência para atuar nas estruturas da Administração Pública, as quais requerem reiteradamente a elevação do patamar de qualificação de seus quadros, subsidiados por referenciais epistemológicos, éticos, teórico-práticos e metodológicos condizentes com paradigmas que possam contemplar as questões contemporâneas.
MISSÃO: Formar profissionais e pesquisadores de alto nível, com atuação nacional e internacional, que possam assumir responsabilidades pela execução e liderança nas atividades públicas, levando soluções inovadores para a melhoria da qualidade de vida da população.
VALORES:
Ética e moral. Excelência. Responsabilidade. Cooperação. Comprometimento. Disponibilidade. Transparência.
Objetivos estipulados para o quadriênio 2021-2024
I. Objetivos a Curto Prazo:
Consolidar o PPGOP perante à Capes
Meta: Obter o conceito 4 na próxima avaliação pela Capes (2021) – Meta alcançada
II. Objetivos a Médio Prazo:
Abrir e consolidar o Curso de Doutorado em Gestão de Organizações Públicas Meta: 2024 iniciar as aulas – Meta Alcançada
Objetivos para o horizonte de tempo (2024-2030)
Objetivos a Curto Prazo (ser um curso de Excelência conforme propõe a autoavaliação do programa):
Apresentar o PPGOP perante a Capes como um curso totalmente consolidado Meta: Obter o conceito 5 na próxima avaliação pela Capes (2021-2024)
III. Objetivos a Médio Prazo (buscar maior engajamento dos projetos conforme demonstra a autoavaliação do programa):
IV. Ser um dos PPGs referência em Administração Pública com grande impacto dos seus produtos tecnológicos desenvolvidos com abrangência nacional e internacional.
V. Meta: Criar métricas para avaliação do impacto do programa junto a sociedade
VI. Objetivos a Médio/Longo Prazo (ser um programa internacional conforme demonstra a autoavaliação do programa):
VII. Investir pesadamente em Internacionalização
VIII. Meta: Definir critérios de internacionalização para a permanência de docentes no programa
2.1 HORIZONTE TEMPORAL, DESAFIOS, AÇÕES, MÉTRICAS e SITUAÇÃO ATUAL
O horizonte temporal é representado pelo primeiro nível, a meta principal sempre abaixo do horizonte temporal. Todos os desafios foram retirados do processo de autoavaliação do programa e estão sujeitas a modificações no decorrer do tempo. A seguir é demonstrada as dimensões de avaliação, sendo que cada dimensão é composta por um ou mais desafios a serem superados. Cada desafio contém uma métrica de avaliação, a meta a ser atingida e o diagnóstico atual, que é o indicador (situação atual) que o programa possui atualmente.
8.1.1. Curto Prazo (2025 – 2027):
Meta: Obter o conceito 5 na próxima avaliação da Capes (2021-2024)
a) Internacionalização
Desafio: Aumentar o número de artigos publicados em periódicos internacionais
Métricas de Avaliação: Ter um percentual artigos publicados em periódicos internacionais em relação ao total de artigos publicados em periódicos.
Meta: 30% dos artigos publicados em periódicos internacionais.
Situação atual: 21% dos artigos publicados em periódicos internacionais.
Desafio: Ter docentes estrangeiros no programa participando do programa
Métricas de Avaliação: Evidência de internacionalização
Meta: Contratar um professor estrangeiro no quadriênio.
Situação atual: Participar de editais internos e externos para a contratação de professores estrangeiros. O PPGOP está em tratativas para trazer docentes do Uruguai e da Argentina para o programa.
Desafio: Criação do Núcleo de Internacionalização.
Métricas de Avaliação: Promover e apoiar a atuação científica internacional, com relevância e impacto, através de atividades de pesquisa, ensino e extensão, buscando soluções para o PPGOP, com uma visão que contemple os interesses das comunidades e das entidades local, nacional e internacional. As métricas serão baseadas nos indicadores da área.
Meta: Aumentar, no mínimo, em 10% o grau de internacionalização do programa a cada dois anos, de modo a permitir um programa com alto grau de internacionalização até 2030.
Situação atual: Núcleo já criado e com Política de Internacionalização que será detalhada no tópico específico.
b) Inclusão social
Desafio: Ampliar a Política de Acessibilidade junto ao programa.
Métricas de Avaliação: Ampliar o sistema de cotas para ingresso e permanência dos discentes junto ao programa.
Meta: 25% das vagas serem destinadas a cotistas.
Situação atual: 20% das vagas ofertadas aos discentes são destinadas a cotistas.
c) Inovação e transferência de tecnologia
Desafio: Possibilitar que todos os trabalhos de conclusão de curso do PPGOP resultem em um produto a ser implementado em uma instituição pública.
Métricas de Avaliação: Criação de um novo regulamento do programa que deixe claro aos discentes e docentes que todos os trabalhos de conclusão de curso, deverão ter um produto tecnológico além da dissertação.
Meta: 100% das dissertações devem apresentar o seu produto tecnológico e sua inovação.
Situação atual: 70% das dissertações apresentam o seu produto tecnológico e sua inovação (dados de 2021-2024).
Desafio: Garantir que os produtos tecnológicos desenvolvidos pelos discentes no programa possam ser implementados juntos as organizações.
Métricas de Avaliação: Estreitar parcerias com as organizações públicas para que os trabalhos sejam desenvolvidos para a solução de problemas específicos, especificados por essas organizações.
Meta: 50% das dissertações devem ser oriundas de solicitações das organizações.
Situação atual: 30% das dissertações são oriundas de solicitações das organizações.
d) Modernização e desenvolvimento organizacional
Desafio: Modernizar administrativamente a secretaria do programa de forma a permitir que grande parte dos trabalhos dos discentes e docentes possam ser feitos sem a presença física junto ao setor.
Métricas de Avaliação: Número de processos que chegam de forma física e com a presença física do discente e docente.
Meta: 100% dos processos devem ser feitos de forma virtual, através das plataformas criadas pela instituição e pelo programa.
Situação atual: 90% dos processos são feitos de forma virtual, através das plataformas criadas pela instituição e pelo programa.
Desafio: Ter uma estrutura exclusiva para a Comissão de Autoavaliação
Métricas de Avaliação: Incrementar a política de autoavaliação com financiamento, recursos, estrutura própria e independente.
Meta: Criar um espaço e orçamento próprio para a Comissão de Avaliação desenvolver as suas atividades.
Situação atual: O espaço físico já foi criado, em 2024, e entre 2025 e 2027 a comissão de autoavaliação formada terá orçamento próprio para desenvolver o seu trabalho.
e) Desenvolvimento local, regional e nacional
Desafio: Abrir uma turma de mestrado profissional fora de sede para maior inserção em comunidades mais afastadas
Métrica de Avaliação: Ampliar o alcance do programa, capacitando profissionais e aumentar a inserção social e o desenvolvimento regional do programa.
Meta: Abrir uma turma com 30 discentes.
Situação atual: Busca de formas de financiamento.
Desafio: Ampliação de parcerias com instituições públicas de forma a capacitar os servidores em nível de mestrado e doutorado
Métrica de Avaliação: Ampliar o alcance do programa, capacitando profissionais e aumentar a inserção social e o desenvolvimento regional do programa.
Meta: Parceira de 05 instituições públicas.
Situação atual: Ampliar as parcerias de oferecimento de vagas, dentro do PPGOP, com editais específicos.
f) Gestão ambiental
Desafio: Redução da impressão de papéis e assinaturas em papeis
Métricas de Avaliação: Criação de assinaturas eletrônicas para atas de defesas de mestrado, para assinaturas da coordenação e do colegiado, docentes e discentes.
Meta: Redução de 70% na impressão de folhas.
Situação atual: 100% na impressão de folhas
g) Educação inovadora
Desafio: Incentivar a criação de projetos de extensão com o foco na educação básica.
Métricas de Avaliação: Número de produtos tecnológicos desenvolvidos e implementados na educação básica.
Meta: 05 projetos de extensão com desenvolvimento de produtos tecnológicos aplicados à educação básica até 2024.
Situação atual: 05 projetos sendo desenvolvidos.
8.1.2 Médio Prazo (até 2028):
Meta: Ser um dos PPGs referência em Administração Pública com grande impacto dos seus produtos tecnológicos desenvolvidos com abrangência nacional e internacional.
a) Internacionalização
Desafio: Incentivar a política de pós-doutorado no exterior
Métricas de Avaliação: Ampliação do número de docentes com pós-doutorado no exterior.
Meta: 04 docentes fazendo pós-doutorado no exterior.
Situação atual: Atualmente, o PPGOP não conta com docentes realizando pós- doutorado no exterior. Tal situação é reflexo da pandemia e da catástrofe climática que assolou o Estado do Rio Grande do Sul, em 2024. Tivemos praticamente todo o ano de 2024 sem aeroporto. Tais desafios ficaram por adiar a saída de docentes. Todavia, em 2025 já temos uma docente, profa. Kalinca indo realizar o seu pós-doutorado na Alemanha.
Desafio: Incentivar a participação de docentes do exterior em bancas de conclusão de curso, junto ao programa.
Métricas de Avaliação: Através da política de internacionalização e permanência dos docentes no PPGOP, incentivar os docentes a convidarem integrantes estrangeiros para as bancas
Meta: 20% das bancas com membros externo ao país.
Situação atual: 2% das bancas contam com membros externo ao país.
Desafio: Recrutar e selecionar estudantes estrangeiros.
Métricas de Avaliação: Percentual de estudantes estrangeiros em relação ao total de estudantes.
Meta: 0% de estudantes estrangeiros no programa.
Situação atual: 5% de estudantes estrangeiros no programa.
b) Inclusão social
Desafio: Consolidar a Política de Acessibilidade do PPGOP.
Métricas de Avaliação: Desenvolver parcerias junto a Pro-Reitoria de Pós- Graduação e Pesquisa para aumentar os candidatos dentro da política de cotas
Meta: 25% das vagas precisam ser preenchidas pelos cotistas. Atualmente, o programa já conta com a política de cotas junto ao seu processo seletivo. Todavia, não há candidatos suficiente para preenche-lo. Assim, a política de acessibilidade permanência nunca é atingida. A meta é aumentar o número de inscritos na política de cotas do programa.
Situação atual: Fazer uma maior sensibilização junto a Universidade sobre a necessidade de maior divulgação da política de cotas e permanência dos candidatos. Acreditamos em uma universidade inclusiva e diversa, mas para isso precisamos de mecanismos para recrutar e permanecer esses candidatos/discentes na instituição.
c) Inovação e transferência de tecnologia
Desafio: Possibilitar que nas disciplinas sejam desenvolvidos trabalhos de cunho tecnológico. Fazer uma mescla entre trabalhos acadêmicos e tecnológicos.
Métricas de Avaliação: Criação de uma sistemática metodológica nas disciplinas do programa que permita aos discentes, como trabalho final da disciplina, desenvolver um produto tecnológico a ser aplicado.
Meta: 50% das disciplinas os discentes possam, como seu resultado, desenvolver um produto tecnológico.
Situação atual: 10% das disciplinas apresentam essa característica. Em 2024 foi criada disciplina exclusiva com esse propósito como a denominada “Tecnologia Sociais”. A partir de 2025 serão ofertadas as turmas das disciplinas de doutorado “Atelier Tecnológico”.
d) Modernização e desenvolvimento organizacional
Desafio: Promover a participação em editais de agências de fomento e da iniciativa privada para a pesquisa visando o financiamento dos projetos de pesquisa.
Métricas de Avaliação: Número de Financiamentos por projeto de pesquisa e Avaliação da Capes para o item Programa na avaliação quadrienal.
Meta: 80% os docentes permanentes com pelo menos um projeto financiado.
Situação atual: 60% dos docentes têm financiamento externos de agências de fomentos.
Desafio: Incentivar o aumento do número de docentes com bolsa Produtividade ou bolsa de Desenvolvimento Tecnológico
Métricas de avaliação: Percentual de Docentes com bolsa produtividade.
Metas: Pelo menos 40% do corpo docente com bolsa produtividade em pesquisa.
Situação atual: 23,7% do corpo docente com bolsa produtividade em pesquisa.
e) Desenvolvimento local, regional e nacional
Desafio: Ter comprometimento com a formação de recursos humanos altamente qualificados, oferecendo turmas fora de sede, dentro da UFSM.
Métricas de Avaliação: Oferecer a cada quadriênio turmas forma de sede, nos campi da UFSM, de forma a permitir expandir a atuação do programa em seu caráter regional e nacional.
Meta: 01 (uma) turma a cada quadriênio.
Situação atual: 00 turma.
Desafio: Permitir que nas turmas fora de sede tenham membros da sociedade local fazendo o curso.
Métricas de Avaliação: Oferecer vagas abertas para que a comunidade da região possa realizar o curso.
Meta: 30% das vagas oferecidas para a comunidade.
Situação atual: 20% das vagas.
f) Gestão ambiental
Desafio: Desenvolver projetos para a modernização da gestão ambiental junto aos municípios brasileiros.
Métricas de Avaliação: Modernizar o sistema e coleta, reciclagem e sustentabilidade dos resíduos.
Meta: 5% dos projetos devem versar sobre essa temática.
Situação atual: 2% dos trabalhos de conclusão de curso versão sobre essa temática.
g) Educação inovadora
Desafio: Garantir o comprometimento com a formação de recursos humanos altamente qualificados.
Métricas de Avaliação: Avaliar sistematicamente através de processos contínuos de melhorias dos índices de autoavaliação a situação dos discentes e egressos.
Meta: 90% dos discentes e egressos avaliam como ótima ou boa a formação dada pelo programa.
Situação atual: 85% dos discentes e egressos avaliam como ótima ou boa a formação dada pelo programa.
Desafio: Incentivar aos discentes e docentes a execução de trabalhos tecnológicos na prática.
Métricas de Avaliação: Número de produtos tecnológicos desenvolvidos e implementados nas organizações.
Meta: 100% dos produtos tecnológicos que são desenvolvidos pelos discentes em seus trabalhos deverão ser implementados nas suas respectivas organizações.
Situação atual: 67,5% dos produtos tecnológicos são implementados.
8.1.3. Longo Prazo:
Meta: Foco na Internacionalização (até 2030)
a) Internacionalização
Desafio: Incentivar a mobilidade acadêmica nacional e internacional
Métricas de Avaliação: Número de discentes e docentes que participam de eventos, congressos e com produção científica em parceria com universidades estrangeiras.
Meta: 50% dos docentes permanentes.
Situação atual: 15% dos docentes permanentes e 5% dos discentes
Desafio: Incentivar publicação em periódicos internacional de alto impacto com a participação de discentes e docentes
Métricas de Avaliação: Número de periódicos de alto impacto com a participação de discentes
Meta: 50% das produções.
Situação atual: 15% das produções.
Desafio: Incentivar o aumento de número de docentes permanentes como pareceristas de revistas ou organizações internacionais
Métricas de Avaliação: Percentual de parecerista internacionais do programa
Meta: 90% dos docentes como pareceristas de periódicos internacionais.
Situação atual: 25% dos docentes são pareceristas de periódicos internacionais.
b) Inclusão social
Desafio: Acompanhar e monitorar a atuação e inserção social dos egressos do PPGOP no mercado de trabalho, de forma permanente.
Métricas de Avaliação: Número dos egressos que conseguiram progredir financeiramente na carreira após a realização do curso.
Meta: 80% dos egressos com progressão de carreira.
Situação atual: 45% dos egressos.
c) Inovação e transferência de tecnologia
Desafio: Ampliar a capacidade de inovação, transferência de conhecimento e impacto social do programa.
Métricas de Avaliação: Ampliar o desenvolvimento de projetos de extensão com foco na intervenção, transformação e desenvolvimento da sociedade.
Meta: 50% dos projetos sobre essa perspectiva
Situação atual: 5% dos projetos dialogam com a temática.
d) Modernização e desenvolvimento organizacional
Desafio: Aumentar a produção e alto impacto do programa.
Métricas de Avaliação: Número de artigos A1 e A2 ou o sistema que estiver em vigor na época. Índices H por docente; médias dos Índices H do Programa; médias dos Índices H da área de avaliação.
Meta: 100% os docentes permanentes com ao menos 04 de alto impacto no quadriênio. Pelo menos 85% do corpo docente permanente com média igual ou superior a mediana da área.
Situação atual: 70% dos docentes com 04 artigos alto impacto.
Desafio: Desenvolver uma sistemática de avaliação do programa de forma contínua, transparente e acessível a toda a comunidade.
Métricas de Avaliação: Permitir que toda a comunidade envolvida ao PPGOP tenha de forma instantânea (online) acesso a informações como produção docentes, discentes, recursos financeiros, investimentos, egressos, entre outros.
Meta: 100% das informações acadêmica e administrativas disponíveis de forma online para todos(as) os interessados.
Situação atual: 50% das informações são disponibilizadas através da página do programa e das suas redes sociais.
e) Desenvolvimento local, regional e nacional
Desafio: Ampliar as parcerias com órgãos públicas nacionais e internacionais.
Métricas de Avaliação: Ampliar o desenvolvimento de projetos com os diversos órgãos públicos locais, regionais, nacionais e internacionais. Número de projetos de extensão do programa. Número de convênios com órgãos públicos.
Meta: 80% dos projetos desenvolvidos no PPGOP seja oriundos sejam oriundos dessas parcerias.
Situação atual: 20% dos projetos são oriundos dessas parcerias.
f) Gestão ambiental
Desafio: Promover a realização de projetos de extensão com o tema em outros países.
Métricas de Avaliação: Aumentar o número de projetos de extensão e de desenvolvimento tecnológico sobre o tema, com instituições internacionais.
Meta: 10% dos docentes e discentes desenvolvendo ações de extensão internacionais sobre o tema.
Situação atual: 0% dos docentes e discentes.
g) Educação inovadora
Desafio: Implantar e desenvolver o Laboratório de Administração Pública (LAP).
Métricas de Avaliação: Aprovar nas instâncias superiores da instituição o projeto do Laboratório; divulgar o LAP junto as instituições públicas locais, regionais e a comunidade em geral; aprovar os convênios institucionais com as organizações participantes e envolver os docentes e discentes nas atividades do LAP.
Meta: 20% dos docentes com consultorias contratadas no quadriênio.
Situação atual: Em 2025 o PPGOP já tem duas consultorias no setor público contratadas
Portanto, o planejamento estratégico do PPGOP/UFSM é composto por um conjunto de três horizontes (curto, médio e longo prazo), sete dimensões (a) internacionalização; b) inclusão social, c) inovação e transferência de tecnologia, d) modernização e desenvolvimento organizacional, e) desenvolvimento local, regional e nacional, f) gestão ambiental, g) educação inovadora) e 34 (trinta e quatro) desafios. Para cada um dos desafios foram as métricas, a meta e a situação atual.
A execução do planejamento estratégico do programa deverá trazer resultados para dois diferentes eixos. O eixo de desenvolvimento institucional, fornecendo um retrato claro a ágil do desempenho, em tempo real, para decisões futuras sobre a estrutura, a formação, a internacionalização e os impactos do programa. Também facilitará o trabalho da coordenação e permitirá uma leitura clara do avanço do programa, reforçando o argumento nos relatórios exigidos pela CAPES. E, o eixo de desenvolvimento pessoal permitindo a cada participante alcançar seu objetivo acadêmico próprio de atuação no programa. Trata-se de um planejamento estratégico para um processo de desenvolvimento incremental, com o objetivo final de obter, sucessivamente, conceitos melhores nas próximas avaliações quadrienais.