REVISTA A COR DAS LETRAS
CHAMADA DE ARTIGOS
Dossiê (2025)
Literatura e Epistemologias dissidentes
Prazo para envio dos textos:
31 de julho de 2025
(Orgs.)
Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Fernandes (IFBA/Porto Seguro)
Profa. Dra. Valéria Amim (UESC/PPGL)
Prof. Dr. Juliano Casimiro de Camargo Sampaio (UFT/PPGL)
Prof. Me. Marcelo de Jesus de Oliveira (UESC/PPGL)
Esta chamada para publicação de artigos em Dossiê Temático / Número especial (2025) da Revista A cor das letras (Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS), pretende promover interlocuções com estudos autoproclamados e/ou interpelados como “epistemologias dissidentes”, os quais impulsionem a (re)pensar nosso modo de conhecer o que se denomina por Literatura. Na contramão de uma visão de mundo mecanicista e determinista, linear e objetiva, acolhe crítica e análise em torno da produção dos saberes, dos pensares, dos fazeres e dos sentires em literatura. No limiar entre literatura e filosofia, literatura e desconstrução, literatura e estudos comparados, literatura e estudos feministas e transfeministas, literatura e estudos sexo-dissidentes, trata-se de chamada sobre literatura-que-pensa, sobre o pensamento em literatura, sobre literatura e pensamento, literatura e formação da subjetividade, pensamento negro, indígena, cuir, feminista, trans, das gays, das sapas, das monstras erráticas e das anarquistas de gênero. Posicionando-se contra toda pretensa superioridade cognitiva, implica em política do (des)conhecimento sobre formas de escritura, autoria, arquivamentos, silenciamentos e exclusões. É uma chamada que ao passo que pretende estranhar o próprio conhecimento e seu meios de produção no mundo que se quis moderno-ocidental, o faz nutrindo-se de investiduras teóricas como “literatura pensante”, “saberes localizados”, “saberes periféricos”, “saberes encarnados”, “descolonização do saber”, “pensamento complexo”, “pensamento arruaceiro” e “vagabundagem epistêmica”. Logo, se interessa por pesquisas que problematizem mudanças na compreensão da noção de literário e de crítica literária, que rasure saberes estanques sobre autoria, referente e cânone. Experimentações epistemológicas, diálogos com e entre epistemologias negras, cuir, sexo-dissidentes, descolonial, travesti, saberes ecossistêmico-holísticos, fronteiriços, ciências da complexidade e da auto-organização, estudos de literatura em campo expansivo, cujos enfoques rompam com hierarquias e pensamentos lineares-positivistas-cartesianos, contribuindo para produção de conhecimento dissidente em literatura, são bem-vindos.
Os textos devem atender às normas de submissão. Recomendamos a leitura atenta e o atendimento cuidadoso às instruções da revista.
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Alexandre Fernandes