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Oficina estimulou o manejo da escrita como prática emancipadora



 

Termina nesta semana a Oficina de Escrita Carolina Maria de Jesus, atividade
realizada como parte da pesquisa do Prof. Luciano Monteiro, que realiza seu pós-
doutorado no PPGL-UFSM sob a supervisão da Prof.ª Eliana Sturza. A pesquisa
investiga a prática coletiva da escrita criativa como experiência que estimula a
autoconstrução através da escrita e ressignificar a relação política entre o falante e a língua.
A atividade foi oferecida simultaneamente na UFSM (campus Santa Maria) e na
UNISC (campus Santa Cruz do Sul). Durante 2 meses, estudantes de graduação de
diversos cursos dessas duas universidades experimentaram escrever a partir de jogos
e desafios textuais. Essa proposta, conhecida como escrita sob restrição, foi
desenvolvida pelo grupo francês OuLiPo, cujo nome traz consigo as premissas básicas de um método.
A palavra OuLiPo é uma abreviação “Ouvroir de Litterature Potentielle”, que em
português significa “Oficina de Literatura Potencial” o conceito de “literatura
potencial” remete à premissa de que a literariedade não se encontra no escritor, mas
na própria linguagem. Se o que importa no processo de escrita é o trabalho com as
palavras, então qualquer pessoa pode escrever literariamente com o auxílio de
exercícios que estimulem esse deslocamento pela exploração criativa da linguagem.
As oficinas são dedicadas à escrita de textos potencialmente literários e ao debate sobre essa produção.
O Prof. Luciano Monteiro desenvolve sua pesquisa em Linguística, pela perspectiva da
Semântica Histórica da Enunciação, mas destaca que há diferentes maneiras de
abordar o tema. Menciona como exemplo os trabalhos da Prof.ª Maria Clara Carneiro
(UFSM), que estuda a aplicação desse método à linguagem dos HQ com a criação de
“quadrinhos potenciais”. Ele explica que a escrita sob restrição estimula a
compreensão do texto como discurso e da escrita como prática emancipadora, de
autoconstrução.


Texto de Luciano Monteiro

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