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Política de Avaliação do PPGD


Política de Avaliação do Programa

Procedimentos empregados na autoavaliação

Dentre os aspectos que fazem parte da autoavaliação do PPGD/UFSM pode-se citar as três esferas que englobam o processo adotado:

  • a) avaliação das atividades discentes e dos egressos;
  • b) avaliação do envolvimento do corpo docente e do pessoal técnico administrativo;
  • c) avaliação do sucesso do Programa de maneira global.

Dessa forma, o processo adotado no PPGD, também se alimenta dessas informações que são produzidas para toda a Universidade e acabam reforçando os dados produzidos especificamente pelo PPGD.

Concretizar a autoavaliação dentro dessas três esferas, foram definidas perguntas que norteiam as atividades do grupo em busca de melhorias na execução das atividades presentes e no melhor planejamento das atividades futuras.  Ainda que para algumas dessas perguntas já se tenha uma pronta resposta em face da prática adotada até o momento de zelar pela qualidade do Programa, muitas dessas diretrizes poderão servir para um aprimoramento das metas de curto, médio e longo prazo com vistas ao crescimento do curso. Destaque-se que, ao lado de momentos pontuais, a avaliação também ocorre em fluxo contínuo em reuniões de trabalho realizadas com os docentes, nas quais se discutem e revisam procedimentos adotados, avaliando-se sua pertinência e oportunidade de manutenção ou revisão de práticas.

Questões norteadoras da auto avaliação do Programa

A metodologia adotada na autoavaliação do Programa parte de algumas questões norteadoras. Com isso, foram identificados pontos de análise para buscar compreender a avaliação dos alunos, dos professores e técnicos administrativos, bem como, avaliar o Programa como um todo.A seguir são apresentadas algumas dessas questões e os resultados alcançados, até o momento, para respondê-las a partir de todo o processo de autoavaliação desenvolvido junto ao PPGD.

Questões norteadoras para avaliar o sucesso do aluno

Quais os parâmetros de avaliação da qualidade para as dissertações? Para essa questão cumpre destacar que a qualidade das dissertações (e das futuras teses) é avaliada a partir da aderência de sua temática à linha de pesquisa na qual o discente e seu orientador(a) se inserem, além de sua proximidade e permeabilidade ao diálogo com a área de concentração. A qualidade também é aferida pelas observações/sugestões apresentadas pela banca avaliadora, notadamente o avaliador externo, no momento da defesa, o que aferem a atualidade do tema, aderência, capacidade crítica do discente e referencial bibliográfico condizente com a proposta e consolidado. Em acréscimo, resultados posteriores, tais como a publicação do trabalho na forma de artigos e em livro corroboram sua qualidade. Essa questão se mostra pertinente na futura avaliação das teses a serem defendidas junto do Doutorado em Direito.

Como o Programa determina a aprendizagem do aluno? A aprendizagem dos discentes é aferida com distintas estratégias, desde o resultado obtido no desenvolvimento das disciplinas e que, em alguns casos, se expressam em nota, passando pela capacidade de sustentação das ideias nos vários momentos de trocas acadêmicas que são oportunizadas ao longo do curso. A apropriação dos conceitos, a capacidade de crítica qualificada, a assunção de novas posturas acadêmicas que se afastam do senso comum teórico e caminham em direção a um pensamento mais sofisticado também são elementos avaliados/constatados. Tais modificações não se expressam de maneira quantitativa, até porque estão para além de um modelo produtivista e  se expressam na assunção de uma nova postura frente ao conhecimento produzido e a produzir.

Quais as razões da evasão discente? A evasão discente é uma realidade impossível de impedir e, em maior ou menor grau, está presente e decorre de vários fatores. Com efeito, ainda que o PPGD se empenhe em adotar um processo seletivo capaz de efetivamente selecionar os candidatos melhor preparados, em algumas circunstâncias (pequeno percentual) pode ocorrer de o candidato, uma vez selecionado, perceber que não reúne as habilidades necessárias para estudos aprofundados em nível de mestrado, não se mostrando disposto a mobilizar energias para ultrapassar essa barreira cognitiva. Outra causa se liga às escolhas pessoais do próprio discente que, em razão de um novo emprego ou de aprovação em concurso público, decide mudar o rumo de sua trajetória pessoal. Nesta linha de raciocínio, questões de ordem subjetiva, tais como doenças e dificuldades socioeconômicas também podem interferir na tomada de decisão e sobre os quais o PPGD não tem ingerência, ainda que ofereça o suporte necessário para reverter o quadro de evasão.

Questões norteadoras para avaliar o sucesso do professor e técnicos

Como ocorre a avaliação da qualidade da orientação? Qual é o instrumento de avaliação docente no PPGD? Qual a política de capacitação docente e técnica do Programa e sua articulação com a Instituição). Qual a definição da qualidade do ensino, considerando o professor em sala de aula? Qual a definição da qualidade do apoio técnico?

Questões norteadoras para avaliar o sucesso do programa de maneira global

Quais as ações de acompanhamento de egressos? Há oferta de atividade extracurricular e política de incentivo à participação acadêmico-científico dos alunos e professores? Quais as políticas de internacionalização e seus resultados? Quais as políticas de inclusão social e seus resultados?

A (re)construção do projeto de autoavaliação do PPGD

O delineamento da reestruturação do projeto de autoavaliação do Curso de Mestrado orientou-se pela sensibilização dos membros do Colegiado de Curso sobre a importância da avaliação constante e cada vez mais qualificada, constatação que foi seguida da divisão de tarefas entre seus membros.

Uma comissão foi formada por discentes e docentes que ficaram encarregados de elaborar o Projeto. Procedeu-se à leitura e discussão dos instrumentos e documentos de referência, expedidos pela Capes.

Dos trabalhos iniciais resultou o estabelecimento de diretrizes para a condução do projeto, a saber: Entendimento da autoavaliação como um processo que abarca todas as etapas da organização e execução do Curso e, como tal, deve abranger as dimensões avaliadas pela Capes, como também engajar os diferentes atores que integram o Curso. Em sua concepção, orienta-se pela compreensão de que a avaliação constitui um importante instrumento impulsionador de um processo constante e criativo de autocrítica, que a uma só vez contribui para identificação das fragilidades que ainda persistem, ao mesmo tempo em que oferece condições para sinalizar novas oportunidades de fortalecimento dos aspectos já considerados positivos.

Entendida como um processo, a avaliação do Curso, por seus diferentes atores, constitui uma estratégia necessária ao planejamento das próximas etapas, condição essencial para a efetivação dos objetivos delineados na proposta de Curso.

Objetivo geral da autoavaliação do programa

A autoavaliação do PPGD visa ao levantamento de dados relativos ao processo de aprendizagem e produção do conhecimento adotados, com análise dos impactos científicos e de inovação, inserção social e profissional produzidos no Curso, indicadores que servirão para orientar a avaliação de suas metas e a tomada de decisões futuras.

Princípios adotados pelo programa em sua autoavaliação

princípio da descentralização e da participação democrática: o delineamento da proposta e a sua execução foram realizados a partir de reuniões de um grupo de trabalho, no qual há participação de docentes, discentes e técnicos.

– princípio da negociação: os dados obtidos não devem ter o objetivo de punir quem eventualmente não atinja índice de satisfação, devendo ser entendido antes como uma oportunidade de repensar os planejamentos e práticas pedagógicas empreendidas ao longo do processo.

 – princípio da continuidade: é necessário construir e alimentar permanentemente uma cultura da avaliação, entendida como um processo que permitirá a construção de séries históricas que possibilitarão comparar os dados dentro do quadriênio e entre um quadriênio e outro.

A partir desse entendimento, a autovaliação deve identificar pontos fortes e fragilidades para, a partir da tomada de consciência e do ato de conhecer a si e suas responsabilidades acadêmicas e sociais, conseguir empreender ações e tomadas de decisões que importem no aperfeiçoamento de sua proposta. Dentro dessa visão, a elaboração de novas metas deve decorrer, lógica e necessariamente, de uma avaliação séria, transparente e participativa, que abarque não somente as dimensões que compõem os instrumentos de avaliação externos utilizados pela Capes, como também indicadores que a comunidade acadêmica do Curso considere pertinentes.

Estratégias metodológicas da autoavaliação do PPGD / UFSM

Para implementar a proposta, foram estabelecidas algumas estratégias que buscam evidenciar a forma como o Programa avalia a aprendizagem do aluno e como ocorre a avaliação da formação continuada do professor, além do seu desempenho em sala de aula e como orientador:

– Aplicação de questionários aos estudantes, com objetivo de avaliar o desempenho e a performance dos professores ministrantes das disciplinas, bem como a contribuição dos conteúdos para a sua formação profissional.

– Avaliação do desempenho das orientações recebidas ao longo do processo de elaboração de sua dissertação e seu possível impacto para o êxito do produto final.

– Autoavaliação por parte dos discentes com relação ao seu rendimento, tempo despendido em leituras e atividades do PPGD, maturidade e desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a obtenção do título de mestre.

– Avaliação dos serviços ofertados pela secretaria e pela coordenação, bem como dos fluxos de trabalho adotados.

– Autoavaliação por parte dos docentes: autoavaliação de seu desempenho no decorrer da disciplina, com indicação de fatores de impacto positivo e negativo, bem como avaliação da própria turma em suas dimensões conteudísticas e comportamental.

– Os dados das disciplinas foram coletados de forma anônima, em questionário on-line aplicados ao término da disciplina.

– A avaliação também compreende a ida a campo para verificar a inserção social e profissional dos ingressos, o que compreende desde a sua colocação no mercado de trabalho, a sequência de seus estudos em nível de doutoramento, bem como suas publicações derivadas do processo de formação no Curso de Mestrado.

Perspectivas acerca dos resultados do processo de autoavaliação

A autoavaliação vem permitindo que se lance um olhar crítico e colaborativo sobre as atividades desenvolvidas pelos Integrantes do curso e os resultados obtidos devem realimentar o ciclo da autoavaliação, servindo de subsídio para o planejamento, tomada de decisão e adoção de novas estratégias para a melhoria do Programa.

Execução da autoavaliação

A execução plena da autoavaliação ainda se encontra em curso. A primeira etapa de execução ocorreu com o auxílio da Pró-Reitoria de Planejamento e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, com a apresentação da sistemática a ser adotada na UFSM para a avaliação da Pós-Graduação, com base nas novas orientações da CAPES. Em seguida, a Coordenação e alguns docentes do curso participaram de atividade conjunta com diversos PPGs da Instituição onde foram realizadas atividades com vistas a identificar alguns elementos que nortearão os próximos passos da avaliação, dentre eles: 1) Missão e Visão do Programa; 2) Análise ambiental (autoavaliação); 3) Objetivos, metas e indicadores; e 4) Plano de ação.

Na primeira ação desenvolvida nesse novo formato, foram realizadas atividades de identificação das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades do PPGD. Isso se deu por meio da utilização da matriz SWOT: Strenghts: forças; Weaknesses: fraquezas; Opportunities: oportunidades; Threats: ameaças.

Os principais resultados estão sistematizados

Forças: elementos do ambiente interno da instituição, sobre os quais temos controle.

PROAP, quotas de bolsa da PRPGP (financiamento interno), suporte de apoio da PRPGP no acompanhamento do Programa (visando planejamento a autoavaliação).

Expressivo número de docentes permanentes exclusivos ao PPGD.

Baixa evasão discente.

Tempo de titulação média de 26 meses.

Inserção profissional dos egressos.

Gratuidade do acesso ao sistema de pós-graduação com ampla concorrência nos processos seletivos discentes. (Gratuidade para ingresso e permanência: RU, casa do estudante).

Informações completas do PPG no site

 

Fraquezas: elementos do ambiente interno da instituição, sobre os quais temos controle.

Falta de base de dados bibliográficos específicos para a área do Direito.

Ausência de oportunidades de realização de consultorias para o setor público e privado.

Dificuldades na regulação interna (Regimento da Pós, Regulamento).

Internacionalização docente e discente.

 

Oportunidades: fatores do ambiente externo da instituição, sobre os quais não temos controle.

Empregabilidade dos egressos em áreas inovadoras do Direito.

Criação de consultorias regionais e locais nas áreas de pesquisa do Programa (consultoria ambiental, direito e novas tecnologias).

Integração com outros Programas.

Integração com o setor público e privado.

Formação decorrente do PPG com vistas ao aperfeiçoamento dos discentes que já estão no mercado de trabalho não acadêmico, a partir da implementação de espaços de consultoria durante o período de formação no PPG.

 

Ameaças: fatores do ambiente externo da instituição, sobre os quais não temos controle.

Redução no número de bolsas e incertezas na sua renovação (cortes).

Diminuição de editais de fomento à pesquisa.

 

Resultados da autoavaliação e perspectivas para a melhoria do programa

A partir da experiência de autoavaliação realizada até o momento se prospecta para o próximo quadriênio avaliativo a implementação de ações que deem continuidade à formação de excelência dos discentes, bem como propiciar uma série de atividades extracurriculares como complemento formativo. A partir da autoavaliação pretende-se a incorporação dos resultados para melhoria do programa em diversas frentes. Buscar-se-á uma maior inserção internacional, implementando medidas que propiciem a ida de alunos aos cursos na qual existem convênios, notadamente os internacionais, bem como incentivar a produção científica e participação em eventos nacionais e internacionais. Quanto aos professores buscar-se-á uma maior participação em atividades científicas, sejam nacionais e internacionais, criar condições para a formação de redes colaborativas científicas, também em nível nacional e internacional, bem como a participação de professores de outros programas em jornadas de trabalho, inclusive participantes em nível de coorientadores.  Pretende-se potencializar a utilização do sistema de videoconferência tanto para palestras, como participação de professores de Universidades de outros países nas bancas do Programa. Quanto à qualificação do corpo docente, pretende-se, ainda, fomentar a qualificação do corpo docente, com vistas a realização de missões internacionais e estudos de pós-doutoramento, visando com isso ampliar o espectro para a internacionalização o curso, o intercâmbio de docentes e discentes, bem como a excelência das pesquisas e estudos realizados no PPGD/UFSM.

 

Pretende-se, ainda:

  1. a) ampliar a participação de professores externos ao PPGD, estrangeiros e nacionais, para ministrar disciplinas e proferir palestras;
  2. b) realizar novas parcerias por meio de projetos e publicações conjuntas com outras instituições nacionais e estrangeiras
  3. c) realizar seminário internacional vinculado às linhas de pesquisa do programa;
  4. d) intensificar a produção discente e docente com cada vez mais qualidade,
  5. e) ampliar o número de docentes com estágio pós-doutoral
  6. f) ampliar e aperfeiçoar o sistema de acompanhamento ao egresso
  7. g) expandir parcerias institucionais com universidades da América Latina
  8. h) intensificar o protagonismo em projetos de extensão
  9. i) ampliar a inserção de docentes e discentes em publicações internacionais.