Fred Forest (Máscara, Argélia Francesa), um dos pioneiros no uso dos novos meios, também parte de um viés crítico que já lhe é característico, como em sua participação na Bienal de São Paulo de 1973, que lhe rendeu horas preso pelo DOPS. Se naquela oportunidade o seu foco era o regime militar, na obra Flux & Reflux la caverne d’Internet Décriplage citoyen du média (2011-) sua crítica faz de sujeito a Caverna de Platão e de objeto suas sombras, metaforizando a internet e seus usuários. O interator se depara com vídeos da internet selecionados pelo artista em um banco de dados aleatório, entre alguns dos temas: política, violência, economia, solidariedade e entretenimento. Selecione um, insira seus comentários, se deixe seduzir pela caverna, mas perceba também as gotas que caem lentamente “como um antídoto ao caos e a fúria das imagens que enfrentamos no cotidiano”. A instalação realizada em 2011 no Centre d’artle LAIT d’Albi, não requer mais um espaço físico, mas toma como ciberespaço como lugar.
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