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Mesa-redonda discute narrativas e desigualdades sociais e raciais no Sipecom



 A tarde do último dia do V Sipecom iniciou com a mesa-redonda Desafios da pesquisa em cultura e comunicação. Participaram da discussão o pesquisador Luiz Gonzaga Figueiredo Motta, da Universidade Nacional de Brasília (UnB), as pesquisadoras Liv Rebecca Sovik, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Rosario Sánchez Vilela, da Universidade Católica do Uruguai, além da professa da UFSM e organizadora do evento, Ana Luiza Coiro.

Mesa-redonda discutiu narrativas e desigualdades sociais e raciais. Foto: Leonardo Cortes

Motta também vem ao evento para o lançamento de seu livro, “Análise crítica da narrativa”. O livro é um manual que apresenta técnicas de análise que ultrapassam o jornalismo, e percorrem o campo do cinema, da literatura e da publicidade. A respeito do tema central do livro, o pesquisador falou sobre a representação da narrativa:

– É uma forma que nós utilizamos para organizar o tempo. A análise da narrativa é importante na pesquisa porque permite observar como o mundo é construído e instituído por nós, visto que organizamos o mundo narrativamente.

A pesquisadora Rosario Sánchez Vilela falou sobre sua pesquisa desenvolvida no Uruguai referente à inclusão digital e social. Nela, foram feitas 125 entrevistas com famílias de baixa renda, sobre um programa, no qual computadores são entregues às crianças em escolas primárias. Vilela explicou a importância do estudo:

– A investigação trabalhou em torno dos significados e as apropriações que as famílias beneficiárias atribuíram a esses computadores. O propósito era compreender como foi o ingresso desse objeto nas dinâmicas familiares.

Liv Sovik, que também trabalha com identidade, principalmente voltada às questões raciais, de gênero e desigualdades sociais, também compôs a mesa. Em sua fala, abordou os desafios da pesquisa de comunicação e cultura no Brasil relacionados a esses temas:

– Na comunicação se discute pouco a desigualdade racial, o racismo, identidade e essas diferenças. A minha fala é um convite à denúncia, porque a situação é muito grave, mas ao mesmo tempo um convite a pensar estratégias discursivas, porque a desigualdade racial é muito naturalizada. – frisou.

Texto por: André Alves e Nicholas Lyra

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