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Manhã do último dia do V Sipecom discutiu as práticas analíticas e técnicas de pesquisa em comunicação



A manhã do dia 17 começou com a mesa-redonda: “Práticas analíticas e técnicas de pesquisa em comunicação”, com os pesquisadores Bruno Souza Leal (UFMG), Mônica Martinez (UNISO) e Nilda Jacks (UFRGS), mediados pela professora Liliane Dutra Brignol (UFSM).

Mesa-redonda apresentou perspectivas “práticas analíticas e técnicas de pesquisa em comunicação”
Foto: Laíssa Sardiglia

O professor Bruno Leal, que está pela primeira vez em Santa Maria, falou sobre a análise de conteúdo. Mesmo reconhecendo as falhas desta metodologia, comentou sobre a importância da pesquisa quantitativa. Segundo ele, a pesquisa quantitativa indica hipóteses: “Ela tem uma importância no sentindo de propiciar certas visões de conjunto,certas visões gerais a cerca de recorrências, daquilo que é mais duradouro, mas que envolve um grande número de agentes, um grande volume de fontes”- completa Leal.

A professora Mônica Martinez discutiu a técnica da história de vida aplicada a pesquisa em comunicação. Em seus trabalhos, Mônica, que diz possuir muito carinho por essa técnica, busca resgatar temas mais amplos como a classe das domésticas, com base no peculiar do ser humano.

Nilda Jacks, pioneira nos estudos em recepção no contexto latino-americano, apresentou um panorama dos desafios da pesquisa em recepção, como as dificuldades em juntar a análise quantitativa com os contextos sociais. Mostrou também seu levantamento de dados mapenado as pesquisas em recepção, fruto de um estudo que ela vem desenvolvendo desde 2011.

Para a pesquisadora da UFSM, Ada Cristina Machado Silveira, “essa mesa se insere no conjunto da V Sipecom como um momento particular de aprofundamento das abordagens metódicas”. No mesmo sentido, Liliane Brignol (UFSM), que fez a mediação do debate, destacou que este foi um espaço para se pensar também a questão da relação entre teoria e método na pesquisa em comunicação: “Podemos também pensar as experiências empíricas nas nossas pesquisas e trazer contribuições nas nossas dissertações e teses de mestrado e doutorado”- completa Liliane.Texto por: Luan Romero e Pâmela Cezar

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