Mestrando: Andre Luís Grolli
Orientador: Rodrigo Ferreira da Silva
Figura 1: Mudas de Timbaúba (Enterolobium contortisiliquum Vell.), Pata de vaca (Bauhinia forficata Link) e a Carne de Vaca (Pterogyne nitens Tul). Em substrato na proporção 75% de turfa e 25% de cama de aviário.
A utilização de materiais imobilizadores de metais pesados no solo são conhecidos como amenizantes, onde estes facilitam a revegetação da área contaminadas e degradas por metais pesados. Estes materiais imobilizadores podem ser dos mais variados tipos, sendo já testados calcário, silicatos, fosfatos e compostos orgânicos.
Relacionada à produção de mudas de espécies nativas, tem-se pouca informação sobre substratos que possam maximizar o desenvolvimento de mudas nativas. Estamos utilizando 3 espécies nativas do Rio Grande do Sul Timbaúba (Enterolobium contortisiliquum Vell.), Pata de vaca (Bauhinia forficata Link) e a Carne de Vaca (Pterogyne nitens Tul). Os substrato que estamos utilizando apresentam diversas combinações entre a Cama de Aviário, Substrato Comercial e Turfa.
Ao final dos trabalhos aplicaremos o melhor substrato para a produção de mudas de espécies nativas em solo contaminado com cobre, sendo que este substrato terá o papel de amenizante e posterior avaliação dos resultados.
Objetivo geral do projeto
Possibilitar o uso de amenizantes de contaminação na produção de mudas de espécies nativas em solo contaminado com cobre.
Objetivos específicos do projeto
Testar diferentes substratos orgânicos na produção de mudas de espécies nativas do Estado do Rio Grande do Sul.
Selecionar espécies florestais nativas tolerantes ao cobre.
Observar o comportamento das mudas de espécies nativas cultivadas em diferentes proporções de solo contaminado por cobre e substrato orgânico.
Material e métodos
Desenvolvimento de mudas florestais em solo contaminado com cobre
O trabalho objetiva avaliar o efeito de doses crescentes de cobre aplicado ao solo no desenvolvimento e qualidade de mudas de Pata de Vaca (Bauhinia forficata Link), Carne de Vaca (Pterogyne nitens Tul) e Timbaúba (Enterolobium contortisiliquum Vell. Se utilizara o sulfato cúprico (CuSO4.5H2O) para a contaminação do solo.
O delineamento experimental será de blocos ao acaso em arranjo fatorial (3 x 6), sendo e as três espécies florestais e seis doses de cobre (0, 60, 120, 180, 240, e 300 mg kg-1 de solo), com seis repetições.
Substratos alternativos para produção de mudas de espécies florestais nativas
Nessa etapa serão utilizados quatro tipos de substratos puros (cama de aviário (CA), substrato comercial (SC), turfa (T) e solo (S)) e será realizado a misturas de cama de aviário com o substrato comercial e a turfa. Essas proporções serão testadas em mudas de Pata de Vaca (Bauhinia forficata Link), Carne de Vaca (Pterogyne nitens Tul) e Timbaúba (Enterolobium contortisiliquum Vell).
O delineamento utilizado consistira em blocos ao acaso, em um arranjo fatorial (10 x 3) com dez doses de substrato (100%SC, 100%T, 100%CA, 100%S, 25%CA:75%SC, 50%CA:50%SC, 75%CA:25%SC, 25%CA:75%T, 50%CA:50%T e 75%CA:25%T ) e três espécies florestais (Pata de Vaca, Carne de Vaca e timbuava), se utilizara 4 blocos e cada bloco ira conter 5 unidades experimentais do mesmo tratamento, totalizando 20 repetições de cada tratamento.
Substratos orgânicos como amenizantes de em solo contaminado por Cobre
Esse experimento consiste em uma sequência do experimento, onde será utilizada a espécie florestal que apresentou melhor tolerância ao solo contaminado com cobre na etapa 2.1.1 e a utilização do composto orgânico que apresentar melhores resultados no desenvolvimento da muda na etapa 2.1.2. O melhor composto orgânico será adicionado nas proporções de 0, 10, 20, 30, 40 e 50%, de solo contaminado com cobre.
O delineamento usado consistira em blocos ao acaso em esquema (1×6) com seis proporções de substratos orgânicos (0, 10, 20, 30, 40 e 50%) em solo contaminado e uma espécies florestal, se utilizara 4 blocos e cada bloco ira conter 5 unidades experimentais do mesmo tratamento, totalizando 20 repetições de cada tratamento.
Figura 2: Mudas de Timbaúba (Enterolobium contortisiliquum Vell.), Pata de vaca (Bauhinia forficata Link) e a Carne de Vaca (Pterogyne nitens Tul). Em substrato na proporção 50% de substrato comercias e 50% de cama de aviário
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Figura 3: Mudas de Timbaúba (Enterolobium contortisiliquum Vell.), Pata de vaca (Bauhinia forficata Link) e a Carne de Vaca (Pterogyne nitens Tul). Em substrato na proporção Turfa 100%. |