Mini Curso: Autodeterminação pessoal na internet: o que o Direito tem a ver com isso?
Fernando Gabbi Polli
(Mestrando do PPGD/UFSM)
Datas: 24 e 31 de agosto de 2018 (sexta-feira)
Horário: 14h às 18h30min
Local: sala 308 (prédio da antiga Reitoria)
Público alvo: acadêmicos do Curso de Direito e áreas afins.
Vagas: 30 (por ordem cronológica de inscrição – ficha disponível na secretaria)
25 vagas: alunos da UFSM
5 vagas: alunos de outras instituiçõesInscrições: período 8 a 20 de agosto na Secretaria do Curso de Direito
Certificado de 10 horas/aula de ACG
(frequência obrigatória de 75%)
Ementa:
A Internet como meio de relações interpessoais. Coleta de dados dos usuários. Condicionamento da navegação. Desrespeito aos direitos humanos ligados a autodeterminação do usuário. A emergência de novos direitos humanos derivados da sociedade em rede. Algoritmos das aplicações da internet. Atores da sociedade em rede e seus interesses. Reflexos sociais: polarização e influências em processos políticos.
Caracterização geral da metodologia de ensino:
O minicurso será presencial, de modo que presença verá verificada na entrada e saída dos encontros. Serão realizados dois encontros de 05 h/a cada. As atividades serão desenvolvidas através de aulas expositivas dialogadas e debates. No segundo encontro, ao final do encontro, será realizado um debate com os participantes, o qual terá por base texto recomendado, tendo por tema central: “regulação das aplicações virtuais”. Nos encontros serão utilizados como recursos: quadro branco e projetor (Datashow).
Objetivos:
O minicurso tem por objeto a compreensão da realidade contemporânea por meio do estudo da arquitetura da rede, em especial de suas aplicações mais comumente utilizadas pelo internauta. Objetiva promover, de forma crítico-analítica, o estudo básico dos direitos humanos maculados com a forma de operar da arquitetura da rede. Pretende analisar os conflitos emergentes entre os direitos humanos ligados ao usuário, no que concerne à livre navegação em rede, bem como o condicionamento da mesma. Possibilitar o exercício reflexivo e a interpretação crítica dos tópicos ministrados. Oferecer instrumentos teóricos e práticos para alicerçar as bases do debate. Ainda, objetiva verificar como este fenômeno afeta as pessoas em seu aspecto social e político. Os principais objetivos do curso são: (a) apresentar os direitos humanos relacionados a livre navegação do usuário; (b) examinar violações de direitos humanos frente ao condicionamento da navegação em rede; (c) estudar a arquitetura da rede, através da análise de suas aplicações; (d) compreender os reflexos do condicionamento da navegação no âmbito social e político. (e) capacitar o(a) ouvinte(a) com os instrumentos práticos para a intervenção no mundo contemporâneo.
Programa do curso:
UNIDADE 1 – DIREITOS HUMANOS DA AUTODETERMINAÇÃO DO USUÁRIO DA REDE
1.1 – Liberdade como direito humano.
1.2 – Direitos humano à autodeterminação e à liberdade de navegação.
1.3 – Direito humano à informação.
1.4 – Tutela Jurídica Internacional.
1.5 – Tutela Jurídica Nacional.
UNIDADE 2 – A ARQUITETURA DA REDE E A NAVEGAÇÃO CONDICIONADA
2.1 – O ambiente virtual.
2.2 – O condicionamento da navegação.
2.3 – O sistema de algoritmos.
2.4 – A coleta de dados pessoais.
2.5 – O controle do ambiente virtual por megacorporações.
2.6 – O controle do conhecimento e do acesso a informação.
2.7 – A construção da “realidade” virtual.
2.8 – A resistência civil.
UNIDADE 3 – REFLEXOS DA DETERMINAÇÃO DA NAVEGAÇÃO
3.1 – Reflexo na vida social
3.2 – A polarização
3.3 – Influência nos processos políticos
3.4 – Risco a democracia: casos internacionais e nacionais
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