A Doutoranda em Economia pela Universidade Federal do RS (UFRGS), Cristiéle de Almeida Vieira, teve o seu trabalho “Hospitalizações para doenças infecciosas intestinais na primeira infância: análises espaciais entre microrregiões brasileiras” aprovado para participar da 8ª Conferência da Associação Europeia de Economia da Saúde, que ocorrerá entre os dias 1 a 3 de setembro próximo.
O trabalho, que tem como coautores a professora Cássia Kely Favoretto, da Universidade Estadual de Maringá, e o professor Paulo de Andrade Jacinto, da Universidade Federal do Paraná, trata dos determinantes socioeconômicos e de gestão em saúde das internações pordoenças infecciosas intestinais em crianças menores de cinco anos.
Cristiéle Vieira explica que, embora consideradas de baixo custo e fácil prevenção, no Brasil as doenças intestinais são responsáveis por parte significativa das internações de crianças entre zero e cinco anos. “No estudo, identificamos que os fatores que contribuem para esta ocorrência estão ligados a aspectos básicos da vida humana e que uma microrregião é afetada diretamente pela condição da região vizinha”. O estudo ajuda a entender melhor o comportamento da saúde infantil no Brasil, sendo de grande importância para a elaboração de políticas públicas eficientes no País.
Natural de São Gabriel, Cristiéle de Almeida Vieira é doutoranda em Economia, na área de Economia Aplicada pela UFRGS), onde é orientada pelo professor Giácomo Balbinotto Neto. É Mestra em Economia, na área de teoria econômica pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Bacharela em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Durante o período da graduação exerceu monitoria remunerada da disciplina de Microeconomia I, participou como voluntária em projetos de pesquisa ligados a temática de pobreza e demografia, sendo agraciada com bolsa de Iniciação Científica de 2016 à 2017 (PIBIC/CNPQ; CSA/CCSH). Atualmente é bolsista CNPQ de doutorado. Este artigo é um dos ensaios de sua dissertação de mestrado, que foi premiada, em 2020, no 24º Prêmio Banco do Nordeste, na categoria economia regional.
Fonte: Corecon