Venda de cosméticos no varejo
A vaidade é a quarta maior economia do mundo, movimentando uma quantia maior que o PIB da Alemanha. No Brasil, é um mercado consolidado.
Na crise, muitas pessoas optam por trocar o salão de beleza pelos cuidados em casa. Sendo assim, uma boa ideia de negócio é apostar em produtos de beleza voltados ao consumidor final, oferecendo uma solução mais barata para quem não pode ou não quer se descuidar da aparência.
Comida prática
Com crise ou sem crise, o setor de alimentação continua faturando. Mas os consumidores podem poupar idas a restaurantes em prol de opções mais modestas.
Por isso, é recomendado buscar algum negócio no setor que facilite a vida do cliente (e que seja financeiramente mais viável). Por exemplo, ao invés de ele ir a restaurante para comer uma salada, o que envolve deslocamento e um preço alto, ofereça uma salada pronta, vendida em supermercados.
Empreendimentos sobre rodas
Muitas pessoas demitidas pegam seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e usam o valor para transformar vans e caminhões em um negócio.
Mas, para que a tendência não vire fracasso, deve-se especializar em poucos produtos, mas inovadores. O ideal é que os produtos sejam baratos, atraentes e diferenciados.
Para regiões que tenham um apelo de “geração saúde”, por exemplo, uma ideia é investir em sucos diferenciados, voltados para uma alimentação saudável.
Conserto de produtos
As roupas descosturam e o smartphone quebra. Quem geralmente iria direto comprar um substituto se depara com um orçamento apertado durante a crise econômica. A alternativa? Procurar um serviço de reparos.
Na crise as pessoas tendem a conservar mais o que elas já têm. Por isso, serviços como costura, carpintaria e assistência técnica, em geral, são mais requisitados nesse momento.
Móveis montáveis
Comprar um móvel para a casa já implica um grande custo, em especial épocas de crise. Por isso, quem realmente precisa gastar com esses itens irá procurar uma maneira de poupar em gastos adicionais.
Nessas horas, oferecer móveis montáveis surge como uma alternativa, já que não há o valor de montagem incluído. A pioneira no serviço é a loja sueca Ikea, mas alguns empreendedores estão criando negócios inovadores com a mesma possibilidade, como os blocos de Lego da vida real.
Treinamento em vendas e relacionamento com cliente
Todo negócio procura vender mais durante a recessão. Nessa empreitada, alguns percebem que talvez precisam aprender a arte da negociação comercial.
Mas não se trata somente de vender mais, e sim vender melhor. Por isso, um empreendedor que ensine não só a vender, mas também a fazer o pós-venda, encontra boas oportunidades.
Divulgação e conteúdo para pequenas e médias empresas
Um ponto de deficiência em muitos empreendimentos iniciais é a falta de uma divulgação eficiente. Por isso empreendedores com experiência em comunicação podem encontrar um mercado ainda pouco desenvolvido: o de assessoria especializada no setor das PMEs.
O trabalho de marketing se relaciona com o da produção de conteúdo, algo muito requisitado pelos consumidores de um negócio. Não se trata apenas de realizar anúncios publicitários de um produto de beleza, por exemplo, mas também gerar informação que ajude o cliente no seu dia a dia, como os benefícios de cuidar da estética.
Franqueamento
Em comparação com um negócio próprio, o franqueamento costuma ser mais seguro, uma vez que o franqueador já possui o know-how sobre a área de atuação da franquia, porém o investimento é alto e às vezes é necessário ter um sócio.
Ter uma marca conhecida do público também pode ajudar em épocas de crise.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/11-ideias-de-negocio-para-quem-quer-empreender-na-crise