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Inglês sem fronteiras



Visando cobrir um déficit do programa Ciência sem Fronteiras, que é a falta de proficiência dos estudantes brasileiros em língua inglesa, foi criado o programa Inglês sem Fronteiras. A professora representante da iniciativa na UFSM, Graciela Rabuske Hendges, esclarece algumas dúvidas sobre o programa e pede que os interessados fiquem atentos para os meses de janeiro e fevereiro.

Patricia Michelotti – O que é o Inglês sem Fronteiras (ISF)?

Graciela Hendges: É um grupo de trabalho que foi criado dentro de um contexto gerado pelo Ciência sem Fronteiras (CSF). Percebeu-se, ao longo de seis meses do CSF, que nossos alunos, Brasil a fora, não tinham a proficiência mínima exigida para países de língua estrangeira. Eles não conseguiam passar nos testes como o TOEFL e o ELTSI (pedido para instituições britânicas e australianas). Então, pensou-se em criar um projeto que propiciasse essa formação para os alunos das instituições públicas federais.

P. M. – Qual é o objetivo do programa?

G. H.: A curto prazo, fortalecer a formação de língua estrangeira, inicialmente Inglês, dentro das instituições e ampliar os centros aplicadores de provas TOEFL e ELTSI. A ideia é que todas instituições federais sejam aplicadoras das duas provas. A longo prazo, consolidar uma política de ensino de línguas nas universidades, que neste primeiro momento vai beneficiar o CSF, através do Inglês e, com o tempo, pretende-se desenvolver outras línguas estrangeiras.

Os pontos de aplicação dessas provas são poucos no país, assim, implica muito gasto. Pois o aluno tem de fazer um alto investimento de deslocamento, para chegar num ponto de aplicação, pagar pela prova, que custa cerca de 400 reais e, muitas vezes, ter um resultado negativo. Assim, acaba-se gastando isso mais de uma vez. Antes de a universidade ser um centro aplicador do TOEFL, graças aos esforços do professor Ney Pippi, os alunos tinham de ir até Porto Alegre fazer a prova.

Além da dificuldade de passar na prova, a falta de acesso a elas acabava sendo outra forma de perder a oportunidade de ir para o exterior.

P. M. – Quem pode participar do ISF?

G. H.: Os alunos de graduação que se enquadrarem no perfil do CSF (brasileiro, ter cursado no mínimo 20% e no máximo 80% do curso, etc). O ISF é só pra alunos da graduação, ou seja, as outras modalidades de intercambio que o CSF abrange não serão cobertas, num primeiro momento.

P. M. – Há universidades com cursos em andamento?

G. H.: Não. A primeira ação que pareceu interessante foi começar a fazer testes de nivelamento com os alunos que tenham o perfil para o CSF. Esses testes vão dar uma perspectiva do nível em que o aluno está: se está pronto pra fazer o TOEFL e o ELTSI, ou se precisa estudar mais algum aspecto. Em uma segunda etapa, serão realizados os cursos preparatórios, de acordo com o nível do aluno.

P. M. – Desde quando existe o Inglês sem Fronteiras?

G. H.: Já na segunda chamada do programa, em meados de 2012, detectou-se que os alunos estavam indo para Espanha e Portugal, pois não se exige a proficiência.

Existe uma comissão nacional, que foi criada no final de maio. Tem uma equipe de sete ou oito instituições em pontos estratégicos do Brasil, e todas as universidades têm um representante. Eu, no caso, sou a representante da UFSM.

P. M. – Qual é a situação do ISF na Universidade hoje?

G. H.: Hoje, a previsão é que a UFSM tenha 10.200 alunos com o perfil do CSF. Então, não tem como fazer um programa de Inglês para essa quantidade de alunos simultaneamente. Por questões estruturais e de recursos humanos, precisamos fazer um planejamento.

A Universidade ainda não tem condições de fazer os testes, mas isso está sendo providenciado. Temos a previsão de que em janeiro já conseguiremos fazer os primeiros testes, para posteriormente fazer um curso intensivo.

P. M. – Quem vai ministrar esses cursos?

G. H.: Já está sendo formada uma equipe. A ideia inicial é que sejam os professores do Departamento de Língua Inglesa aqui da UFSM, mas nem todos têm disponibilidade para se engajar no projeto. Alunos da pós-graduação com formação em língua inglesa também podem dar aulas. Existe uma previsão de verba para recursos humanos, mas ainda não há nada aprovado pelo MEC.

P. M. – O que o aluno deve fazer para participar?

G. H.: Agora, ele deve ficar atento às chamadas para testes, que serão divulgadas através do site da Universidade. Provavelmente, em janeiro ou fevereiro haverá chamadas, para que os alunos saibam em que nível estão. A empresa que fará o nivelamento é a mesma que aplica o TOEFL, então o resultado é bastante preciso. Ainda não se sabe se a universidade vai conseguir organizar os cursos para essa primeira turma, principalmente, porque, nesses meses, as atividades acadêmicas ainda estarão acontecendo, mas a ideia é que nesses meses ocorram os cursos para preparar os alunos que estiverem mais próximos de atingir o nível indicado para realizar o TOEFL.

Foto: Ronai Pires da Rocha.

Repórter: Patricia Michelotti – Acadêmica de Jornalismo.

Edição: Lucas Durr Missau.

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