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Dedicação e trabalho em prol do desenvolvimento da UFSM



 

Sorriso no rosto, calça jeans e camisa xadrez azul escura. É assim que Nériton Clay Oliveira Porto, ou apenas Nériton, se apresenta na Secretaria dos Conselhos da Universidade Federal de Santa Maria, seu ambiente de trabalho desde o início da gestão do professor Felipe Müller como reitor da Instituição.

Nériton nasceu em Santa Maria da Boca do Monte em janeiro de 1963 e, todas as suas raízes estão no coração do Rio Grande do Sul. Formado em Arquivologia na UFSM em 1989, realizou um concurso público para ser arquivista na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e passou. Porém, não foi chamado imediatamente e, então, iniciou seus trabalhos como arquivista em uma empresa privada de processamento de dados. Um ano e meio se passou e, quando faltavam 30 dias para vencer o prazo de validade do concurso, Nériton recebeu um telegrama da UFRGS chamando-o para se apresentar. "No outro dia, eu embarquei pra Porto Alegre, fiz todos os procedimentos, exame médico, papelada, me apresentei na UFRGS e iniciei minha atividade profissional lá como arquivista de uma instituição federal de ensino superior, em 1991, e permaneci até 1993", conta.

Acaso do destino, Nériton retornou para a UFSM em 1993, redistribuído para a vaga de uma arquivista que fez o concurso para o departamento e passou.  "Imediatamente, fui trabalhar na Divisão de Arquivo Geral, que hoje se chama Departamento de Arquivo Geral (DAG), no setor de arquivos permanentes, no subsolo da reitoria. Nesse mesmo ano, recebeu um convite da diretora da divisão pra assumir a chefia do Protocolo Geral da Instituição. “Imediatamente abracei essa atividade e comecei a desenvolver meu trabalho como servidor público federal arquivista, trabalhando em uma divisão de arquivo, especificamente em uma unidade, que era o Protocolo Geral", relembra.

O arquivista ficou quase cinco anos atuando como chefe de setor de protocolo. O Protocolo Geral da Universidade é a porta de entrada da Instituição para várias situações, independente se for para pleitos de alunos, docentes, técnico-administrativos ou da própria comunidade, portanto, é sempre preciso ser reportado a UFSM pra pedir alguma coisa. E, isso deve ser feito na forma processual, encaminhando ao Protocolo Geral, que é interligado praticamente a todas as unidades do campus. Para Nériton, a atividade que desenvolveu no Protocolo, permitiu que tivesse uma noção exata de como a Universidade funciona, bem como, em cada ponto daqui. "Esse trabalho me deu uma visão muito boa para desenvolver qualquer trabalho a partir desse conhecimento adquirido".

Cinco anos se passaram quando recebeu um convite do Pró-reitor de Graduação, na época o professor Baltazar Schirmer, para trabalhar na pró-reitoria, prestando serviços de assessoria tanto para o pró-reitor, quanto para os coordenadores. Permaneceu no cargo por quatro anos, e, logo após, recebeu um convite do gabinete do reitor Paulo Jorge Sarchis para assessorá-lo, cargo em que permaneceu até o início do mandato do professor Felipe Müller.

Atualmente, a convite do reitor, Nériton assumiu a Secretaria dos Conselhos, que é dividida em Conselho de Curadores, Conselho Universitário e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – como coordenador geral. Lá, desenvolve trabalhos na organização das reuniões plenárias dos conselhos, controle de conselheiros que entram e saem, e, também participa da organização para a eleição dos conselheiros. 

Todo o trabalho que o coordenador geral da Secretaria dos Conselhos desenvolve faz com que sua vida seja bastante corrida. "A minha atividade básica é a laboral, que me toma muito tempo. Saio de casa por volta das sete horas da manhã e volto em torno das sete da noite, ou seja, passo praticamente o dia todo aqui", explica. Mas, nem toda essa rotina "pesada" faz com que Nériton deixe de cuidar de si. Três vezes por semana faz natação na UFSM. Sai do expediente no final da tarde e vai pra piscina, ficando uma hora se exercitando.

Também realiza outras atividades físicas como academia, jogos de vôlei de areia no final de semana, participando, inclusive, de campeonatos esportivos, além, de ter reuniões com amigos e familiares. "Não é fácil, às vezes eu passo o dia correndo, e as vezes nem tenho muita disposição para me exercitar. Mas, como há a necessidade do exercício físico para manter minha saúde em estado bom, eu faço esse esforço. Então, chega uma determinada hora do dia que eu digo para as pessoas assim, principalmente quando elas me perguntam se estou muito ocupado. E eu respondo: – Estou. Estou saindo pra cuidar de mim.” 

O arquivista, ao longo dos seus 49 anos, ainda tem mais quinze anos de serviço até se aposentar. Mas, esse tempo restante não é um incômodo, pois trabalhar para o desenvolvimento e crescimento da Universidade é um prazer. "Eu sou um pouco suspeito para falar da UFSM porque eu, efetivamente, abracei a causa, então, não há atividade dentro da Instituição que eu, percebendo que posso ajudar, não me ofereça. Eu sempre busco, na unidade de trabalho em que atuo, desenvolver e identificar quais rotinas precisam ser melhoradas, sempre visando atingir os objetivos das pessoas que precisam da Instituição" finaliza.

Repórter:

Andréa Ortis – Acadêmica de Jornalismo.

Foto:

Ítalo Padilha.

Edição:

Lucas Dürr Missau.

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