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Comunidade quilombola participará no Ctism de ciclo de estudos sobre história e cultura africana

O evento ocorre no dia 23, contando com a participação de representantes do quilombo Rincão dos Martimianos



Comunidade quilombola recepciona estudantes do Ctism (foto: Raquel Bevilaqua)

Em uma atividade preparatória para o 13º Ciclo de Estudos de História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, um grupo de estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism) visitou na última sexta-feira (8) o quilombo Rincão dos Martimianos, localizado no município de Restinga Seca. Acompanhados pelas professoras Roselene Pommer e Raquel Bevilaqua, os estudantes convidaram a comunidade quilombola a participar do evento, que ocorre no dia 23 de novembro, pela manhã, no auditório do colégio. O convite foi feito por uma das organizadoras do ciclo, Kemily Lopes Pacheco, moradora do quilombo e estudante do 1º ano do curso Técnico em Eletrotécnica do Ctism.

Organizado pelo Grupo de Estudantes Negras e Negros do Ctism, o ciclo inclui em sua programação uma apresentação da comunidade quilombola visitada e uma roda de conversa sobre racismo estrutural. O ciclo de estudos é aberto à participação do público em geral. As inscrições serão realizadas no dia e local do evento, momentos antes do seu início.

Visita – Reunidos em formato de roda no salão que é o principal ponto de reunião da comunidade, Teresinha Aparecida Lopes Paim e demais moradores do quilombo recepcionaram o grupo do Ctism com uma acolhedora cantiga de boas-vindas. Em seguida, os estudantes Laura Rodrigues, Tainá Leão, Rafaela Rodrigues, Kemily Lopes Pacheco e Samuel Souza (dos cursos técnicos em Informática para Internet e Eletrotécnica) apresentaram a proposta temática do ciclo de estudos, que terá por foco o racismo estrutural.

A tarde contou com inúmeros relatos das adversidades que a comunidade tem enfrentado, incluindo dificuldades de acesso ao estudo, trabalho e saúde. João Araci Rezende de Souza, um dos fundadores do quilombo, relatou também as dificuldades enfrentadas para legitimar o território quilombola no município de Restinga Seca, ainda visto com suspeita por alguns moradores da cidade.

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