O professor Octavio Caviglia, da Universidade Nacional de Entre Ríos (UNER), Argentina, e sua equipe, composta pelos doutorandos Daian Francia e Francisco Beltramino, sob a liderança do professor Alencar Junior Zanon, ministraram disciplina de Potencial de Produtividade de Culturas Agrícolas e Eficiência no Uso de Recursos entre os dias 7 e 11 de outubro. As aulas reuniram pesquisadores e estudantes de diversas instituições, como o Instituto Federal do Paraná (IFPR), FASA, ESALQ-USP, Fundação MT, Crops Team, Instituto Paraguaio de Tecnologia (IPTA) e os programas de pós-graduação em Agronomia e Engenharia Agrícola da UFSM.
A disciplina abordou temas como desenvolvimento, crescimento e produtividade das culturas, além de discutir os fatores que limitam o rendimento e as estratégias de manejo para otimizar a produção. Com uma abordagem ecofisiológica, os participantes aprofundaram seus conhecimentos sobre a interação das plantas com o ambiente e as considerações para a escolha de cultivares adequados a cada região e fase de desenvolvimento.
Esta foi a segunda vez em 2024 que o professor Caviglia e sua equipe estiveram na UFSM. Em março, em parceria com o professor Nicolas Cafaro La Menza, da Universidade de Nebraska-Lincon (UNL), Estados Unidos, eles participaram do evento de nutrição e água em soja organizado pela Equipe FieldCrops. Além disso, Caviglia é um dos autores do livro “Ecofisiologia de milho visando altas produtividades”, publicado pela mesma equipe.
Para Zanon, essas atividades são fundamentais para a formação de profissionais altamente qualificados e para o desenvolvimento de sistemas
agrícolas sustentáveis. O conhecimento em ecofisiologia permite compreender os processos fisiológicos das plantas e, consequentemente, tomar decisões mais assertivas para otimizar a produção de alimentos, garantindo a preservação dos recursos naturais.
Marcel Guevara, mestrando venezuelano do PPGEA que chegou ao Brasil em março, ressaltou que a profundidade dos conteúdos abordados, especialmente sobre a cultura do trigo, o surpreendeu positivamente. O mestrando também aportou seu conhecimento sob os sistemas de produção tropicais e com essa troca de conhecimentos a disciplina se tornou ainda mais rica e globalizada.
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