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Em parceria com startup, UFSM desenvolve projeto que estimula micromobilidade

A iniciativa recebeu mais de R$8 milhões pelo edital de inovações radicais no setor elétrico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)



Reunião realizada na sede da Energy2Go com a equipe da UFSM e Cibiogás

Sustentabilidade e retorno social estão entre os objetivos de uma iniciativa da UFSM, aprovada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que busca criar as primeiras estações de troca de baterias de motos e bicicletas elétricas. No edital de inovações disruptivas no setor elétrico, o projeto recebeu um valor acima de R$8 milhões, sendo R$2 milhões, aproximadamente, destinados ao desenvolvimento da iniciativa na Universidade. O restante do valor é para uso das empresas parceiras.

Intitulado: “Armazenamento virtual de energia para transações peer to peer baseada em rede de estações de recarga battery swap de micromobilidade”, o projeto é coordenado pela professora titular do Departamento de Eletromecânica e Sistemas de Potência da UFSM, Luciane Silva Neves, em colaboração com a startup Energy2Go e Cibiogás.

O projeto busca desenvolver estações inteligentes que realizem o “swap” (troca) de baterias de veículos de micromobilidade (motos e bicicletas elétricas). Além disso, por meio de um sistema de transação (transferência) de energia e monitoramento, as estações irão direcionar a energia extra armazenada para a rede elétrica. “Existem momentos do dia em que as pessoas não utilizam as estações e assim elas terão energia extra”, comenta a coordenadora.

Cada instituição envolvida desenvolve uma parte do projeto. A UFSM irá elaborar os algoritmos gestores da energia, e o sistema operacional (softwares) de transação de energia entre as estações e a rede elétrica. Já a Cibiogás ficará responsável pela análise regulatória da energia armazenada e a Energy2Go, por fim, desenvolverá as estações.

Do projeto à prática

Dentre alguns objetivos específicos, a iniciativa prevê a criação de um aplicativo conectado com o sistema das estações para que as pessoas possam agendar a troca das baterias e verificar os locais onde o procedimento pode ser feito. Luciane conta que as estações “podem ser instaladas em locais de grande circulação, como universidades, praças e até mesmo em serviços que utilizam dos veículos de micromobilidade, como deliveries”.

Espera-se que entre 12 e 14 estações testes sejam instaladas no Rio de Janeiro, e uma no campus sede da UFSM até 2025. Além disso, a Universidade irá receber duas motos e duas bicicletas, ambas elétricas, para demonstração do funcionamento da iniciativa. “No momento, estamos buscando parceiros que já produzem motos elétricas para integrar e colaborar no desenvolvimento técnico do projeto”, acrescenta Luciane.

A coordenadora ainda destacou outros benefícios sócio-ambientais da proposta: “Facilita o deslocamento, incentiva a descarbonização nos setores de delivery, e gera mais oportunidades de emprego nesses serviços, além de ampliar a vida útil das baterias utilizadas em veículos de micromobilidade”, afirma.

Da inspiração à criação

Luciane conta que a iniciativa buscou inspirações fora do Brasil: “Existem modelos de estações desenvolvidas, como as da Gogogo Network, em Taiwan na China. Pretendemos criar uma estrutura semelhante à deles em nosso projeto”.

Sobre a Finep 

Fundada em 1967, a Finep é uma empresa pública brasileira que estimula a ciência, tecnologia e inovação em diversas instituições, incluindo universidades. A empresa é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de ter sede no Rio de Janeiro. O edital que contemplou o projeto de micromobilidade foi lançado em agosto de 2023 e visava iniciativas que atendiam as finalidades dentro das  seguintes linhas temáticas:

  • Energia Eólica Offshore;
  • Energia solar;
  • Tecnologias para geração a partir de demais fontes limpas;
  • Armazenamento de energia;
  • Transmissão em ultra alta tensão;
  • Hidrogênio de fontes renováveis.

Texto: Pedro Moro, acadêmico de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias}
Fotos: arquivo pessoal de Luciane
Edição: Mariana Henriques, Jornalista

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