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UFSM participa de descoberta de nova espécie de tatu extinto no Paraná

Mestranda em Biodiversidade Animal e pesquisador do CAPPA descreveram nova espécie



imagem colorida horizontal mostra um tatu em um ambiente natural
Reconstrução artística do “Parutaetus oliverai” (Por Márcio L. Castro)

Os tatus são mamíferos fascinantes, conhecidos por sua armadura natural: uma carapaça dura e articulada que cobre boa parte de seu corpo, funcionando como uma defesa eficaz contra predadores. Eles vivem principalmente nas Américas, com a maior concentração de espécies na América do Sul. No entanto, sua diversidade era muito maior no passado, como demonstram os fósseis encontrados em várias regiões do continente. O Brasil é um dos principais locais de descobertas desses fósseis, incluindo alguns dos registros mais antigos de tatus.

Recentemente, a pesquisadora Tabata Klimeck, da UFSM, junto com seus colegas Martin Ciancio (Museo de La Plata, Argentina), Fernando Sedor (Museu de Ciências Naturais, UFPR) e Leonardo Kerber (Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia/CAPPA, UFSM), descreveu uma nova espécie de tatu extinto, chamada Parutaetus oliveirai.

foto colorida retangular com uma mão aberta e dentro dela 4 pequenos pedaços de ossos quadrados, do tamanho de uma unha
Osteodermos de “Parutaetus oliveirai”

Os fósseis dessa nova espécie, compostos por osteodermos (as placas que formam a carapaça), foram encontrados na Formação Guabirotuba, em Curitiba, Paraná. Após uma análise minuciosa, utilizando microtomografia computadorizada, os cientistas identificaram essa nova espécie com base em características únicas desses osteodermos, e descobriram que ela é relacionada aos Euphractinae, um grupo que inclui o tatu-peludo ou tatu-peba, muito comum no Brasil.

Além disso, a equipe observou que esses osteodermos apresentavam um número maior de forames, onde pelos se inseriam. Essa característica indica que a espécie possuía uma cobertura de pelos mais densa em comparação com outras formas próximas. Essa característica se alinha com um período mais frio ocorrido no final do Eoceno.

A pesquisa faz parte da dissertação de mestrado de Tabata Klimeck no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM e representa uma importante contribuição para o estudo da evolução e adaptação dos tatus no passado e ajuda a entender a origem da biodiversidade do país.

O artigo pode ser conferido no link.

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