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Conheça os espaços museais da UFSM, que preservam e popularizam as artes e a ciência

Os espaços são administrados pela Divisão de Museus da UFSM



A UFSM conta com diversos espaços voltados à preservação, divulgação e popularização das artes, da história e da ciência. Confira a seguir mais informações sobre os espaços museais da Universidade.

Gama d’Eça: um prédio histórico no coração da cidade

O museu localizado na Rua do Acampamento possui um vasto acervo em arqueologia, paleontologia, numismática e geologia

O prédio localizado na Rua do Acampamento, número 81, guarda parte da história de Santa Maria. Já o acervo do Museu Gama d’Eça, que ocupa o seu interior, conta a história do mundo. Entre os mais diversos artefatos do museu, pode-se voltar no tempo em alguns séculos ou milhões de anos, até o período em que os dinossauros eram a espécie dominante na Terra.

Desde 1985 o Gama d’Eça localiza-se no prédio que fica em uma das principais vias de Santa Maria e aproxima a população da cidade do conhecimento das áreas de arqueologia, paleontologia, numismática e geologia. A exposição Fragmentos do Rio Grande do Sul, localizada no hall do museu, mostra artefatos do período dos Sete Povos das Missões até a Guerra do Paraguai. Os banners da exposição contextualizam e contam detalhes sobre os períodos e acontecimentos históricos que marcaram o estado.

Ao longo dos corredores do antigo casarão são encontrados diversos objetos históricos, como relógios, despertadores e ampulhetas do século 19 e móveis que guardam parte da história, como a cômoda de Pinheiro Machado, político de destaque durante o período da República Velha. O museu fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Confira fotos do Museu Gama d’Eça: 

Lasca conta a história dos primeiros habitantes do Rio Grande do Sul

O acervo do grupo de pesquisa possui aproximadamente 200 mil peças sobre os povos originários gaúchos

Entender o passado para olhar o presente e o futuro. Essa é apenas uma das lições que podem ser aprendidas em uma visita ao Laboratório de Arqueologia, Sociedades e Culturas das Américas (Lasca) e seu acervo arqueológico com aproximadamente 200 mil peças sobre os povos originários do Rio Grande do Sul. Os artefatos são de períodos anteriores à chegada dos europeus ao território brasileiro. Podem contar histórias de grupos que viviam aqui há 13 mil anos. 

Por meio das peças do acervo é possível compreender a história e o modo de vida dos povos indígenas, suas invenções, hábitos alimentares e a forma como manejavam plantas e animais. Todos esses elementos mostram como o Rio Grande do Sul e o Brasil são herdeiros culturais e genéticos dos povos originários. Além das exposições, o Lasca desenvolve pesquisas nas áreas de arqueologia pré-histórica e histórica, educação patrimonial e bioarqueologia. 

Desde o dia 16 de setembro, o laboratório realiza a exposição “Fragmentos da história do RS: Os Metais do Lasca”, que exibe o acervo construído durante os 40 anos de projetos arqueológicos realizados pela UFSM. 

O conhecimento gerado a partir da pesquisa chega ao público por meio de atividades lúdicas e educativas, como oficinas de educação patrimonial abertas ao público e cartilhas educativas, disponíveis gratuitamente em seu site institucional. O Lasca promove atualmente cursos de arqueologia e educação patrimonial em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

O Lasca fica localizado no Complexo Multicultural da Antiga Reitoria, na Rua Floriano Peixoto, 1184, bairro Centro. A visitação é gratuita e ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, exceto em feriados.

Confira fotos do Lasca:

As obras que fazem parte do Acervo Artístico

O espaço conta com duas salas de exposição, obras de artistas nacionais e internacionais, além de um espaço imersivo para os visitantes

A porta dos fundos da Biblioteca Central é uma entrada para o universo das artes visuais. O Acervo Artístico da UFSM é um espaço de dois andares que conta com mais de 300 desenhos, pinturas, ilustrações e fotografias de artistas nacionais e internacionais. No espaço encontram-se obras de artistas da Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Japão e países da Europa. 

O térreo do acervo conta com dois ateliês, onde são realizadas as exposições, uma com material do acervo e outra de artistas vinculados à universidade ou externos. As obras que não estão em exposição ficam na área da reserva técnica. Entre as obras guardadas estão alguns quadros de Iberê Camargo (1914-1994), um dos mais renomados artistas visuais brasileiros. Nascido em Restinga Seca, Iberê Camargo estudou arte em Santa Maria. Por conta da sua relação com a cidade, ele doou algumas de suas obras para a UFSM.

No segundo piso do acervo há uma sala chamada de “Caverna”, por conta da sua iluminação e acústica. O objetivo da Caverna é ensinar sobre culturas antigas e arte contemporânea de forma imersiva. Assim, pinturas rupestres e grafites iluminados por neon e acompanhados por música ambiental são as atrações da exposição. 

O Acervo Artístico abre de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, sem fechar ao meio-dia. Nos domingos de Viva o Campus o espaço também abre para visitação. Grupos que desejam conhecer as obras podem agendar visita pelo site

Confira fotos do Acervo Artístico:

Planetário: o primeiro do RS a desvendar os mistérios do espaço

Marcante pelo seu design único, o Planetário é o espaço da UFSM que mais recebe visitantes

O Planetário é um dos espaços museais mais visitados na UFSM. Em 2023 foram realizadas 405 sessões de exibição, com público total de aproximadamente 22 mil pessoas, de 94 municípios gaúchos. Seja na entrada ou na saída, o design do Planetário faz com que o prédio seja fotografado com uma atração turística. O Planetário se destaca pelo seu design e também pelo pioneirismo. Inaugurado em 1971, ele foi o primeiro planetário do Rio Grande do Sul e o primeiro do interior do Brasil.

O hall do prédio está com uma exposição de banners sobre meteoritos, mas o que mais chama atenção é um objeto azul não identificado. É o primeiro projetor utilizado na cúpula do Planetário que ficou ativo por 40 anos. Além do projetor atual, que é digital, o espaço conta com dois telescópios para observação do céu e projetores convencionais para a realização de aulas.

Em outubro o Planetário vai realizar uma programação especial para o público infantil durante a Semana da Criança. Uma das atividades será a observação noturna do céu no dia 12 de outubro.

O Planetário fica aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h30min às 15h30min, para sessões agendadas por escolas ou grupos de visitantes, que podem escolher entre os nove filmes disponíveis para exibição. Para o público geral são realizadas três sessões abertas todas as semanas. Os horários de exibição são divulgados no Instagram do Planetário.

Confira fotos do Planetário:

Museu de Solos mostra o que está sob os nossos pés

Acervo do museu mostra a diversidade geológica do estado, combinando a exposição de fragmentos com tecnologia

Argissolo e planossolo. Para entender o que essas palavras significam, basta olhar para baixo. Esses são os dois principais solos que formam Santa Maria e estão entre as 130 amostras dos solos do território gaúcho que podem ser encontradas no Museu de Solos do Rio Grande do Sul, que fica no prédio 44 do Centro de Ciências Rurais da UFSM. 

Também fazem parte do acervo rochas e minerais que são encontrados em cada região e foram responsáveis pela formação de cada solo. Cada fragmento de solo possui um QR Code que traz informações sobre a classificação do monolito, dados químicos, ambientais e fotos de sua paisagem. 

A coleção do museu é visitada por estudantes de ciências rurais, ciências da natureza e engenharia, inclusive de outras universidades. No ano passado, o museu recebeu em torno de dois mil visitantes, entre acadêmicos e público escolar. Além do ensino, o Museu de Solos também se relaciona com a pesquisa. É integrado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, que obtém nota máxima na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O acervo do museu tem como objetivo despertar a curiosidade dos visitantes para o estudo dos solos e sua diversidade, como os raros organossolos, ricos em matéria orgânica e presentes em apenas 1% de todo o território gaúcho, e podossolos presentes em algumas áreas do litoral. Considerado um “organismo vivo”, o solo contém um quarto da biodiversidade da Terra. Aprender a manejá-lo de forma correta é fundamental para a produção sustentável e eficiente de alimentos e também para minimizar e evitar os impactos da atividade humana neste componente fundamental para o surgimento e manutenção da vida no planeta.

É preciso realizar agendamento para visitar o museu, que tem horários disponíveis de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 18h O Museu de Solos também está disponível para visitas em escolas. O contato pode ser realizado pelo número (55) 3020-8108, ou pelo e-mail fapedron@ufsm.br. No site do museu também estão disponíveis materiais informativos, didáticos e pedagógicos, como atividades e experimentos que podem ser usados em sala de aula. 

Confira fotos do Museu de Solos:

Mostra de Ciências Morfológicas é parada obrigatória para estudantes de anatomia humana e animal

Ossadas de animais, exemplares taxidermizados, esqueleto e até cérebro humano podem ser encontrados no museu do prédio 19

A Mostra de Ciências Morfológicas é um espaço multidisciplinar onde o público pode visualizar e aprender sobre o corpo humano e animal. O acervo da mostra conta com mais de 200 peças que ensinam sobre a anatomia humana e animal. Desde a sua inauguração, em novembro de 2022, o museu já recebeu mais de três mil pessoas, em sua maioria estudantes do ensino fundamental e médio. 

Alguns dos exemplares completos ou parciais de animais, como morcego, avestruz, ema, gato, baleia e tubarão, possuem um QR Code. Ao acessá-lo o visitante encontra informações, fotos e curiosidades sobre cada espécie. A parte de anatomia humana conta com crânio, esqueleto, cérebros humanos e representações didáticas de sistemas do corpo. Alguns desses materiais foram utilizados pelos primeiros cursos da área de saúde na UFSM e estão entre os mais antigos do acervo.

Neste segundo semestre a Mostra de Ciências Morfológicas está envolvida na realização da Olimpíada Morfológica 2024. A Mostra de Ciências Morfológicas vai promover encontros, capacitações e treinamentos com todas as escolas públicas da 8ª Coordenadoria Regional de Educação, que abrange 23 municípios. As inscrições para a Olimpíada podem ser feitas pelo site do museu.

O espaço fixo do museu é localizado na sala Prof. Roberto D. Teixeira, número 3127, prédio 19 do campus sede. A visita ocorre após agendamento, que pode ser feito pelo e-mail mostramorfo@ufsm.br ou pelo perfil do museu no Instagram. A Mostra de Ciências Morfológicas tem horários disponíveis de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min. Nos domingos de Viva o Campus, o acervo também fica aberto para o público.

Confira fotos da Mostra de Ciências Morfológicas:

Jardim Botânico mostra a biodiversidade presente no campus

Espaço conta com plantas nativas e exóticas, animais taxidermizados e atrações como telhado verde e jardim sensorial 

O Jardim Botânico conta com mais de 1.500 tipos de plantas de 350 espécies diferentes. A beleza e diversidade atraem cerca de 10 mil visitantes por ano. O espaço faz parte do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) e foi inaugurado em 1981, o que tornou real o sonho do professor Santo Masiero, engajado no projeto desde a fundação da UFSM. O então professor do Departamento de Biologia foi uma das pessoas que cultivaram as primeiras espécies do jardim, recebidas por meio de doações.

Inicialmente povoado por plantas de outros setores da universidade e até mesmo doadas por floriculturas, hoje o Jardim Botânico possui uma vasta coleção de plantas nativas e exóticas, além de atrações turísticas como o telhado verde, trilhas guiadas, jardim sensorial, viveiro de plantas carnívoras, exposição de animais taxidermizados, entre outros. Aves, mamíferos, répteis, anfíbios e insetos também fazem parte da paisagem, interagem com as plantas e contribuem para a existência e conservação da biodiversidade, objetivo principal do espaço.

A multidisciplinaridade do jardim pode ser atestada pelos seus visitantes. Cursos como Ciências Biológicas, Engenharia Florestal, Gestão Ambiental, Geografia e Engenharia Civil realizam pesquisas em parceria com o Jardim Botânico. Os trabalhos são publicados em eventos científicos e também em periódicos. Estudantes de Desenho Industrial e Dança também estão entre o público que frequenta o Jardim, o que mostra que a natureza pode ser tanto fonte de inspiração artística quanto contemplada como uma obra de arte. O Jardim Botânico recebe bolsistas, estagiários e monitores de diferentes cursos, que realizam atividades de pesquisa, ensino e extensão.

Entre as plantas que podem ser encontradas no acervo do espaço estão o Palmiteiro Juçara, ameaçado de extinção, e a Ilex paraguariensis, popularmente conhecida como árvore da erva-mate. O Jardim Botânico fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h30min às 17h. A entrada é gratuita. Para visitas em grupos é necessário realizar agendamento. Mais informações podem ser encontradas no site do Jardim Botânico e em suas redes sociais.

Confira fotos do Jardim Botânico:

Cappa mostra que os primeiros dinossauros eram gaúchos 

O centro de pesquisa descobriu na região fósseis únicos do período Triássico na região central do RS

Existem espaços famosos por possuírem em seus acervos obras que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo. O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa) da UFSM conta com fósseis descobertos na região central do Rio Grande de Sul e que estão entre os primeiros dinossauros a habitarem a terra, como o Macrocollum itaquii, o Buriolestes schultzi e Cornualbus primus, a mais nova descoberta realizada por pesquisadores da UFSM. Os espécimes são do período Triássico, que ocorreu entre 240 e 225 milhões de anos atrás.

Além dos répteis daquele período, o espaço possui exemplares de parentes da classe reptilia e mamíferos que viveram na mesma época ou até antes deles. Ao todo, o acervo possui aproximadamente 500 fósseis que já foram catalogados e outros que ainda são analisados pelos pesquisadores do Cappa. O espaço foi criado em 2003 pelo Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (Condesus). Em 2010, o centro foi doado para a UFSM e, em 2013, foi inaugurado oficialmente, vinculado ao Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE).

No âmbito da pesquisa paleontológica, o Cappa conta com parcerias nacionais e internacionais, sem abrir mão de que os pesquisadores da UFSM mantenham o protagonismo em estudos realizados com fósseis descobertos na região. Como resultado, a UFSM é referência nacional na área de paleontologia, com trabalhos publicados em revistas internacionais do segmento, como a Nature. 

No dia 9 de novembro o Cappa realiza o Paleodia, onde escolas da região visitam o centro e realizam atividades relacionadas à paleontologia. Escolas devem entrar em contato pelo Cappa pelo Whatsapp (55) 99974-1090 ou pelo e-mail cappa@ufsm.br. Também é possível acompanhar as atividades e atualizações pelo seu Instagram. O centro, localizado em São João do Polêsine, pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30min e das 13h30min às 17h. Para visitas guiadas, é obrigatório realizar o agendamento. Nos sábados, domingos e feriados, o horário de funcionamento é o mesmo, mas apenas visitas guiadas para mais de 10 pessoas precisam ser agendadas.

Confira fotos do Cappa:

Mais informações no site da Divisão de Museus da UFSM.

Texto: Bernardo Silva, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias
Fotos: Gustavo Damascena, acadêmico de Desenho Industrial, bolsista (com exceção do Cappa/Arquivo e da Mostra de Ciências Morfológicas/Ana Alicia Flores/Arquivo)
Edição: Lucas Casali e Ricardo Bonfanti, jornalistas 
Arte de Capa: Daniel Michelon De Carli, Agência de Notícias

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