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Programa oferece atendimento de Práticas Integrativas e Complementares à comunidade

Programa de Extensão que recebeu recurso em edital da Pró-Reitoria de Extensão oferta atendimento e cursos de capacitações



Prática de auriculoterapia é oferecida pelo projeto

Dia 5 de agosto é o Dia Mundial da Saúde, e um projeto da Universidade, focado em aproximar os profissionais da saúde da comunidade, é o Programa “Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares no SUS”. As práticas (também chamadas de PICS) oferecidas através da iniciativa são: auriculoterapia, massagem e reiki. Além dessas, outras práticas também são trazidas de acordo com a demanda do público, como a Yoga para dor crônica e fibromialgia, e a Ventosaterapia.

Importância das Práticas Integrativas e Complementares 

De acordo com o Ministério da Saúde, as Práticas Integrativas e Complementares são recursos terapêuticos denominados como Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e sua Política Nacional foi oficializada no Brasil em 2006. Elas não substituem o tratamento tradicional, mas funcionam como um complemento que promove o autocuidado e a construção de laços terapêuticos. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 29 procedimentos de PICS.

Na UFSM, em atividade desde 2021, um projeto coordenado pela professora do curso de Fisioterapia, Ângela Kemel Zanella, atua nesta área. A iniciativa tem duas vertentes: a capacitação de profissionais e acadêmicos da área da saúde, e o atendimento à população.

Cursos de capacitações

Massagem e ventosaterapia

Com relação à capacitação, a coordenadora explica que os cursos são abertos para pessoas da área da Saúde, e que além de difundir a profissionalização vão auxiliar na quantidade de atendimentos realizados pelo Programa. “A nossa ideia com a capacitação é que essas pessoas vão ficar vinculadas ao projeto, e isso aumenta exponencialmente o número de atendimentos. Serão 50 vagas de auriculoterapia, então vão ser 500 atendimentos”, explica. A ideia central do Programa é que, no futuro, esses cursos gerem mão de obra qualificada para a implantação de ambulatórios de PICS nas unidades SUS.

Em abril, o Programa recebeu um recurso de R$ 13.982,78, por meio de um edital da Pró-Reitoria de Extensão (PRE) voltado para ações que fazem parte do projeto Território Imembuy. Esse recurso será aplicado para o transporte à Silveira Martins, e também para a aquisição de materiais de consumo como álcool, algodão e luvas. O Território Imembuy é um projeto focado no desenvolvimento da região central do estado, por isso o vínculo surge por conta da demanda que o Programa recebe dos municípios da Quarta Colônia. “Nos indicadores de saúde da Secretaria Estadual, é preciso ter 25% das unidades de saúde do município ofertando as Práticas Integrativas e Complementares. Porém muitos municípios não têm essa capacitação, então o Programa oferece esse suporte”, comenta Ângela.

Atendimentos à comunidade

As PICS são abordagens terapêuticas que promovem o envelhecimento ativo e o autocuidado, mas que muitas vezes não estão disponíveis para a população por conta da dificuldade de adquirir capacitação em algumas cidades. “As evidência científicas que se tem em relação a isso são a redução do número de medicamentos (polifarmácia), tratamento para pacientes que são poliqueixosos (pacientes que têm sintomas sem doença) e que são muito frequentes nas unidades, melhora da qualidade de vida, do bem-estar, melhora do sono, redução da ansiedade e da depressão. São técnicas de baixíssimo custo e que acabam estimulando as pessoas a cuidar da saúde”, afirma Ângela.

A professora explica que a faixa etária mais comum de pacientes atendidos é de 30 a 50 anos, mas que esse público pode ser bem diverso, abrangendo pessoas com dores mais simples até transtornos mais complexos. “Os dois públicos principais são de doenças de saúde mental ou com dor músculoesquelética. Já tivemos casos de diabéticos, pessoas com depressão, ansiedade, insônia, e também crianças com autismo, que o tratamento ajuda a melhorar os sintomas”, comenta. Com relação às práticas ofertadas, pessoas com dores músculoesqueléticas são o maior público da massagem, enquanto o reike e a auriculoterapia tendem a ter mais pacientes com questões associadas à saúde mental.

Os atendimentos são gratuitos e realizados na Antiga Reitoria, na Coordenadoria de Saúde e Qualidade de Vida do Servidor (CQVS), e no município de Silveira Martins. 

Na CQVS, o atendimento é voltado para servidores e pessoas atingidas pelas enchentes, e o agendamento é feito diretamente no local. Em Silveira Martins e na Antiga Reitoria, são abertos para toda a comunidade, e o agendamento pode ser feito via Instagram (perfil @prosaudefibromialgia). 

No momento, os atendimentos estão sendo realizados na segunda-feira em Silveira Martins, quarta e sexta-feira na Antiga Reitoria, e terça-feira na CQVS. Os atendimentos são feitos por turno, e em média são realizados 60 por semana.

Texto: Giulia Maffi, estudante de jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Fotos: Divulgação
Edição: Mariana Henriques, jornalista

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