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UFSM recebe o 39º Festival Internacional de Inverno

Evento reúne músicos em oficinas, concertos e recitais que levam arte para a comunidade



Autoridades e Comissão Organizadora estiveram presentes na cerimônia de abertura

Nesta segunda-feira (29) teve início na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) o tradicional Festival Internacional de Inverno. Em sua 39º edição, o evento deixa Vale Vêneto, região da Quarta Colônia fortemente afetada pelas chuvas de maio deste ano, e acontece no Centro de Artes e Letras (CAL), no Campus Sede. Na cerimônia de abertura, autoridades da Universidade enfatizam o momento de adaptação e o papel da arte no contato com a comunidade. 

A cerimônia de abertura contou com a participação de professores e estudantes dos Estados Unidos e Suíça, além de participantes de Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e São Paulo. São 15 professores convidados e 250 alunos inscritos nas oficinas, que acontecem até sexta-feira (2).

Para o professor do Departamento de Música da UFSM e membro da comissão organizadora do evento, Clayton Miranda, o momento foi de reconstrução. “Nós tivemos que repensar o festival, em outro formato e dentro do campus, mas continuamos com a essência dele. Aqui, vemos ensino, pesquisa e extensão juntos, no contato com estudantes, professores e comunidade”, enfatiza.

Para a vice-reitora da UFSM, Martha Adaime, a adaptação foi parte essencial. “Como foi na pandemia de Covid-19, e agora com a catástrofe climática que atingiu o estado, tivemos que mudar as estruturas, mas o grupo se adaptou e conseguiu organizar mais uma edição”, destacou.

O diretor do CAL, Gil Roberto Costa Negreiros, abriu o discurso na cerimônia desta segunda-feira destacando a alegria de levar arte e música para a comunidade. “O Festival sempre teve uma ligação muito forte com o CAL, por conta dos professores e dos alunos, e agora recebemos o evento com muito ânimo”, conta. 

“É uma honra estar aqui”

A violinista Maria Fernanda Krug participa pela primeira vez do evento

Com as oficinas oferecidas durante a semana, os alunos têm um contato muito próximo com professores renomados, que se dedicam a aperfeiçoar teoria e prática. Ao fim do dia, alunos de todas as oficinas se reúnem e participam da tradicional Orquestra do Festival.

Para quem chega ao Festival pela primeira vez, a emoção é redobrada, como é o caso da musicista Maria Fernanda Krug, professora e integrante da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. “É uma honra estar aqui, sabendo da importância desta Universidade para o Brasil. Estou muito animada para conhecer os alunos, ministrar as aulas, tem gente do país todo aqui e isso é enriquecedor”, destacou. 

Os estudantes que se deslocaram até Santa Maria também se animam com as possibilidades oferecidas pelo evento. “Estou bem animada, cheguei há pouco tempo na cidade e já quero conhecer mais dos professores, aproveitar essa oportunidade mesmo”, conta Gabriela Fernanda Reusch, aluna de Bacharelado em Flauta Transversal na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Gabriela veio acompanhada dos amigos, também músicos, que reiteram a vontade de aprender. “Tô com expectativas muito altas, conheço os professores e algumas pessoas que também tocam viola aqui, então o meu empenho vai ser muito maior”, destaca Ana Beatriz Klein Chegas, acadêmica de Licenciatura em Música no Instituto Ivoti. O violinista Lino Aoto Golfetto, também do Instituto Ivoti, complementa: “fomos muito bem recebidos, estou querendo conhecer mais pessoas da área, aproveitar muito o tempo aqui”. 

Lino, Ana Beatriz e Gabriela vieram a Santa Maria para participar do Festival

As oficinas ofertadas abrangem instrumentos de orquestra, piano e educação musical. Ao fim do ciclo de aulas, os alunos inscritos têm a possibilidade de participar de uma seleção para um intercâmbio de dois meses na Universidade da Geórgia, numa parceria que completa 39 anos em 2024. “Um aluno de cada oficina é selecionado para fazer uma audição ao fim do ciclo de aulas e, se cumprir todos os requisitos, pode ser contemplado com esse intercâmbio. São dois meses que transformam vidas”, destaca Clayton. 

Alunos ajudam na organização

O Festival também conta com o apoio de alunos da UFSM, que se envolvem em distintas etapas da organização. “Na montagem do palco, por exemplo, os alunos têm três minutos para isso, é tudo ensaiado e coordenado, são vários aprendizados envolvidos ali”, conta Clayton.

Para Guilherme Scheffel da Costa, aluno de Música e Tecnologia – Bacharelado, é um desafio. “Organizar o palco, a luz, não é fácil, mas é uma oportunidade única de inserção nesse espaço”, diz. As acadêmicas Luiza Morais de Azevedo e Valentina Furtado Galarsa Silveira, que participaram da organização do evento no ano passado, destacam as adaptações desta edição: “Vale Vêneto já estava preparada para o evento, então adaptar para a UFSM foi complexo, mas as expectativas sempre são altas, são muitas possibilidades”, contam. 

Atividades se estendem até o fim da semana nos prédios 40, 40B e no Centro de Convenções

Todos os concertos acontecem ao meio-dia e às 19h, no Teatro Caixa Preta, com entrada gratuita e abertos à comunidade. O concerto de encerramento será no Theatro Treze de Maio, no centro de Santa Maria, na sexta (2). “É um Festival da Universidade para a comunidade internacional, um evento que nunca parou e que se destaca”, conclui Clayton.

A programação completa e mais informações podem ser acessadas no site do evento.  

Texto: Milene Eichelberger, estudante de jornalismo e estagiária da Agência de Notícias
Fotos: Gustavo Damascena, estudante de produção editorial e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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