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Casos de Leptospirose devem aumentar no RS devido às enchentes severas

Pesquisador da UFSM alerta que o contato com áreas alagadas, lama e esgoto ampliam as chances de contaminação por leptospirose



A leptospirose é uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo agente causador é uma bactéria do gênero Leptospira, endêmica no Brasil. O número de casos da doença cresce em períodos chuvosos, em especial em situações de enchentes e inundações. A frequência é maior em cidades mais populosas, como capitais e áreas metropolitanas, devido à aglomeração populacional, mas também em qualquer local com condições inadequadas de saneamento básico e alta infestação de roedores. 

Conforme aponta Alexandre Alberto Tonin, professor do Colégio Politécnico da UFSM e pesquisador do tema, “a frequência dos casos de leptospirose aumenta, além da média, após enchentes e alagamentos. Pessoas que tiveram contato com a água ou lama de enchentes e que apresentarem febre associada a dores de cabeça ou a dores musculares podem estar contaminadas e precisam ficar atentas aos sintomas”. 

Como o professor Alexandre destaca, os sintomas iniciais são similares aos de gripe e outras arboviroses (como a dengue), cursando com fortes dores de cabeça e dores pelo corpo (especialmente panturrilhas e região lombar), falta de apetite e náuseas, além de febre de surgimento rápido e que ultrapassa os 38°C. É preciso ficar atento, além dos sintomas comuns, a possibilidade de progressão da doença, momento que surgem sinais considerados de alerta, como dificuldade respiratória e tosse, vermelhidão dos olhos, icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas), surgimento de manchas pelo corpo, manifestações hemorrágicas (sangramentos em nariz, gengivas e pulmões). No caso da observação desses sintomas, o quadro passa a ser considerado grave, devendo-se procurar atendimento médico e hospitalar o mais breve possível.

Para evitar o contágio é preciso evitar ao máximo o contato com água ou lama de enchentes. Pessoas que trabalham na limpeza de lama e entulhos devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

Com informações da Assessoria de Comunicação do Colégio Politécnico

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