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“A informação precisa estar online porque a desinformação já está”: Agência de Notícias entrevista a bióloga Mari Krüger

Palestra de abertura da Recepção Institucional da UFSM reuniu calouros, veteranos e servidores da Instituição para acompanhar Mari Krüger



Mari apoiou a campanha UFSM sem assédio durante sua passagem pela Universidade

Como o corpo reage à ressaca? As vacinas fazem mal para a saúde? Soroterapia funciona? Essas são só algumas das perguntas respondidas pela bióloga Mari Krüger em seus vídeos que viralizam nas redes sociais. A gaúcha de 34 anos é bióloga, DJ e atriz e reuniu uma multidão no Centro de Convenções da Universidade Federal de Santa Maria, onde apresentou a fala “Edutenimento: educação e entretenimento na era das redes sociais”, que fez parte da programação da Recepção Institucional. 

Mari se graduou em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 2013, e iniciou um mestrado em Ecologia logo depois, mas foi a carreira de DJ, iniciada em 2012, que lhe garantiu estabilidade financeira. Em 2020, com a pandemia e o cancelamento dos contratos, Mari iniciou a produção de vídeos para as redes sociais falando sobre temas relacionados à saúde, sempre conferindo criatividade e bom humor aos seus conteúdos. 

Hoje, a bióloga soma mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, e trabalha com a “influência responsável”, com foco em disseminar informações confiáveis e ser um contraponto à desinformação presente nas redes. Na segunda-feira, dia 11, ela concedeu uma entrevista à Agência de Notícias. 

Agência de Notícias: Quando você começou a gravar os vídeos, na época da pandemia, você imaginava estar palestrando em uma universidade, como hoje?

Mari Krüger: Não, de jeito nenhum! Eu até tuitei ontem sobre isso. Quando o carro da UFSM foi me buscar e eu vi a placa, eu fiquei “meu Deus o que está acontecendo com a minha vida?!”. Foi uma grande surpresa, até porque eu sempre falo para as pessoas que eu comecei a fazer os vídeos mais por um hobby e para me entreter do que como um projeto de vida. Na época eu estava achando que assim que as coisas voltassem, eu ia poder voltar a tocar e voltar para a minha profissão. Então nunca foi planejado como uma carreira, “agora vou ser criadora de conteúdo, agora vou ser influenciadora”, eu nem sabia que esses termos existiam, eu só fui fazendo.

Agência de Notícias: Foi na pandemia que tudo aconteceu, que você teve que deixar de ser DJ, que tivemos que ficar em casa… E é nesse mesmo período que tivemos aquele boom de desinformação e de notícias falsas. Em que momento você percebeu que falar sobre determinados temas era necessário?

Mari Krüger: Quando eu comecei a fazer os vídeos, os primeiros nem foram sobre saúde ou relacionados à pandemia. Eu comecei a fazer vídeos sobre curiosidades de Biologia, porque  vi uns vídeos parecidos com isso no Tik Tok, de pessoas fazendo as partes do corpo, com personagens como estômago, fígado e coisas assim. Eu lembrava de algumas coisas da faculdade e comecei a fazer também e, no momento em que as pessoas perceberam que eu era uma bióloga e que eu sabia do que estava falando, começaram a surgir dúvidas. Costumo dizer que naquele momento a ciência estava em alta. Todo mundo queria conversar com cientistas e saber o que eles tinham a dizer.  Foi aí que eu comecei a criar conteúdos sobre o assunto, tratamento precoce, vacinas, doença… 

Foi em um desses momentos, inclusive, que eu percebi que o que fazia era diferente da influência digital tradicional. Muito da minha dúvida de como eu ia seguir nessa carreira era porque todos os influenciadores que eu via faziam coisas que eu não faria, como divulgar determinado produto que não funciona realmente. Então eu comecei a pensar como eu ia me tornar blogueira se eu não sou desse jeito, e eu percebi que iria trilhar um caminho diferente, que é o caminho da influência responsável, onde eu ia falar o que precisava ser falado e eu ia trabalhar com marcas e produtos que tinham a ver comigo, que fazem sentido e que ajudam as pessoas de alguma forma. Eu notei que talvez estivesse na contramão do que a gente imaginava como influência digital, como blogueira, como criação de conteúdo. 

Agência de Notícias: É muito bacana quando você fala dessa influência responsável. Quando a gente olha para a internet, para o Instagram e o Tik Tok,  encontramos diversos perfis que estão ali prometendo coisas milagrosas, coisas que não funcionam e que não são comprovadas cientificamente. Você vem e se coloca como uma oposição a isso?

Mari Krüger: Exato. Uma das coisas que mais me deixou em dúvida quando eu comecei a criar conteúdo era se eu conseguiria trabalhar com isso de fato, se eu ia conseguir ganhar dinheiro, porque eu estava fazendo os vídeos como um hobby, mas em algum momento começou a se tornar uma demanda de trabalho, de estudar, criar um roteiro, captar, editar. E algumas marcas já começaram a entrar em contato comigo perguntando “Ah, como é que faz para você fazer um vídeo pra gente?” Aí eu dei um passo para trás e pensei para onde eu estava indo. “Será que eu tô me tornando uma blogueira? Será que vou ser criadora de conteúdo? Será que eu vou parar de fazer isso assim que as festas voltarem?”, e eu comecei a pensar que teria que fazer aquilo de uma forma que fizesse sentido para mim, porque antes de ser uma influenciadora digital ou uma criadora de conteúdo, eu sou uma cientista, uma bióloga. Eu nunca tive medo de ser cancelada, medo das pessoas não gostarem de algo que eu faço, o importante era que eu estivesse seguindo os meus princípios e fazendo uma coisa que fizesse sentido para mim. Eu jamais faria alguma coisa que não me desse propósito para acordar e trabalhar todos os dias. 

Agência de Notícias: Nos vídeos fica perceptível a tua personalidade, é a Mari que está ali, com seu humor e personalidade. Os teus vídeos são pensados para serem assim?

Mari Krüger: Eu via os vídeos da galera fazendo personagens de dentro do corpo e pensei que eu poderia fazer aquilo do meu jeito e também trazer um pouco de ciência, porque o que eu via nesses vídeos de humor era muito achismo. “Ah, eu acho que o estômago funciona desse jeito”. Aí eu pensei em trazer como eu sei que as coisas funcionam, porque eu sei que muitas vezes o óbvio para mim não é óbvio para todo mundo. Eu pensei em explicar para as pessoas o que eu acredito que elas vão achar interessante e daí coloquei a minha cara. 

Eu sou atriz desde que tenho dezoito anos, então juntei a atuação como meu conhecimento de biologia e criei uma coisa nova. Não vou dizer que eu fui a pioneira em fazer vídeos de humor sobre ciência, mas os vídeos curtos sobre humor começaram a surgir nesse ano. O reels surgiu em 2020, foi o boom do Tik Tok, então, com certeza, eu sou da primeira leva de pessoas que fez isso. Assim eu acabei criando um nicho meu, onde eu trouxe a minha formação de atriz e minha formação de bióloga para conseguir fazer esses conteúdos diferentes do que eu vinha consumindo.

Agência de Notícias: Como é o teu processo criativo para pensar os personagens, o ambiente, o cenário, posicionamento, figurino?

Mari Krüger: Eu costumo dizer para as pessoas que é um processo zero linear. Um dos meus grandes privilégios de trabalhar com isso é poder parar o que eu tô fazendo e fazer alguma coisa completamente aleatória para depois voltar para aquilo. A criatividade não vem na hora que a gente quer, é impossível a gente marcar uma hora para ter ideia de um roteiro. “Daqui umas 10 horas eu vou sentar e vou escrever um roteiro”, não dá. Claro que algumas estratégias ajudam, como ter um “baú de ideias”, que são referências que eu vou guardando, conteúdos que gosto na internet, tanto em formato quanto em conteúdo. Mas eu sou uma grande defensora do ócio criativo. Às vezes, tudo que a gente precisa é se desconectar do que a gente está fazendo para a ideia vir, seja ver um filme, uma série, fazer uma atividade física ou não fazer nada. Parece que uma pessoa criativa não está fazendo nada mas ela tá fazendo sim, é trabalho. 

Agência de Notícias: Para uma DJ, os horários também são complicados. Não tem muita coisa linear, né?

Mari Krüger: Eu sou o clássico “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Eu vivo dizendo para as pessoas que o sono é importante e eu cheguei aqui em Santa Maria virada, porque eu toquei em uma festa e fui direto para o aeroporto. Mas de vez em quando tá tudo certo, isso não é um um hábito na minha vida. 

Desde que a vacina chegou e eu pude voltar a tocar, a carreira de DJ acabou ficando em um segundo plano porque senão eu ia enlouquecer. Antigamente, quando eu era só DJ, eu fazia quatro festas por noite de quinta até domingo, hoje em dia eu reduzi bastante esse volume para poder descansar. Para mim, descanso é realmente muito importante na vida de todo mundo, principalmente no trabalho de quem precisa pensar, ter ideias e ser criativo. Então eu reduzi bastante esse volume e eu tento, no resto dos dias em que eu não estou  tocando, ter uns horários mais saudáveis de sono, para conseguir manter minha saúde no mínimo. (risos) 

Agência de Notícias: Em um episódio do Donos da Razão, o podcast da Foquinha e do André, que você participou, a Foquinha fala que ela e os amigos têm uma frase que é “o que a Mari pensaria disso e isso?” e é engraçado, porque com os meus amigos a gente também tem. Falamos “isso renderia um vídeo para Mari”. Como lidar com um grande público te acompanhando, opinando nos seus vídeos, às vezes de forma positiva, às vezes de forma negativa, pedindo coisas, tirando dúvidas?

Mari Krüger: É uma linha muito tênue entre eu adorar o fato das pessoas aprenderem comigo e quererem saber o que eu acho daquilo, mas também sempre um grande medo de decepcionar as pessoas com alguma coisa que eu não vou saber responder ou que eu não faço do jeito que elas imaginavam ou com uma verdade que elas não queriam ouvir. Então a minha relação com os meus seguidores é sempre um “Ah, me decepcionou, eu não estava esperando isso”, “mas gente, é a verdade”. As pessoas são muito apegadas nas suas verdades, nos seus “terraplanismos”, como eu costumo dizer. 

Isso é muito delicado, porque eu não gosto da ideia de ser um guru, de ser detentora de toda a verdade. Uma porque eu erro, assim como todo mundo, principalmente nessas coisas que eu faço na minha vida, esse clássico que eu falei “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Eu gosto muito de deixar claro para as pessoas que eu estou ali dividindo com elas o que eu aprendo, como se nós fossemos todos os grandes colegas, mas que eu sou uma pessoa real, que eu sou uma pessoa pé no chão, igual todo mundo, que faz festa, que às vezes vira a noite, que gosta de beber, que às vezes pula uma refeição, que gosta de comer porcaria. 

Eu lembro que teve um momento muito chave na minha carreira onde eu vi que estava me tornando essa pessoa que todo mundo enxergava como uma grande detentora de sabedoria, que não fazia nada de errado, uma “fada sensata” e que aquilo me afastava das pessoas. E eu queria conseguir me conectar mais com elas e responder mais “não sei, vou ter que pesquisar” ou “sei que as coisas são assim, mas eu faço diferente porque não se encaixa na minha vida” e tá tudo certo. Eu até fiz uma tatuagem nessa época que diz “don’t follow me I’m lost too”, que é “não me siga, eu também tô perdida”. Estamos todos nos entendendo e aprendendo junto e eu acho que isso talvez seja um dos meus grandes diferenciais para as  pessoas se identificarem: não sou perfeita, sou parecida com elas.

Agência de Notícias: Essa realidade, mostrar que você é uma pessoa real, te aproxima do público. Acho isso muito importante, principalmente quanto você está conversando com um público jovem, que muitas vezes se informa pelo Tik Tok, pelo Instagram e pelas redes sociais. Qual a importância de estar nesses lugares para falar com esse público?

Mari Krüger: Tem uma parte de todas as palestras que eu dou que eu falo isso: a geração Z, hoje em dia, não procura mais nos buscadores que a gente aprendeu a usar, como o Google. Na minha época, tinha o ‘Cadê’, outros sites mais antigos, e hoje a ferramenta principal de busca deles é o Tik Tok. Então, por mais que as pessoas torçam o nariz para o Tik Tok, falando que não vão usar, não vão baixar, ou não vão criar conteúdo para lá, a gente tá perdendo espaço para a galera que tá lá desinformando. Sempre falo: a desinformação já está nas redes sociais, e bombando, porque é muito fácil criar um vídeo com desinformação, é só gravar com o que vem da nossa cabeça sem precisar nem estudar para aquilo. É muito importante que as pessoas que possam estar nas redes sociais passando informação estejam lá. Claro que não é obrigatório, eu não acho que todo profissional tem que ter uma conta em rede social, todo nutricionista, todo médico, todo engenheiro, mas eu sou uma grande entusiasta da criação de conteúdo baseado em ciência, em estudo, com responsabilidade, para que as pessoas que vão fazer essa busca também encontrem esse tipo de informação. 

Agência de Notícias: E com uma linguagem acessível, que as pessoas entendam. Acho que isso é extremamente importante. Nessa era da desinformação, você faz vídeos que as pessoas conseguem entender.

Mari Krüger: Eu até falo em algumas entrevistas que eu dei, o quanto o público gosta muito do meu conteúdo, mas a galera que é especialista em alguma coisa, um cientista, acaba não gostando tanto, por achar que eu peco por ser simplista demais. Mas eu não me importo de dizer que o meu conteúdo é, de fato, simples ou até mesmo raso. Porque o meu foco não são as pessoas que estão fazendo um mestrado, um doutorado, que já tem a graduação. Meu foco é a pessoa que não sabe o básico, que mal teve a condição de acabar o Ensino Médio, que tem muitas dúvidas, que às vezes não sabe o que, para nós, é óbvio. O meu foco é grande parte da população e é por isso que eu preciso usar uma linguagem que eles possam entender. Eu sempre falo do exemplo do “xixi caro”. Esse foi um jeito que a grande maioria das pessoas conseguiu entender que se eu tomar uma coisa que eu não preciso, vai só sair no meu xixi, e eu tô pagando por um xixi caro, ao invés de falar que o seu corpo não vai metabolizar o suficiente e vai acabar expelindo. Dessa forma as pessoas não iriam entender, falar “xixi caro” é o jeito que as pessoas conseguem entender. 

Agência de Notícias: Você se vê como um exemplo para que outros cientistas, especialistas, pesquisadores ocupem esse espaço de divulgação científica nas redes? Eu notei, também, que você sempre está divulgando outros perfis, de outras pessoas que estão na rede, algumas indicações. É uma forma de estímulo?

Mari Krüger: Exato. Eu tô sempre ajudando outros perfis a terem mais visibilidade, mas principalmente, as pessoas que consomem a criarem uma rede segura de informação. Porque é muito difícil que as pessoas saibam diferenciar o que é uma informação correta e o que não é, mas quando a gente tá ali, dentro de um grupinho de pessoas que a gente sabe que está criando esse conteúdo baseado em ciência com evidência, a gente consegue ter uma noção. 

Eu gosto que as pessoas pensem não só “o que a Mari acha sobre isso”, mas “o que as meninas do Nunca Vi Uma Cientista e todas as outras pessoas que costumam fazer conteúdo pensam sobre isso”. Até porque, grande parte das vezes que eu vou estudar é nesses perfis. Eu vou para dentro deles, para ver o que eles sabem e conseguir transformar isso para minha linguagem. 

E falando na galera que ainda tá pensando no futuro, no mercado de trabalho… Na área da Biologia, por exemplo, ainda rola muito a dúvida do tipo “ai, eu quero fazer Biologia, mas eu não sei se eu vou conseguir trabalhar com isso no futuro”, óbvio que eu não vou dizer para as pessoas se formarem e irem fazer conteúdo, que isso vai mudar a vida delas, que elas vão ganhar muito dinheiro, mas eu acho muito doido pensar que, lá em 2008, quando eu entrei pra faculdade, ninguém nem sonhava que essa profissão poderia existir, né? Não tem como a gente escolher agora o que a gente vai fazer daqui 5 ou 10 anos porque o mercado está sempre mudando, as novas profissões vão surgindo e é muito doido. Se eu tivesse desistido de fazer biologia, porque eu não sabia como ia estar ao mercado de trabalho, eu não estaria aqui hoje. Eu acabei fazendo porque eu gostava, gostava daquele assunto, fazia sentido para mim, e hoje em dia eu trabalho com uma coisa que eu nem imaginava que existia, que é a divulgação científica nas redes sociais.

Mari falou sobre “Edutenimento” para cerca de 1300 pessoas no Centro de Convenções

Agência de Notícias: E hoje você tá prestes a falar para centenas de alunos no auditório daqui a pouco…

Mari Krüger: Exatamente! E acho que essa é uma dúvida que sempre rola, né? “O que você acha das pessoas que querem trabalhar com isso?”. Eu falo que acho incrível, eu acho isso demais. Acho que é um mercado que tá super aquecido, que faz muito sentido. Mas também acho que não deveria ser o conseguir trabalhar na internet ou não que limite o que a gente quer fazer, o que a gente gosta de estudar porque, como eu falei, tudo muda muito rápido e as novas coisas vão aparecendo. Eu sou uma grande apaixonada pela ideia de fazermos o que faz nosso coração bater mais forte. Viver com um propósito, estudar com um propósito, trabalhar com um propósito. O resto a gente vai dando um jeito.

Agência de Notícias: Uma última pergunta, para a Mari DJ, o que é mais difícil, lidar com as pessoas opinando nos seus vídeos ou no seu set?

Mari Krüger: Ai que difícil! (risos) Eu sempre acho, tendo a achar, que as pessoas são boas, de coração, e não estão fazendo nada na maldade. Então quando a pessoa vai em uma festa e pede uma música eu acho que ela não sabe como as coisas funcionam, porque quando eu era cliente eu também não sabia e achava que podia pedir a música para o DJ. Já na internet, eu sinto que as pessoas sobem em cima de um lugar de “eu tenho muita certeza e eu posso falar o que eu quiser, até porque eu tô protegida aqui atrás de uma tela”, e acabam sendo mais corajosas, até maldosas de propósito, porque elas poderiam pensar antes de colocar aquilo para fora. Eu acho que ali, pessoalmente, no set, já rola um pouco de vergonha ou a pessoa faz na inocência sem saber que está errado. Então eu diria que os comentários da internet sempre me deixam pior do que a galera opinando no meu set.

Você pode acompanhar o trabalho da Mari nas redes sociais: 
Instagram: @marikrugerb 
Tik Tok: @marikruger 
X: @marikrugerb 

Entrevista: Milene Eichelberger, estudante de jornalismo e estagiária da Agência de Notícias
Foto: Ana Alicia Flores
Edição: Mariana Henriques, jornalista

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