O pró-reitor de Graduação da UFSM, Jerônimo Tybusch, foi eleito para a presidência nacional do Fórum de Pró-Reitorias de Graduação (Forgrad). A escolha foi realizada durante a 36ª edição do Fórum, realizada nos dias 30 e 31 de outubro em Brasília. Tybusch assumirá a presidência em 1º de janeiro de 2024 para um mandato de dois anos.
Em atuação há mais de 30 anos, o Forgrad trata das políticas e diretrizes básicas voltadas para os cursos de graduação nas Instituições de Educação Superior (IES), e busca contribuir para a formulação e implementação de políticas públicas de educação superior. O Fórum reúne universidades, centros universitários, institutos de educação, ciência e tecnologia, públicas (federais, estaduais e municipais) e privadas (comunitárias, confessionais e particulares). Neste ano, o Forgrad teve como tema a Política de Avaliação e Regulação da Educação Superior.
Atualmente, Tybusch preside o Colégio de Pró-reitores de Graduação (Cograd), com mandato até dezembro de 2023. Diferentemente do Fórum, que abrange todas as instituições de ensino superior, o Cograd reúne apenas as instituições federais, sendo ligado à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Esta é a primeira vez que um professor da UFSM assume tanto o Cograd quanto o Forgrad, além de ser também a primeira ocasião em que um pró-reitor no Brasil assume os dois fóruns. Motivado com o novo desafio, Tybusch comenta a continuidade do trabalho desenvolvido: “No Cograd, com o apoio da Andifes, a gente já desenvolve um contato muito forte com a Secretaria de Educação Superior, com a Secretaria de Educação Básica, no sentido de aprimorar todos os processos, desde o processo de ingresso, o Enem, o Sisu, os processos específicos de ingresso de cada instituição, o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), entre outros”.
O pró-reitor destaca que, para o Ministério da Educação, esses fóruns são uma forte fonte de consulta à base de quem lida realmente com o dia a dia do ensino de graduação no Brasil. “Os contatos vão sendo desenhados por esses fóruns, esses colégios, e, a partir desse desenho, eles nos procuram para ouvir o que a comunidade acadêmica de graduação, esses pró-reitores, têm a dizer sobre o funcionamento do sistema”, explica.
O objetivo, agora, é ampliar a atuação para o Forgrad, visto que muitos temas são de interesse de todas as instituições de ensino superior, como o aprimoramento das licenciaturas, o aprimoramento do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, como será a avaliação a partir de agora, as novas mudanças relacionadas ao Enade e às licenciaturas. “São pautas que nós temos interesse em acompanhar de uma maneira conjunta. Acompanhar e discutir tecnicamente. Com o ministro, com os secretários, com as estruturas do Ministério da Educação, no sentido de poder subsidiá-los com dados e transformar o processo da educação superior, que possa ser sempre definido coletivamente, colaborativamente, consultando a base e evoluindo cada vez mais”.