De 28 a 31 de agosto, ocorreu o 6º Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) da Região Sul (Copene Sul). Esta edição ocorreu na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Os debates e trabalhos apresentados foram em torno dos “Desafios e perspectivas da educação básica ao ensino superior” a partir da Lei N° 10.639/03, que completou 20 anos em 2023. Esta lei tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todos os níveis de ensino.
Neste congresso, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da UFSM participou com uma delegação de 12 pessoas, formada por estudantes, técnica em assuntos educacionais, docente da universidade e representante dos movimentos sociais, que puderam apresentar suas experiências, trabalhos de extensão e pesquisas acadêmicas.
Durante o congresso, os participantes contribuíram nos debates temáticos e mesas-redondas para a discussão de temas que permeiam a pauta antirracista, as relações étnico-raciais nas universidades, escolas, trabalhos e sociedade. Os membros do Neabi da UFSM divulgaram seus projetos de extensão e pesquisas desenvolvidas no grupo, tais como: “Rede Aiyó: tecendo a comunicação não violenta”; “Marias Bonitas entrelaçando moda e fazendo novas histórias”; “As territorialidades da negritude a partir dos espaços periféricos de Santa Maria”; “Encontro indígena e negro brasileiro – 1° toré no terreiro de candomblé em Santa Maria”.
O Copene Sul ocorre a cada dois anos, assim como a fase nacional do congresso, que acontece em 2024 em Belém. Em 2025, ano do próximo Copene Sul, a UFSM será a instituição sede do evento. No discurso de encerramento do congresso, Anderson Luiz Machado dos Santos, um dos coordenadores do Neabi da UFSM e professor na instituição, agradeceu o apoio dos demais Neabs e Neabis que escolheram a UFSM como anfitriã do 7º Copene Sul.